Pesquisa bibliográfica dos referenciais teóricos das disciplinas do semestre e sua relação com a formação do Analista de Suprimentos.

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“Com o passar dos anos, esse conceito foi evoluindo uma nova concepção entrou em vigor, e passou a existir a integração das diversas área envolvidas na produção, dimensionamento e Layout de armazéns, alocação de produtos em depósito, transportes (roteirização, dimensionamento de frota veículo) distribuição, seleção de fornecedores e clientes externos, surgindo um novo conceito que é conhecido como o Supply Chain ou Logística integrada”. (CHING, 2010 p.2)

O cenário atual este cada vez mais competitivo e dinâmico, como o avanço da globalização, está mais dinâmica e extremamente ágil e busca principalmente a ‘redução de custos’. Além da produção o nível de serviço prestado ao cliente deve estar em uma ótima qualidade, para que se possa traçar o objetivo da empresa. O ambiente externo não permite que as empresas fiquem estáticas no mesmo lugar, em sua zona de conforto. Se a empresa não estiver em constante mudança em relação aos concorrentes, perderá sua fatia no mercado.

3.1.2 - Cadeia de Suprimentos e seus fluxos

Para CHOPRA (2003) a cadeia de suprimento é envolvida por todos os estágios, diretamente ou indiretamente a um pedido de um cliente. A cadeia de suprimentos inclui; transportadoras, depósitos, varejistas, clientes e também fabricantes e fornecedores. Por exemplo, em uma fábrica, a cadeia de suprimentos a realizar um pedido de um cliente, envolve todas as funções, tais como, operações, marketing o desenvolvimento de novos produtos e finanças e etc.

Observa-se que a cadeia de suprimentos é envolvida por um fluxo constante e dinâmico de informações, fundos (dinheiro e produtos) entre diferentes estágios. Cada estágio da cadeia de suprimentos executa diferentes processos, interagindo com outros estágios da cadeia. Por exemplo; uma empresa fornece ao cliente um produto, bem como as informações de preço e disponibilidade. O cliente transfere fundos para a empresa, que por sua vez, transmite dados ao ponto de venda “CD” (centro de distribuição) para reabastecimento. O CD realiza o pedido para reabastecimento à loja, no caso a (empresa) utilizando alguns meios de transportes. E então, seguindo esse fluxo, a empresa transfere fundos ao distribuidor após o reabastecimento.

Fluxos semelhantes de informação, de material e monetário acontecem em toda a cadeia se suprimento.

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Abaixo, será mostrado uma tabela, (CHOPRA ,2003) que são os estágios de cadeia de suprimentos, utilizando como exemplo indústria de detergente.

FIGURA 1: Estágios da cadeia de suprimentos

FIGURA 1: Estágios da cadeia de suprimentos (CHOPRA, 2013 p.4)

Observou-se que o cliente é um componente essencial para a cadeia de suprimentos, e é o motivo principal para existência da cadeia suprimentos satisfazer o pedido do cliente e suas necessidades. Resumidamente, um cliente satisfeito vai gerar lucros para a empresa bem gerenciada e que controla uma cadeia de suprimentos corretamente.

3.1.3 - Conceito de estoque – funções e tipos

Segundo CHING (2010) A finalidade do estoque tem como objetivo controlar os suprimentos de uma empresa, exige planejamento para controlar o fluxo de toda mercadoria do estoque, assim é possível saber quanto há no estoque e quando é necessário solicitar o reabastecimento para o fornecedor, seguindo então o fluxo da cadeia de suprimentos.

Foi observado que para ter o controle dos gastos e custos, é necessário planejamento, pois há um problema no controle de estoque, e deve ser estabelecido os níveis de estoque e sua localização. Considerando esse objetivo, é uma questão de manter e de pedir estoque, pois esses custos têm comportamentos conflitantes. E uma definição para isto é, quanto maior a quantidade estocada, maior serão os custos e manutenção. Quanto maior for a quantidade do pedido, maior será o estoque médio e mais alto será o custo de mantê-lo. Então se uma maior quantidade for solicitada, menos pedidos e suas consequentes entregas ocorrerão, e então, por consequência menores o custo de aquisição.

Para ter o controle de custo, (Ballou 1995, p.213-215) Utilizou no formato da letra U, um gráfico mostra o valor mínimo para essa curva, e que tem como objetivo encontrar uma forma de diminuir o custo total.

FIGURA 2: Controle de custos, gráfico curva formato U

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Custo total (estoque + aquisição + faltas)

Custos

Manutenção de custo

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Custo de aquisição

Custo de

Faltas

Frequência de pedidos

Lote de reposição custo mínimo

Fonte: Controle de custos (CHING 2010 p. 15)

3.1.4 - Processo da Gestão de estoque

Para CHING (2010) quando foi criado a gestão de estoque, ela era vista como um meio de reduzir gastos totais, são associados com a aquisição e a gestão de matérias. Quando não há um conceito integrado na gestão de estoque, esses estágios são gerenciados por departamentos diferentes. Por exemplo, o diretor de produção será responsável pela fábrica, o diretor de vendas pela função de distribuição física, e um diretor de compras, pelas compras. Cada ligação da cadeia de suprimentos é controlada de forma independente de qualquer outra parte. Cada área ou cada setor, deve estar ciente para a demanda do próximo setor.

“Segundo Slack, Chambers, Harland et al. (1997:423), esse conceito originou-se na função de compras da empresa que compreenderam a importância de integrar o fluxo de materiais a suas funções de suporte, tanto por meio do negócio, como por meio do fornecimento aos clientes imediatos. Isso inclui a função de compras, de acompanhamento, gestão de armazenagem, planejamento e controle de produção e gestão de distribuição física.” (CHING, 2010 p.18)

GRÁFICO