Resumo - O CHAMADO À CIDADE
Por: SonSolimar • 20/11/2018 • 1.788 Palavras (8 Páginas) • 341 Visualizações
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As leis de imigraos afastados, a estrutura da vida urbana continua a oferecer aos recém-chegados recursos essenciais de que necessitam para fazer uma transição bem-sucedida à nova sociedade. As cidades atuais competirão na busca por imigrantes, sabendo que as urbanas que recebem a maioria dos inigrantes estarão mais bem posicionadas para o sucesso no futuro.das surpreendentes na criminalidade nas duas últimas décadas
Pelo que me consta, o ambiente pós-moderno que leva muitos jovens a preferir a vida urbana à vida nos bairros afastados continuará existindo. É difícil quantificar ou explicar integralmente essa tendência, mas o poder de atração da cidade aos jovens continua forte" e a presença da energia e da criatividade jovem continuará sustentando o crescimento e a força das cidades. Todos os sinais visíveis levam a crer que a ordem do mundo do século 21 será global, multicultural e urbana.
O DESAFIO DO MINISTÉRIO NAS CIDADES O crescimento e a influência importantes das cidades nos dias atuais deparam à missão cristã um enorme desafio. O primeiro problema diz respeito simplesmente aquestões de escala e de economia. É vital que haja cristãos e igrejas onde houver pessoas, mas os habitantes do mundo estão se mudando para as grandes cidades, e essa migração acontece a passos muito mais largos do que os da igreja. A comunicação e o ministério cristãos têm sempre de ser traduzidos em cada novo contexto e língua. No entanto, a igreja cristã não está reagindo rápido o bastante para acompanhar o rápido crescimento da população urbana.
Mas o desafio não é apenas numérico; é também conceitual e metodológico. Nossos próprios moldes de ministério têm de se tornar cada vez mais urbanos. As agências missionárias americanas estão percebendo que seus obreiros precisam morar e ministrar em cidades em desenvolvimento.
A globalização e a urbanização estão removendo até mêsmo a distinção entre missões "nacionais" e "mundiais" (usando, no momento, a antiga terminologia). Considere o exemplo de uma igreja no Queens, bairro de Nova York. Essa igreja plantou três igrejas-filha - uma em College Point e outra no Bronx, bairros vizinhos de Nova York, e uma no "bairro vizinho" das Filipinas. Essa igreja alcançou tantos imigrantes filipinos da vizinhança que esses novos convertidos desejaram plantar uma igreja-filha entre amigos e parentes de seu país de origem. Assim, enviaram um grande número de pessoas da cidade de Nova York para plantar a nova igreja. Esse não é um caso isolado. Cada cidade importante é hoje uma passagem para alcançarmos as nações do mundo inteiro. Em outras palavras, uma das melhores maneiras de chegar às áreas mais remotas do mundo é alcançar nossa própria cidade.
... os habitantes do mundo estão se mudando para as grandes cidadese essa migração acontece a passos muito mais largos do que os da igreja ... se a igreja do oeste americano permanecer, em sua maioria, nos bairros adjacentes e negligenciar as grandes cidades, arrisca-se a perder uma geração inteira de líderes da sociedade americana.
1. A geração mais jovem. As possibilidades de desenvolvimento, o ambiente
de constante inovação e mudança, a convergência de pessoas e de influências diversas - todos esses são atrativos para os jovens. Nos Estados Unidos e na Europa, os jovens querem mais do que ninguém viver nas cidades, e, em relação aos profundamente ambiciosos, os números são ainda maiores. Em um artigo de opinião do Neu York Times intitulado "I dream of Denver” ("Sonho com Denver"), David Brooks examina dados do Centro de Pesquisas Pew que mostram a diferença nítida entre americanos jovens e mais velhos quanto à preferência pelas cidades:
2. As “elites culturais”. Essas pessoas vivem ou passam muito tempo nos centros das cidades. Como agora as cidades influenciam a cultura e os valores da sociedade mais do que nunca, o modo mais eficiente de os cristãos influenciarem a cultura do país é com grandes números deles continuando nas cidades e simplesmente "sendo a igreja" ali. E, por todos os motivos acima citados também, o ministério bem-sucedido na metrópole se sai bem pelo mundo afora.
3. Os pobres. Um quarto grupo de pessoas que pode e deve ser alcançado nas cidades são os pobres. Alguns estimam que um terço da população que representa o novo crescimento das cidades em países em desenvolvimento residirá em favelas. A grande maioria dos pobres do mundo vive nas cidades, e existe uma ligação importante entre alcançar as elites urbanas e servir aos pobres de sua cidade. Primeiro, o trabalho da igreja urbana entre os pobres será um marco significativo de sua validade. É uma das "boas obras" que, segundo a Bíblia, levará os incrédulos a glorificar a Deus (Mt 5.16; 1 Pe 2.12).
Podemos ter certeza de que as grandes cidades do mundo inteiro continuarão crescendo em importância e poder. Portanto, continuam tão estratégicas - se não mais ainda - quanto eram nos dias de Paulo e igreja primitiva, quando a missão cristã predominantemente urbana. Eu argumen: taria que não existe nada mais fundamental para a igreja evangélica de hoje do que ressaltar e apoiar o ministério urbano.
A necessidade é enorme, assim como é ο custo: ministrar em centros urbanos é bem mais caro per capitado que nos bairros afastados. Mas a igreja não pode mais desprezar as mudanças profundas e irreversíveis que se dão no mundo atual. Se os cristãos querem alcançar os não alcançados, têm de ir para as cidades. Para alcançar as gerações seguintes, temos de ir para as cidades. Para causar algum impacto para Cristo no desenvolvimento da cultura, temos
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