A influência do CPFR Na Minimização de Ruptura no Fornecimento de Peças no Setor de Ferramentaria
Por: Ednelso245 • 4/3/2018 • 2.535 Palavras (11 Páginas) • 313 Visualizações
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2.1.1 Delimitação da pesquisa
Na atividade industrial de Ferramentaria, mais especificamente no setor de Moldes, matrizes, Dispositivos e Ferramentas, pois ele representa uma importante fonte de recursos à serem utilizado nos mais diferentes processos dentro das indústrias. As ferramentas de Usinagem especialmente as de metal duro, são responsáveis pela velocidade e produtividade, e por isso elas têm uma participação significativa para que os processos de produção tenham sucesso.
O estudo será conduzido por meio de uma pesquisa teórica a respeito do CPFR, de gestão colaborativa na CS e de gestão da demanda, na intenção de fundamentar proposições a respeito destes fatores. Numa segunda etapa, utiliza-se de um estudo de caso para conduzir uma análise em campo desses fatores.
Um planejamento estratégico criterioso faz-se necessário para prever o estoque desses equipamentos. Este procedimento não deve ser tratado como uma simples atividade auxiliar, tampouco feita as pressas com o único objetivo de corrigir falhas no estoque mas, deve ser definida uma politica de qualidade para que haja o impedimento de deficiências inesperadas no suprimento destes equipamentos. Esta mudança somente poderá tornar-se possível através de um planejamento estratégico muito bem elaborado baseados em colaboração e total integração com os fornecedores, para que enfim, haja a garantia do sucesso do trabalho executado, de acordo com métodos e procedimentos adequados no tempo exato.
2.2 Referencial Teórico
2.2.1 O CPFR (Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment)
O CPFR (Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment) teve início a partir da necessidade de atenção que as organizações tinham de inovar referente ao mercado.É um modelo de aperfeiçoamento focado na melhoria contínua dos processos e previsões .Foi introduzido ao mercado pela rede varejista Walt-Mart e a rede farmacêutica Warner-Lambert em 1995 nos Estados Unidos, estabelecido por um grupo de voluntários americanos em 1998.
O CPFR torna-se capaz de gerar resultados nas grandes, médias e pequenas empresas, com particular destaque ao nível do planejamento e da reposição de mercadorias (Andraski, 2002, p. 3)
O modelo vem dando prioridade ao planejamento de processos conjunto, planejamento esse que depende da troca de informações entre cliente e fornecedor, fortalecendo a melhoria dos resultados, os lucros através de previsões mais eficientes de demanda e distribuição e as relações na cadeia de abastecimento.
O modelo colaborativo fornecedor/cliente vem encontrado apoio em um movimento com grande adesão nos EUA, e através da análise de alguns resultados pode-se afirmar que as organizações europeias passam também a absorvê-las. O CPFR não tem apenas a intenção de tornar-se uma forma mais simplificada de EDI através da internet, ou de ser um processo simples de trocas entre fornecedores e clientes. Ele é capaz de reunir em um mesmo grupo, empresas dos setores industriais e comerciais, com isto, tem a pretensão de revolucionar a forma de se fazer negócios e alcançar uma posição de referência, superando assim em valorização o EDI e o ERP. Um dos desafios do CPFR, além de alinhar a concorrência entre empresas nas cadeias de abastecimento, é o de através das novas tecnologias e num ambiente web; projetar este alinhamento através de redes (Carvalho et al., 2000, p. 144).
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Fonte: VICS, 2004.
Figura 1
O CPFR Surgiu como um complemento a todas as ferramentas de gestão já criadas até então visando uma resposta rápida ao cliente e melhor desenvolvimento colaborativo.Entre essas ferramentas estão : QRM, JIT, CRP (Continuous Replenishment Program) e o ECR (Efficient Consumer Response).
Christopher (1998) lembra que os negócios estão cada vez mais se tornando sem fronteiras (boundary-less). O que significa dizer que estão caindo as barreiras funcionais internas, fazendo com que os processos sejam centralizados num processo de gestão horizontal, diminuindo a separação existente entre fornecedores, produtores e clientes. E é neste contexto que a colaboração na cadeia de suprimentos ocorre quando duas ou mais empresas dividem a responsabilidade na troca de informações sobre o planejamento, execução e medição de desempenho (PIRES, 2004).
O relatório sobre vulnerabilidade na cadeia de suprimentos da Cranfield School of Business (2002) divide os riscos em dois grupos: riscos internos e externos a cadeia de suprimentos
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Figura 2
Fonte: Enegep 2007 Riscos da Cadeia de Suprimentos
Com tantas parcerias sendo firmadas para aumentar a competitividade no mercado alguns imprevistos podem surgir provocando interrupções no processo da cadeia de suprimentos. Essas interrupções indesejadas significam aumento nos gastos ,atraso nas entregas, afetar a produção e distribuição e a credibilidade dos investidores. Com isso deve-se saber os riscos do sistema de gestão para que as rupturas sejam minimizadas ao máximo.
As organizações como forma de prevenir-se incluir uma política de gerenciamento de risco, com análise dos possíveis acontecimentos que podem vir a ocorrer, suas causas e consequências.
2.2.2 A Implantação do CPFR
As empresas que aderiram o novo sistema de gestão tiveram inicialmente que seguir alguns passos para implantação, como:
1.Acordo inicial de parceria
- Estabelecimento de objetivos que reduzam os estoques e desperdícios em geral.
- A disponibilidade de recursos de hardware ,software e medidores de desempenho.
Perspectiva de confiabilidade e confidencialidade para que possam partilhar suas informações afim de melhorar os resultados internos de ambas as empresas.
2. Plano de negócios conjunto
- Ambas as organizações definirem seus papeis, estratégias individuais e objetivos
3. Previsão de vendas
- As empresas podem ter suas previsões de vendas individualmente a principio.
- Os retalhistas serão os que farão as
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