A Mudança Organizacional: Evolução do Pensamento Administrativo

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Processo de Mudança

Kurt Lewin retrata o processo de mudança em três etapas, que buscam atingir a mudança de atitude e de comportamento:

- Descongelamento do padrão atual de comportamento: É a etapa inicial, onde velhas ideias e práticas são alteradas e muitas das vezes abandonadas, por novas ideias;

- Mudança: É a etapa onde as novas ideias são aprendidas e colocadas em prática;

- Recongelamento: É a integração no processo dos novos aprendizados, técnicas e normas a serem utilizados.

Para Lewin está claro que em toda organização, existe uma balança de forças positivas que apoiam e dá suporte as mudanças, e de outras forças negativas, que são contra e tem certa resistência às mudanças, essas situações são denominadas campo de forças, que atuam em vários sentidos. Quando as forças positivas são maiores do que as forças negativas, a tentativa de mudança é bem sucedida e a mudança ocorre de fato. Já quando as forças negativas são maiores do que as forças positivas, a tentativa de mudança não obtém sucesso e a mudança não ocorre.

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A gestão da mudança integra a aplicação de vários conhecimentos, técnicas e instrumentos de um modo mais eficaz e eficiente, para o sucesso de um projeto ou iniciativa de mudança.

Mudar uma organização é um processo de alterações necessárias para aumentar a sua eficácia organizacional, ou seja, o nível em que a organização consegue atingir os seus objetivos.

Peter Drucker dá o nome de “era de descontinuidade” para representar um mundo onde a mudança não se faz simplesmente por etapas sucessivas e lógicas, como nos processos de continuidade, mas por inflexões rápidas e bruscas e que nada têm a ver com o presente ou com o passado. Essa descontinuidade provoca uma ruptura total com o passado e torna difícil qualquer previsão a respeito do futuro.

Organizações bem sucedidas estão em constante mudança. O sucesso das organizações dependerá da capacidade de captar a realidade externa, investigar mudanças, identificar as oportunidades ao seu redor, facilitando assim às respostas dadas aos desenvolvimentos relevantes da era atual, como as necessidades dos clientes, os avanços tecnológicos, mudanças sociais e culturais, etc. Bem como identificar ameaças e dificuldades para neutralizá-las.

No processo de mudança, é necessário que uma organização:

- Conheça a posição que se encontra e a nova posição para qual pretende se deslocar.

- Faça adaptações dos mesmos elementos dentro de uma organização sem alterar seu papel ou qualidade essencial.

- Faça uso de novas estratégias, mude eventualmente sua missão, prioridades programáticas e uso de recursos, incluindo novas tecnologias.

- Se modifique, transforme, torne-se diferente do que era no que diz respeito à própria cultura da organização ou sua estrutura.

Mudanças Organizacionais

A vida das pessoas e das organizações é regrada e delimitada por determinados paradigmas. O que seriam esses paradigmas? Um conjunto de regras que definem fronteiras entre o que é certo e errado, entre o verdadeiro e o que é falso, entre o que se deve fazer e não se deve fazer. Funciona como um modelo padrão que se define o comportamento das pessoas. Cada pessoa constrói o conhecimento por si mesmo, organizando o que interpreta da experiência, e que ao interpretá-la, dá-lhe a forma de um mundo estruturado.

Às organizações desenvolvem paradigmas através das pessoas que nelas trabalham, não são as empresas em si que possuem paradigmas, mas as pessoas que nelas tomam as decisões principais e mantêm o poder. A mudança na cultura organizacional e quase sempre uma mudança de paradigmas. Quando elas ocorrem dentro de uma organização acontecem diversas alterações nas tomadas decisões de ambiente de cada função organizacional, o que antes era a base para o bom desempenho, deixa de sê-lo.

As mudanças nas organizações podem ser restritas e específicas (envolvendo apenas alguns setores), ou podem ser amplas e genéricas (envolvendo toda a organização). Podem ocorrer lentamente (sendo utilizada como uma forma de melhoria contínua), ou de forma rápida e radical (caminho utilizado pela reengenharia), isso vai depender da necessidade, urgência ou viabilidade da mudança, devido a atual situação a que se encontra a organização.

É a sensibilidade dos administradores em perceber a necessidade da mudança, que determinará sua urgência e qual a velocidade a que ela deve ser aplicada.

Agentes da Mudança

São responsáveis ou envolvidos no processo de mudança: As empresas, seus gestores, seus colaboradores e a sociedade. As mudanças no interior das organizações necessitam de um incentivador, que são as pessoas que estimulam e assumem a responsabilidade pela administração do processo de mudança, são os chamados agentes de mudança. Eles são os responsáveis por iniciar a mudança e fazer com que ela aconteça.

Atualmente as organizações necessitam de líderes transformacionais que consigam reinventar os processos, e fazer com que os colaboradores aderem às inovações.

Os agentes de mudança precisam dar assistência aos colaboradores e grupos de uma organização, para que os mesmos obtenham maior eficácia em seu trabalho conjunto, focando nas mudanças comportamentais, por meio de processos de comunicação, tomada de decisões e solução de problemas. É fundamental o acompanhamento dos gestores em cada processo de mudança.

As influências da sociedade dentro da gestão de mudança são muito importantes, pois se encontram em constante transformação. Elas estão voltadas para as mudanças de hábitos, costumes, preferências, e transformações culturais, esses aspectos facilitam e ajudam os administradores a identificar a mudança necessária a ser adotada em relação às novas exigências do mercado, e necessidades de seus clientes, no que diz respeito às inovações de produtos, qualidade, demanda de mercado e atendimento. Expandindo assim, novos horizontes, os fazendo pensar mundialmente e agir localmente.

Mudando as organizações a partir das mudanças individuais

Quando falamos em mudança os aspectos