A Ditadura Militar

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No tocante contexto social a população carente era mais afetada, havia ainda uma grande desigualdade social pois o Estado controlava, por meio da burocracia federal, todos os fundos destinados a financiar políticas sociais, tanto do setor educacional, como das áreas de transporte público, da saúde e suplementação alimentar que eram mal distribuídos e alocados. Há ainda a privatização do espaço público, fato que mudou consideravelmente, de forma negativa, as políticas sóciais, já que esse evento beneficiava apenas os interesses empresariais, clientelistas (para fins político-eleitorais) e particulares.

Sobretudo, ao final da ditadura , foram feitas reformas estratégicas que deram ênfase nesta questão social. “ Em 1982, com a vitória dos setores oposicionistas nas eleições para governos estaduais e municipais intensificou-se a crítica ao padrão autoritário, sobretudo no tocante à centralização institucional e financeira que o caracterizava, ampliando-se o consenso em torno da tese da descentralização. No limiar do ciclo autoritário, o processamento da agenda reformista foi impulsionado pelo agravamento da questão social em virtude do ajuste recessivo e do revigoramento do movimento oposicionista que culminou na mobilização em torno das “diretas-já’’.” ( FAGNANI, 1997, p.214 p.215) que deram início ha uma transição democrática no Brasil é nesse sentido que foi tomado como pauta o papel das políticas sociais.

Sendo assim, fica claro que a ditadura militar do Brasil, foi um período que marcou a sua história nacional, deixando intensas e duras marcas a população e os membros manifestantes oposicionistas, que lutaram por suas liberdades que foram restringidas e pelo ato brutal dos militares. Fica entendido que nesse regime, houve mudanças extremas para os brasileiros, que afetaram o desenvolvimento do país, deixando um retrocesso nos âmbitos econômico, político e principalmente social.