Resumo NOVOS PARADIGMAS E NOVOS USUÁRIOS DE INFORMAÇÃO

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alguns pontos importantes são desconsiderados nessa abordagem, como o fato de o conhecimento não ser absoluto, ou seja, as pessoas mudam e a mensagem enviada não é a mesma recebida, ignorando o fato de o ser humano ter sua própria realidade e seus próprios “estoques” internos de informação. Ferreira conclui essa seção dizendo que em uma sociedade tão rica e com necessidades tão diversificadas de informação como a atual, estudos de usuários exclusivamente com os enfoques aqui delineados já não se mostram suficientes. A natureza das pessoas, como elas agem, e a natureza da informação, como ela auxilia, tornam-se as questões nevrálgicas aos estudos recentes.

Ao falar sobre as abordagens alternativas, ela caracteriza para os leitores os novos estudos de comportamentos dos usuários, que mais especificamente são: Observar o ser humano como criativo, orientado situacionalmente, visualizando suas experiências e focando os aspectos cognitivos envolvidos. Além disso, uma análise mais sistemática da individualidade das pessoas e uma maior orientação qualitativa também se fazem necessárias. Com isso, ela conclui que as bases da abordagem devem ser buscar compreensão do que seja “necessidade de informação” analisando sob a perspectiva da individualidade do sujeito, contextualizar a informação necessária na situação real que ela emergiu e deixar o individuo determinar quando e como usar a informação.

Para finalizar, ela diz que a abordagem alternativa ao posicionar informação como algo construído pelo ser humano está visualizando o indivíduo em constante processo de construção, livre para criar o que quiser junto aos sistemas ou situações. Essa abordagem se preocupa em entender como pessoas chegam à compreensão das coisas, pesquisando por dimensões passíveis de generalizações dessa tomada de consciência e ainda se preocupa em identificar o processo de uso da informação em situações particulares.