Pesquisa Explicativa

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Podemos inclusive afirmar que a pesquisa explicativa exige maior investimento em síntese, teorização, reflexão e na maioria das vezes usa as formas relativas da pesquisa experimental. Pois através de um estudo são identificados diversas variáveis que compõem o projeto e é possível perceber a relação de dependência existente entre estas variáveis. No final do projeto de pesquisa é possível interferir na realidade colocando em pratica estas variáveis apontadas. As pesquisas explicativas normalmente são classificadas como experimentais ou ex-postfacto, pois, por exemplo, nas áreas tecnológicas é preciso que os fenômenos físico-quimicos sejam identificados para serem explicados.

De acordo com Fonseca (2002), a pesquisa possibilita uma aproximação e um entendimento da realidade a investigar, como um processo permanentemente inacabado. Ela se processa através de aproximações sucessivas da realidade, fornecendo subsídios para uma intervenção no real.

4 - METODOS DE USOS NO PROJETO DE PESQUISA

A metodologia é o estudo detalhado do caminho a ser seguido para atingir um determinado objetivo. Segundo Gonçalves (2001, p.26) “metodologia significa o estudo dos caminhos a serem seguidos, incluindo ai os procedimentos escolhidos”.

A pesquisa é um processo continuo e dinâmico que juntas compõem ações coordenadas, integradas e orientadas para tornar realidade um objetivo. Uma boa pesquisa ajuda a empresa a antecipar as mudanças, a uma melhor coordenação de seus esforços e a se preparar de forma eficaz para os eventos inesperados.

Nesse caso a metodologia aplicada para o uso da pesquisa EXPLICATIVA, se dá principalmente pelo experimento, uma vez que para comprovar fenômenos, geralmente, físico-quimicos, é preciso identifica-los para serem explicados afim de estruturar um modelo uniforme de ações conjuntas para direciona-las ao objeto fim da pesquisa.

Outros modelos e exemplos para o uso da pesquisa EXPLICATIVA.

- Diversificando a atuação

A CVC, maior operadora de turismo da América Latina, criou uma unidade para vender viagem de intercâmbio, segmento que movimenta R$ 1,2 bilhão por ano (bem menor que o de lazer, que gira R$ 33 bilhões anualmente, mas ainda assim muito importante), diversificando (e ampliando) sua atuação.

- Ampliação da participação no mercado

Um bom exemplo do varejo vem da Riachuelo. Com faturamento de cerca de R$ 7 bilhões por ano, a rede decidiu manter os planos de abrir mais 40 lojas neste ano – mesmo com a crise. Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, justificou a estratégia dizendo: “Não olho para o pé, mas para o horizonte”. Assim, a empresa deve encerrar 2015 com pouco mais de 300 pontos de venda.

- Aumento do número de pontos de venda

Essa também é a estratégia adotada pela Magazine Luiza este ano. Na tentativa de ampliar a base de lojas e diluir os custos fixos mais rapidamente, a varejista deve abrir de 40 a 50 lojas em 2015 – além de reformar de 20 a 30 unidades.

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5 - TEMPOS DE CRISE: PESQUISA DE MERCADO - EXPLICATIVA

Em época de crise financeira, as empresas precisam tomar decisões difíceis para manter-se firme no segmento de mercado ao qual se insere e manter sempre viva a marca e a qualidade dos serviços ou produtos que são dispostos no seu portfolio.

Dentre as ações de contenção para sobreviver a esse contexto de resseção, podemos destacar o arrocho de caixa e a receita mínima, essas ações emergenciais torna cada vez mais difícil manter as alcance metas. É preciso reduzir custos, deixar de investir e rever o planejamento.

Dentro desse processo de recessão não há novidade para conter custos, porem o que muitas empresas deixam de perceber ou não levam em consideração é que os consumidores/clientes estão vivendo exatamente a mesma crise e obviamente precisam assumir as mesmas condições de contenção, é nesse momento que a Pesquisa de Mercado efetiva torna-se o divisor de aguas entre o sucesso/manutenção ou o declínio da empresa no mercado.

Uma pesquisa efetiva, bem elaborada e direcionada, tende a ser a principal ferramenta administrativa do gestor na crise, afinal nenhuma crise é igual a outra, é preciso monitorar os hábitos do seu público-alvo, afinal, como dito acima, a tendência é que clientes/consumidores, classifiquem produtos ou serviços como essenciais ou não. Usando a pesquisa em seu favor a organização entenderá a tendência de consumo desses publico e traçar estratégias de negocio direcionadas para agregar valor aos seus produtos e/ou serviços ou ate mesmo incrementar estes mesmos serviços e/ou produtos ao ser portfólio.

Usando a pesquisa explicativa, podemos entender que além da crise, o movimento de mudança e dos hábitos do publico pode envolver outras variáveis quase que imperceptíveis. A pesquisa explicativa é uma opção que detalha essas ações variadas trazendo informações no detalhe e propicia enxergar oportunidades de negocio onde, na maioria das vezes, não conseguimos perceber, como diz-se popularmente:

“Em época de crise tem pessoas que choram e outras que vendem lenços”

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6 - CASE DE SUCESSO

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5 - CONCLUSÃO

O planejamento é uma ferramenta gerencial primordial para as organizações contemporâneas, afinal, planejar, consiste no estudo e na escolha de alternativas para se alcançar um objetivo de forma eficiente e eficaz a partir da situação em que se encontra a organização. O processo administrativo inicia-se pelo planejamento que deve, indispensavelmente, ter por base a pesquisa de mercado, delimitando as ações estratégicas para atingir o publico alvo, num processo sucessivo e ininterrupto, com o monitoramento e avaliação desses segmentos.

De acordo com o estudo, percebe-se que administrar uma empresa é conduzi-la por caminhos cheios de obstáculos e perigos a cada instante. O diferencial entre uma e outra organização está na forma de como o gestor utiliza as ferramentas e as informações provenientes delas em seu favor.

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