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Processo de Divisão Celular

Por:   •  16/3/2018  •  4.345 Palavras (18 Páginas)  •  299 Visualizações

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- Logo após a fecundação. Que chamamos de meiose inicial ou zigótica.

- No meio do ciclo. Chamada meiose intermediaria.

- No final do ciclo, meiose final.

A meiose inicial ocorre no ciclo da vida de algumas algas, protistas e fungos. Os indivíduos são haploides e apenas o zigoto é diploide.

Na meiose acontecem duas divisões celulares sucessivas, dando origem a quatro células. Essas divisões são reunidas em duas etapas. Primeira divisão meiótica e segunda divisão meiótica.

A meiose 1 é reducional, ou seja, reduz á metade o número de cromossomos; a meiose 2 é equacional, o número de cromossomos das células que se dividem é mantido igual nas células que se formam.

Meiose 1: Prófase 1, metáfase 1, anáfase 1, telófase 1.

Meiose 2: Prófase 2, metáfase 2, anáfase 2, telófase 2.

PRÓFASE 1

Na prófase 1, os cromossomos já duplicados na interfase iniciam a condensação, que só atinge seu máximo no final da metáfase 1.

Os cromossomos duplicados emparelham-se. Com o emparelhamento e a condensação, é possível notar claramente que cada par de cromossomos homólogos possui quatro cromátides. Essas cromátides constituem uma tétrade e podem ser considerados em dois grupos:

- Cromátides-irmãs, que se originam de um mesmo cromossomo;

- Cromátides homólogas, que se originam de cromossomos homólogos;

Duas cromátides homólogas podem sofrer uma ruptura na mesma altura e os dois pedaços podem trocar de lugar, realizando o que se denomina permutação ou crossing-over.

Até o início da anáfase essas cromátides ficam unidas pelos pontos onde houve permutação. Essas regiões chamam-se quiasmas. O rompimento da carioteca marca o final da prófase 1 e o início da metáfase 1.

METÁFASE 1

Na metáfase 1, as fibras polares passam a ocupar a região correspondente ao núcleo. Aos cinetócoros associam-se as fibras cromossômicas, e os cromossomos passam a ocupar a região equatorial da célula.

Os cromossomos duplicados e emparelhados permanecem dispostos no equador da célula, com seus maiores eixos perpendiculares ao eixo das fibras polares. Os cromossomos atingem o máximo de condensação e o quiasma mantém dos cromossomos homólogos unidos.

ANÁFASE

A anáfase 1 caracteriza-se pelo deslocamento dos cromossomos para os polos da célula. O par de cromossomos homólogos separa-se, indo para cada polo um cromossomo duplicado de cada par. Não ocorre separação do centrômero, como acontece na anáfase da mitose. Essa é uma importante diferença entre a meiose e a mitose.

Ao final da anáfase 1 encontra-se n cromossomos duplicados, em que duas cromátides- irmãs estão ligadas pelo centrômero, recebendo o nome de díades.

TELÓFASE 1

Quando as díades chegam aos polos termina a anáfase 1 e tem início a telófase 1.

O que ocorre nessa fase da meiose é bastante semelhante ao que acontece na telófase da mitose: os cromossomos despiralizam-se, a carioteca e o nucléolo se reorganizam e ocorre a citocinese.

SEGUNDA DIVISÃOMEIÓTICA

Nessa divisão ocorre a separação das cromátides irmãs. Cada uma delas dirige-se para um polo diferente e passa a ser chamado de cromossomo-irmão.

PRÓFASE 2

Os cromossomos condensam-se e a carioteca e o nucléolo desaparece. Os cromossomos espalham-se pela célula, e fibras polares passam a ocupar a região. Correspondente ao núcleo. Surgem as fibras do cinetócoro.

METÁFASE 2

Os centrômeros separam-se e cada cromátide-irmã de uma díade é puxada para um polo da célula, recebendo o nome de cromossomo-irmão.

ANÁFASE 2

Os cromossomos-irmãos ficam nos polos da célula.

TELÓFASE 2

As fibras de fuso desaparecem e a carioteca e o nucléolo reorganizam-se. Cromossomos despiralizam-se. Ocorre a citocinese.

PATOLOGIAS

SÍNDROME DE DOWN

A trissomia 21, a chamada síndrome de Down, é uma condição cromossômica causada por um cromossomo extra no par 21. Crianças e jovens portadores da síndrome têm características físicas semelhantes e estão sujeitos a algumas doenças. Embora apresentem deficiências intelectuais e de aprendizado, são pessoas com personalidade única, que estabelecem boa comunicação e também são sensíveis e interessantes. Quase sempre o “grau” de acometimento dos sintomas é inversamente proporcional ao estímulo dado a essas crianças durante a infância.

Normalmente, os humanos apresentam em suas células 46 cromossomos, que vem em 23 pares. Crianças portadoras da síndrome de Down têm 47 cromossomos, pois têm três cópias do cromossomo 21, ao invés de duas. O que esta cópia extra de cromossomo provocará no organismo varia de acordo com a extensão dessa cópia, da genética familiar da criança, além de fatores ambientais e outras probabilidades.

A síndrome de Down pode ocorrer em todas as raças humanas e efeitos semelhantes já foram encontrados em outras espécies de mamíferos, como chimpanzés e ratos.

CAUSAS

A trissomia 21 é um acidente genético que ocorre no momento da concepção em 95% dos casos. Com o avanço da idade materna existe uma maior probabilidade de gestar um bebê com alterações cromossômicas como a Síndrome de Down, principalmente acima dos 35 anos de idade. Isso acontece pois os folículos que darão origem aos óvulos da mulher já nasce com elas, e células mais velhas tem maiores chances de terem erros durante seu processo de divisão, o que pode causar a presença de um cromossomo a mais ou a menos nos óvulos.

Uma grávida de 30 anos tem 1 em 1.000 chance de ter um bebê Down. Aos 35 anos, as chances são de 1 em 400. Aos 40, 1 em 100, e aos 45 as chances são de 1 em 30. No entanto, mulheres com

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