Resenha Antígona

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Após ser muito aconselhado, o Rei decide por ir ao monte onde estava o corpo de Polinices, ao chegar no local, fez os ritos necessários para um enterro. Após isto, o Rei parte para a caverna onde está Antígona, chegando la, ele ouve gritos provindos de dentro da masmorra, e ao abrir, Creonte se depara com Antígona enforcada e com seu filho desfalecido lastimando o suicídio da mulher amada e lamentando a crueldade do pai.

Creonte ao se deparar com a cena, pede ao filho para que saia de lá, em resposta, Hémon puxa uma espada e a crava em seu próprio peito, e acaba se matando junto de sua amada Antígona.

Um mensageiro começa a transmitir as notícias para todos, inclusive para a mulher de Creonte, que após ouvir o ocorrido, entra dentro do palácio sem falar uma palavra sequer. Após isto, Creonte chega e recebe a notícia da morte de sua mulher que se suicidou com um golpe de punhal. Então, a obra se encerra com o Rei desejando a própria morte, e afirmando não querer ver clarear outro dia.

APRECIAÇÃO DA OBRA

A obra trata um famoso embate entre o Direito Natural e o Direito Positivo. A personagem Antígona demonstra o Direito Natural, baseado em sua tradição e em sua religião, já o Rei Creonte demonstra o Direito Positivo, baseado nas leis impostas por ele.

Podemos observar também a grande crítica ao absolutismo político, pois vemos ao decorrer da obra que vários personagens vão se virando contra as opiniões do rei, principalmente seu filho Hémon, ao afirmar que “nenhum Estado pertence a um homem só”, ainda depois afirma que com sua tirania, seu pai seria um bom governante, porém de um deserto.

Em questão a leitura da obra, é recomendável que se faça a leitura de toda a “trilogia Tebana” de Sófocles, para que possamos entender melhor o contexto da obra “Antígona”, pois esta obra vem por último.