A Filosofia
Por: Berenise Osco • 8/5/2018 • Trabalho acadêmico • 2.319 Palavras (10 Páginas) • 326 Visualizações
Questões:
1ª De acordo com os comentaristas que aparecem ao longo do documentário e que criticam as decisões tomadas pelos gestores da Enron, qual teria sido a regra ético-moral do mundo dos negócios que eles romperam?
Na questão ético moral penso que o que realmente faltou foi a verdade, honestidade, a integralidade, confiança, e a empatia.
Mas também houve muito orgulho, arrogância e ganância.
Os responsáveis das empesas somente focaram na questão ganancia sem se importar nas questões éticas que tinhas a zelar. Tiveram muita ambição e pouca preocupação nas pessoas.
Trecho do filme “Ken Lay sempre se considerou um baluarte da moral “ no entanto, esta parte era somente falácias, pois, verdadeiramente nunca a praticou.
Na parte final do documentário senti muita raiva por me colocar no lugar das pessoas que tinham perdido as suas aposentadorias ou ainda o pouquinhos que conseguiram juntar ao longo dos anos de trabalho. Mexeu muito com meu senso moral e a minha consciência moral por saber de toda a maldade cometida por estas pessoas.
2. Em seu Relatório Anual de 1998, a Enron declara como sendo Valores Institucionais os seguintes:
COMUNICAÇÃO. Nós temos a obrigação de comunicar. Aqui, nós dedicamos tempo para falar um com o outro e ouvir. Acreditamos que a informação é destinada a mover e que a mesma move pessoas.
EXCELÊNCIA. Nós nos satisfazemos com nada menos do que o melhor em tudo o que fazemos. Nós continuaremos a elevar o padrão para todos. A grande diversão para todos nós aqui é descobrir o quão bom nós podemos realmente ser
RESPEITO. Nós tratamos os outros como nós gostaríamos de ser tratados. Nós não toleramos tratamento abusivo ou desrespeitoso. Crueldade, frieza e arrogância não nos pertence.
INTEGRIDADE. Trabalhamos com clientes e prospectamos de forma aberta, honesta e sinceramente. Quando dizemos que vamos fazer alguma coisa, vamos fazê-la; quando dizemos que não podemos ou não faremos alguma coisa, então não vamos fazê-la.
Pergunta: em sua opinião, esses valores foram realmente infringidos pela Enron? Justifique.
Com certeza todos estes valores foram feridos. Eles se preocupavam em fazer o bem para eles mesmos, como disse acima, o que mais importava era com o quanto eles podiam lucrar. Eles tinham desprezo por quaisquer princípios exceto o de Ganhar dinheiro.
Nunca se preocuparam em se comunicar clara e verdadeiramente, nem mesmo os seus grandes Tradrs. A maioria destes não sabia a real posição da empresa, eram claramente enganados e consequentemente subordinados para que eles acreditassem que a empresa realmente estava lucrando e muito.
Os agentes da Enron realmente faziam as coisas por EXCELÊNCIA, mentiam, manipulavam e sabiam esconder muito bem o rombo. Mediante uma “maquiagem” contábil a Enron realmente manipulou os balanços escondendo 25 bilhões de dólares em prejuízos, tendo os lucros inflados falsamente.
Não existiu respeito com eles mesmos muito menos com os outros. Vários acionistas e funcionários perderam tudo que investiram na empresa por acreditarem que esta seria uma empresa séria e confiável e ainda ficaram desempregados
Agiram friamente em nome do dinheiro e da ganância. Foram extremante cruéis, arrogantes e outras coisas que não cabe dizer.
Falar que a integridade faz parte de um dos valores é ofensivo, já que eles agiam de forma não integra sendo desonestos e falsos o tempo todo. Fico muito revoltada ao falar deste valor que eles feriram sem sentir nenhum remorso ou culpa.
Fizeram tanto mal as pessoas que é difícil não expor o meu lado ético, já que me coloco no lugar de cada pessoa enganada e isso me faz sentir raiva destas pessoas.
3. No texto abaixo, Cyrino (2002) procura traçar 05 (cinco) lições que podem ser retiradas do escândalo corporativo causado pela empresa ENRON. Que argumentos você encontra nos textos indicados para leitura (Chauí e Vazquez) que lhe permitam corroborar ou não com as lições extraídas por Cyrino?
O QUE RESTOU DOS DESTROÇOS DA ENRON Álvaro Cyrino (Revista Exame, 10/05/2002) O caso da Enron ficará registrado como um dos mais controvertidos fracassos empresariais da história. Partindo do pressuposto de que os dirigentes da empresa não tinham a intenção de levá-la à bancarrota, que lições podemos tirar do episódio?
LIÇÃO 1 - A razão da existência de uma empresa é o cliente, não o modelo de negócios.
À medida que passava de uma empresa de bens tangíveis para uma negociante de derivativos, a Enron foi se distanciando do seu negócio principal, impulsionada pelos embalos da Nova Economia. O resultado foi um afastamento da sua base de clientes e um foco quase exclusivo no acionista e nos mercados financeiros, mais interessados na perspectiva de rentabilidade no curto prazo. Os executivos da Enron foram seduzidos por um modelo de negócios sofisticado, baseado em produtos e serviços ininteligíveis, como derivativos de clima e largura de banda na internet. O mercado se afastou do que não compreendia e do que não interessava. Apesar disso, a empresa insistiu na estratégia. Jeff Skilling, o principal executivo, chegou a afirmar que os clientes foram os responsáveis pelo fracasso da Enron, porque não entenderam um modelo de negócios tão fantástico.
O trecho que fala do caráter moral se encaixa perfeitamente nesta lição é
“cada indivíduo comportando-se moralmente, se sujeitam a determinados princípios, valores ou normas morais. Mas os indivíduos pertencem a uma época determinada e a uma determinada comunidade humana (tribos, classe, nação, sociedade em seu conjunto, etc)” (VASQUEZ, 2005)
Penso que apesar da maneira que eles foram levando o negócio eles tinham um senso moral que fazia com que pensassem todas as vezes que se lembravam da direção que os negócios estavam tomando. Acredito que todos que trabalhavam na Enron tinham consciência das coisas que estavam acontecendo com a empresa, Embora acreditassem que o negócio realmente poderia dar certo, eles tinham a quase a certeza de que não podiam esconder todos os balaços por muito tempo e que a Enron estava fadada ao fracasso, entretanto a ganância e o orgulho não permitiram que decretassem falência antes de tudo ser decoberto
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