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Resumo Jesus o maior filósofo que já existiu

Por:   •  25/4/2018  •  3.329 Palavras (14 Páginas)  •  365 Visualizações

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AS CONSEQUÊNCIAS MORAIS DA METAFÍSICA

A verdadeira metafisica vai além do pragmatismo político e legalista, Cristo revoluciona a mesma manifestando seu amor “Ágape” que vai além do entendimento humano, mostrando-nos que a essência de Deus, é o próprio amor, e que se relaciona com os seus amados, e esse é revelado na pessoa de Cristo.

A SANTIDADE COMO A ESSÊNCIA DA ONTOLOGIA

Segundo Kreeft, a Santidade é a verdadeira introdução para a ontologia, (“ O mistério Ontológico”) A (Filosofia do existencialismo). A “ontológica” é uma das provas clássicas sobre a existência de Deus, que indica que se a mente humana pondera a existência de um ser perfeito, esse ser deve existir, segundo o autor; não conhecemos Deus diretamente, como um objeto, pois o nome Dele não é “Isto É” (objeto) mas “EU SOU” (sujeito) o Ponto ultimo de Ser Santo, ser Real. Segundo Kreeft, para ter êxito na metafísica é preciso conhecer o real, e para conhecer o real, é preciso amar, e para amar, tem que ser Santo.

A METAFISICA DO “EU SOU”

Uma das revelações mais surpreendente de Jesus é a manifestação do “EU SOU” interagindo com os homens faz essa revelação fato que promoveu revolta nas pessoas que não entenderam que Ele era Deus, pensando eles que Jesus se fez como Deus, quis eles apedrejá-lo. ” A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam” (Jo 1:5)

A EPISTEMOLOGIA DE JESUS

Segundo Kreeft Jesus é o próprio objeto de toda a busca da metafísica, Ele não é apenas um epistemólogo, mais o que toda epistemologia busca. Quando com seus discípulos nos momentos finais disse Ele “Eu sou o caminho a verdade e a vida” (Jo 14: 6), autentica e verdadeira revelação máxima do Verbo que se fez Carne e habitou entre os homens (Jo 1 :1-5), Cristo é a suprema e final resposta para as quatros Questões de Pascal: Deus, eu, vida e morte. Conclui-se que Cristo é a chave para epistemologia. Jesus era um Rabino e como era costume um rabino responder uma pergunta com outra. Quando os mestres da lei e os fariseus trouxeram uma mulher pega em ato de adultério, dizendo que na lei de Moisés dizia que essa deveria ser apedrejada, e o Senhor que diz? Eles estavam usando essa pergunta como armadilha para pegar Jesus, se ele dissesse sim, cumpriria a lei de Moisés mas descumpriria a lei Romana, pois a mesma dizia que para aplicar pena capital não podia ser aplicada por Judeu e sim pelos Romanos, se dissesse não descumpriria a lei de Moises, se permanecesse em silencio não teria resposta para tudo ou como diz o Adagio “ quem se cala consente” Mas Cristo reverte a equação de questionado para questionador, uma característica de um Grande Rabino, mas a manifestação do EU SOU, um Ser Real que tem a resposta para todas as perguntas. Respondeu: “aquele que não tem pecado que atire a primeira pedra”. Ele é Deus e não precisa responder, mas para mostrar que somos tão limitados diante de um SER que “ É “ Deus. Faz-me lembrar do episódio em que Jó começa a fazer questões a Deus, e Deus também não responde nenhuma delas mais responde com perguntas (Jo 38:1 a 40:2.)

A ANTROPOLOGIA DE JESUS

A terceira grande pergunta da filosofia é a do questionador, a questão do homem. A posição natural dela é a terceira, pois, após meditar a respeito da realidade (metafisica), nós naturalmente pensamos sobre o pensamento (epistemologia) e, depois, a respeito dos pensadores, de nós mesmos (antropologia). Quanto mais olhamos menos enxergamos, entendemos os mistérios da origem do universo melhor do que entendemos a nós mesmos, Sócrates disse: “Conhece-te a ti mesmo. ” Contudo, “conhecer a si mesmo”, parece um quebra-cabeça insolúvel. João Paulo II repetia sempre: “Só Jesus mostra o homem a si mesmo. ” Uma vez que Jesus é perfeitamente Deus e perfeitamente homem, ele revela perfeitamente a Deus e ao homem.

Quando olhamos para nós mesmos, fazemos isso da nossa própria maneira. Ficamos na nossa própria luz e produzimos nossa própria sombra, assim, nos identificamos como nossa sombra, à sombra que produzimos ou a imagem lançada no espelho. Mas isso não é o “eu”, é uma imagem distorcida do “eu”. É preciso conhecer a nós mesmos porque se não fizermos isso, então não saberemos de forma alguma quem é que está conhecendo qualquer outra coisa.

Deus nos fez a sua imagem com eu (sujeitos, pessoas) e, ao mesmo tempo isso (objetos, criaturas). Somos metafisicamente duplos. Ao longo do tempo, filósofos brilhantes lançam-se em direção a um dos dois erros clássicos na antropologia: ou o materialismo natural ou ao panteísmo espiritual; ou confundir o homem com as coisas ou com Deus. Nossos maiores filósofos, nossos maiores conhecedores não conhecem a si mesmos bem o bastante para evitar confundir a própria essência deles com o que não são.

Cristo é a resposta para esse dilema. Deus é perfeito. Cristo não só é o perfeito antropólogo, mas também é o perfeito anthropos. Ele é a essência da antropologia. Ele é homem como o homem é planejado para ser. Ele não é uma anomalia, nós somos a anomalia. João Paulo II sempre repetia: “Cristo é o sentido do homem”. Os que não conseguimos entender em nossas filosofias, psicologias e antropologias a respeito de nós mesmo, nós entendemos em Cristo: nosso próprio sentido e destino. Cristo é a resposta para perguntas: qual o sentido da vida humana? Quem somos destinados a ser? A resposta é que somos destinados a ser pequenos Cristos. O sentido da vida é ser Cristo.

O Antigo Testamento informa-nos que fomos criados por Deus e à imagem Dele (Genesis 1:26, 27), mas só o Novo Testamento nos mostra de forma completa o que é essa imagem: ela é Cristo. Diversas passagens no Novo Testamento afirmam essa verdade de forma firme e clara. Por exemplo, Romanos 8:29: “Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes a imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. ” Existe ainda uma segunda razão porque precisamos da revelação divina de Cristo para conhecer a nós mesmos: “Sem o conhecimento de Deus concedido pela revelação, não podemos reconhecer de forma clara o pecado e somos tentados a explicá-lo como mera falha de desenvolvimento, fraqueza psicológica, engano ou a consequência necessária de uma estrutura social inadequada. ” “ Sem Jesus Cristo, não podemos conhecer o sentido da vida, da morte, de Deus e de nós mesmos” (Blaise Pascal). Só com Cristo conseguimos essas quatro

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