Analise de pesquisa: LINHA DO TEMPO: MOINHO TABAJARA
Por: Salezio.Francisco • 19/10/2017 • 2.471 Palavras (10 Páginas) • 586 Visualizações
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No fator tempo de empresa, o maior percentual predomina na faixa de 1 a 2 anos, totalizando 42% dos funcionários, demonstrando um nível elevado de turnorver, ou seja, rotatividade de pessoal na organização.
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Figura 01: Freqüência da comunicação informal entre os donos e os empregados na empresa
Fonte: Elaboração própria (2015)
Quando questionados sobre a comunicação dos donos da empresa com os funcionários, responderam que “sempre” acontecem conversas informais entre eles no dia a dia, totalizando uma percentagem de 61% das respostas. Sobre esse aspecto, Robbins (2002) afirma que as redes informais fluem em qualquer direção, passando, muitas vezes, por cima dos níveis de autoridade. Entretanto, Rego (1991) adverte que é preciso ter muito cuidado e compreensão com a rede informal, pois é por ela que vazam os sentimentos do público interno.
Levando em conta as informações, um pouco de informalidade não atrapalha no desempenho dos trabalhadores, em alguns casos ajuda a aumentar o nível de confiança entre funcionários e seus chefes, mantendo sempre uma comunicação favorável para todos e adequada na organização.
Considerando os resultados encontrados na aplicação do questionário aos funcionários com relação à entrevista com o gestor que afirmou percorrer diariamente as instalações da empresa para conversar informalmente com os funcionários, foi possível verificar que houve uma coerência nas respostas. Mas ainda assim 18% dos empregados responderam que “às vezes” acontecem as conversas informais entre trabalhadores e chefes.
Em seguida, 58% dos funcionários afirmam que sempre, a empresa promove reuniões festivas para reuni-los. Este tipo de reunião proporciona outro ambiente mais descontraído onde ocorre o encontro de diversos funcionários de setores distintos. Neste momento o empregado pode estabelecer uma ligação diferente com os seus superiores e colegas de setores distintos, gerando uma ruptura de formalidades, voltando ao trabalho até mesmo mais revigorado e com mais disposição. A festa contrapõe o espaço/tempo lúdico ao espaço-tempo trabalho. É o significativo e fundamental feito sociocultural em que se firmam múltiplos aspectos etnopsicossociais (AGUIRRE, 1993).
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Figura 02: Reuniões entre gerente e funcionário para apresentação de objetivos, metas, balanços, resultados da organização.
Fonte: Elaboração própria (2015)
Analisando o gráfico acima é possível perceber que cerca de 36% dos funcionários questionados responderam que sempre há reuniões para a apresentação de metas e resultados da empresa, e outra grande parte 26% responderam às vezes, a empresa demonstra se preocupar em informar aos seus funcionários a respeito do seu desenvolvimento na organização, e metas que desejam ser alcançadas, mantendo assim uma motivação em realizar o seu papel adequadamente na função concedida. Na comparação da visão do superior e de seus funcionários, em resposta o presidente diz que:
Existem reuniões semanais com as equipes e seus supervisores e também reuniões entre a diretoria e seus supervisores. Além disso, existem reuniões trimestrais, semanais e anuais com a diretoria e os sócios administradores. Havendo necessidade em função da dinâmica da indústria e do comercio ocorrem reuniões extraordinárias.
Observa-se que de fato é dada uma importância muito grande a transmissão de informações, objetivos, metas, balanços e resultados da empresa, havendo reuniões freqüentemente tanto para funcionários quanto para colaboradores e sócios. A diretoria do Moinho Tabajara tem como uma de suas prioridades motivar e satisfazer o trabalho de sua equipe, dentro do campo comunicacional e organizacional internos.
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Figura 03: Opinião do funcionário em relação à qualidade da comunicação oral interna da empresa nos últimos dois anos.
Fonte: Elaboração própria (2015)
Observa-se que a comunicação oral da empresa teve uma melhora significativa com 55% das respostas, a melhora pode ter ocorrido pelo fato de haver uma comunicação direta (aberta) envolvendo empregador e funcionários, evitando que os boatos se propaguem dentro da empresa. Outra suposta causa da melhoria na comunicação oral da empresa é o modo com que a informação está sendo passada, ou seja, o humor ou tom de voz do remetente, pois a comunicação pode ser comprometida ou mal interpretada a partir do momento em que ela é passada de modo rude. É importante que se utilize adequadamente as ferramentas de comunicação na área, eliminar as más palavras, o sarcasmo e a falta de respeito que deturpam a mensagem e deixa o próximo em uma situação de difícil resolução. Falar sempre de maneira cortês que respeite os valores e saber ouvir é um importante passo para que haja uma boa comunicação. De acordo com Keith Davis, (apud STONE & FREEMAN 1999, p.398), a rede de boatos “flui pelos bebedouros, pelos corredores, pelos refeitórios e em qualquer ocasião em que as pessoas se encontrem em grupos”.
Segundo os funcionários a comunicação melhorou, entretanto em relação com a entrevista realizada com o dono da empresa, foi observado que existe dificuldade na compreensão dos funcionários e no comprometimento dos mesmos, assim gerando uma barreira entre as informações. Desta forma podemos concluir que mesmo com a dificuldade na comunicação interna houve uma melhora significativa.
Observa-se que a empresa tem um diretor aberto e acessível que ouve seus colaboradores, independente de seu julgamento. Com isso, tem recebido como resposta a satisfação, lealdade e comprometimento de todos os empregados buscando as melhores práticas, soluções e resultados. Isso foi demonstrado pela maioria dos funcionários onde 89% responderam que sempre seu chefe é aberto a receber críticas e sugestões dos funcionários.
Considerando a entrevista com o presidente onde em resposta afirmou ser:
Totalmente aberto, inclusive as reuniões também servem para ouvir os funcionários entre outras coisas.
Foi possível perceber que o mesmo tem bastante disponibilidade para levar em consideração toda e qualquer depoimento vindo dos funcionários. Com isso, observa-se de fato existir nas premissas de gestão
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