A CAPACITAÇÃO DE PESSOAS EM UMA ORGANIZAÇÃO DE PEQUENO OU MÉDIO PORTE: UM ESTUDO SOB A ÓTICA DE PROCESSOS.
Por: eduardamaia17 • 25/10/2017 • 7.940 Palavras (32 Páginas) • 566 Visualizações
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b-) os indicadores que a organização possui para a avaliação de desempenho do processo de capacitação e desenvolvimento de pessoas e seus desdobramentos na organização .......................................................... 24
c-) sugestão de melhorias ……………………………………………….. 24
Considerações Finais........................................................................ 25
- Fundamentação teórica
Geralmente, as empresas procuram desenvolver e programar uma competência logística que satisfaça às expectativas básicas do cliente e com um custo total realista. Muito raramente, o custo total mais baixo ou o melhor serviço ao cliente constitui a estratégia logística mais apropriada. Um esforço logístico bem planejado deve ter uma grande capacidade de resposta ao cliente e deve, ao mesmo tempo, controlar desvios de desempenho operacional e minimizar o nível de estoque comprometido.
Têm sido feito avanços significativos no desenvolvimento de procedimentos que ajudam a avaliar os trade-offs de custo-serviço. A formulação de uma estratégia adequada requer uma capacidade de análise de sensibilidade para calcular o custo necessário para atingir níveis alternativos de serviço. Da mesma forma, a escolha de níveis de desempenho do sistema não tem valor algum ao menos que sejam consideradas as estratégias de produção e de marketing da unidade de negócios.
Empresas de vanguarda sabem que um sistema logístico bem planejado e operado de maneira adequada pode ajudar a obter vantagens competitivas. É difícil para a concorrência copiar a combinação de ativos físicos e humanos necessários para criar um sistema logístico eficiente em termos de custos. Tanto o projeto como a implementação de um sistema dessa natureza não podem ser elaborados e colocados em pratica sem comprometimento gerencial e financeiro considerável com treinamento e desenvolvimento em longo prazo. Geralmente, empresas que obtêm vantagem estratégica baseada em competência logística estabelecem parâmetros para a concorrência de seu setor.
Em face desta visão geral, exposta resumidamente, é possível entender o motivo pelo qual empresas bem gerenciadas dedicam grande atenção ao desenvolvimento e ao aperfeiçoamento contínuos de sua competência logística. Todavia, não foi sempre assim. Para completar o entendimento da evolução da logística empresarial, é aconselhável que se tente compreender como e por que a logística vem ganhando espaço nos altos escalões administrativos.
Renascimento da Logística
Segundo o autor, antes da década de 50, as empresas executavam, normalmente, a atividade logística de maneira puramente funcional. Não existia nenhum conceito ou uma teoria formal de logística integrada.
A falta de atenção dada à logística durante a evolução do conceito de marketing pode ser atribuída a três importantes fatores. Primeiro, antes da grande difusão dos computadores e de técnicas quantitativas, não havia nenhum motivo para se acreditar que funções logísticas pudessem ser integradas ou que essas integrações de funções pudessem aprimorar o desempenho total.
Nas décadas seguintes, começaram a ocorrer mudanças nas práticas de gerenciamento logístico. Não era possível ignorar a presença da emergente tecnologia de informação no terreno fértil da logística. Os primeiros aplicativos de computador e as primeiras técnicas quantitativas concentravam-se no aperfeiçoamento do desempenho de funções logísticas especificas, como o processamento de pedidos, previsões, controle de estoque, transporte, etc.
O que despertou o interesse pela integração entre funções foi o significativo potencial de melhorias.
Um segundo importante fator que contribuiu para as abrangentes mudanças foi o ambiente econômico volátil. O continua pressão no sentido de elevar os lucros, que teve iniciam em meados da década de 50, em conjunto com condições de mercado instáveis, continuou durante a década de 90. Atualmente, essa pressão por lucro tem-se refletido numa preocupação gerencial com a contenção e a redução de custos. A logística continua sendo uma área relativamente inexplorada em termos de aumento de produtividade.
Assim, a combinação entre tecnologia e pressão econômica, na década de 50, resultou numa transformação na prática logística que continua até hoje. No entanto, as tentativas no sentido de desenvolver um gerenciamento integrado da logística enfrentaram uma oposição significativa em diversas empresas.
Os executivos responsáveis por funções especificas, como transporte ou compras, normalmente desconfiavam de mudanças organizacionais consideradas essenciais para a implementação dos processos mais amplos da logística. Não era nada fácil defender a ideia básica de que o custo total poderia ser reduzido por meio de um maior dispêndio em alguma área funcional especifica, em face das praticas tradicionais de contabilidade e de avaliação de desempenho.
Segundo o autor, os gerentes de transporte, por exemplo, eram tradicionalmente avaliados pelos gastos dos transportes na forma de um percentual das vendas. De acordo com a contabilidade tradicional, um gasto mais elevado com transporte para obter um melhor nível de serviço ao cliente ou para reduzir o custo total podia ser visto como uma deterioração da gerencia de transporte. É compreensível o motivo de todos os executivos não terem adotado a logística integrada com o mesmo entusiasmo.
Um terceiro obstáculo à ampla adoção da logística integrada foi a dificuldade de qualificar o retorno sobre o investimento que poderia ser obtido. Os problemas de quantificação resultaram, em parte, da dificuldade de a administração entender o real custo de estoque. Em fase dos procedimentos formais da contabilidade, era difícil estimar o retorno financeiro obtido a partir da redução do investimento em estoque ou quantificar o valor de um melhor serviço ao cliente.
Em resumo, vários profissionais de logística enfrentaram diversas dificuldades para conquistar adeptos para a idéia de uma integração logística, entre executivos mais antigos, cuja formação estava fundamentada em procedimentos tradicionais de contabilidade e de administração funcional.
Esses fatores básicos, somados à resistência natural a mudanças, foram a causa para que nem todos os esforços iniciais no sentido de implementar princípios logísticos tivessem sucesso.
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