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A Liderança como Processo Social

Por:   •  9/1/2018  •  3.050 Palavras (13 Páginas)  •  410 Visualizações

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1.4 Qual recompensa é mais eficaz?

Em muitos casos, as pessoas oferecem sua contribuição a atividades e projetos sem esperar qualquer espécie de recompensa material. A filantropia pode ser usada como exemplo de dedicação por mera satisfação, sem nenhum interesse material o individuo dedica muitas vezes uma vida inteira para determinado projeto social. Em outros casos nem as recompensas morais e psicológicas nem o reconhecimento são suficientemente motivadoras, se faz necessário algum tipo de recompensa material. As duas espécies de recompensas são importantes para a maioria das pessoas. Em certas circunstâncias, a recompensa psicológica pode ser mais eficaz; em outras a recompensa material funciona melhor. Os dois tipos de recompensas funcionam porque produzem efeitos sobre diferentes dimensões da motivação da equipe, sendo que todo gerente deve ser capaz de equilibrar as duas formas de recompensa.

1.5 Tarefa ou missão

O que liga o líder aos seguidores é uma tarefa ou missão, sem esse componente, não há liderança, apenas influência ou popularidade.

As pessoas que pretendem ser líderes devem se perguntar:

- Para onde quero levar esta empresa (ou grupo, exército, cidade ou nação)? Como realizo meu plano de sair do aqui e agora para o até lá e depois?

Apenas com uma missão, tarefa ou objetivo o líder potencial torna-se um líder de verdade. A missão deve estar sintonizada com as motivações. Há dois tipos de missão que correspondem aos dois tipos de seguidores citados:

- Lideres que desejam desenvolver um desafio aos liderados fiéis devem enfatizar o conteúdo moral, apelando ao senso de responsabilidade, valores, desejos, aptidões e habilidades dos liderados. A recompensa não é nada mais que do que a realização da missão. A obediência dos seguidores se baseia na fé na pessoa do líder ou no que ele representa, sem expectativa de recompensa ou receio de punição. O líder que usa o desafio como base de sua relação com os seguidores chama-se transformador ou carismático.

- Ao se trabalhar com os liderados da categoria mercenários, o líder deve estabelecer metas e oferecer incentivos, contribuições ou recompensas como troca por sua realização. A obediência é conseguida por meio da expectativa ou oferecimento de vantagens pessoais, e não pela força ou comprometimento. O líder que promete recompensas (psicológica ou material) em troca de obediência chama-se líder transacional.

1.6 Conjuntura

A conjuntura é representada contexto organizacional e social onde se desenvolve o processo de liderança. O comportamental tanto do líder quanto dos liderados é influenciado pelo meio em que vivem, definindo o modelo de liderança que será aplicado. Os princípios aplicados na liderança de uma organização militar são extremamente diferentes ao comparar-se com um grupo de estudos escolar por exemplo.

As diferentes épocas e culturas definiram no decorrer da história as diferentes relações existentes entre lideres e liderados.

Normalmente, não se percebe a cultura na qual se vive, a não ser quando há uma mudança no contexto existente. Quando se pretende desempenhar com sucesso a liderança, é necessário ter um amplo conhecimento dos elementos da liderança, e em especial seus aspectos culturais e sociais.

2.0 Estilos de Liderança

Todos os estilos de liderança podem ser válidos e eficazes dependendo da situação. O estilo que serve para um grupo de funcionários maduros e experientes, que conhecem perfeitamente seu trabalho, é totalmente inadequado para um grupo de funcionários recentemente contratados. Em essência, a escolha do estilo de liderança a ser aplicado, depende da maneira como o líder se relaciona com seus liderados.

Segundo Chiavenato, os três estilos básicos de liderança são: a autocrática, a liberal e a democrática.

Os estilos de liderança podem ser descritos de maneira distinta, conforme as características de cada líder e suas orientações. Um Líder autocrático:

- Decide e fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo.

- Determina providências para a execução das tarefas, uma por vez, na medida em que são necessárias e de modo imprevisível para o grupo.

- Define qual a tarefa que cada um deverá executar e qual seu companheiro de trabalho.

- É pessoal e dominador nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada um.

Um líder liberal:

- Prioriza a liberdade para tomada de decisões grupais, ou individuais, com mínima participação.

- Participa de forma limitada em debates, apresenta apenas alternativas ao grupo, esclarecendo que pode fornecer informações desde que solicitado.

- Deixa a divisão das tarefas como a escolha dos colegas por conta do grupo.

- Não faz nenhuma tentativa de avaliar ou regular o curso das coisas. Faz apenas comentários quando perguntado.

Um líder democrático:

- Debate e decide as diretrizes com o grupo.

- Permite que o grupo esboce providências e técnicas para atingir o alvo. As tarefas ganham novos contornos com os debates.

- Deixa a divisão das tarefas, e a escolha dos colegas a critério do grupo.

- Procura ser um membro normal do grupo. É objetivo e estimula com fatos, elogios ou críticas.

Na prática o líder pode utilizar os estilos de liderança de acordo com a situação, com as pessoas e com a tarefa a ser executada. A principal problemática da liderança é saber quando aplicar, qual estilo, com quem e dentro de que circunstâncias e tarefas a serem desenvolvidas.

2.1 Liderança orientada para a tarefa

Liderança orientada para a tarefa trata-se de um estilo de liderança preocupado estritamente com a execução da tarefa seus resultados, de acordo com os métodos preestabelecidos e com os recursos disponíveis. O líder orientado pelas tarefas:

- Planeja e define como

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