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Paper Política

Por:   •  29/11/2017  •  2.225 Palavras (9 Páginas)  •  400 Visualizações

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Palavras-chave: Economia. Política monetária. Instrumentos econômicos.

1 INTRODUÇÃO

As Políticas Econômicas tem a missão de atuar e influir sobre os mecanismos de produção, distribuição e consumo de bens. Para atingir seus objetivos, o governo dispõe de instrumentos dessas políticas.

Os instrumentos da Política Monetária são: emissão de moeda, depósitos compulsórios, operações de open market (mercado aberto), operações de redesconto, taxa de juros e regulamentação sobre o credito. Portanto, estes instrumentos são mais eficientes quando aplicados em mercados financeiros mais desenvolvidos.

Pretende-se conceituar as Políticas Econômicas e a Política Monetária, especificar os instrumentos de controle monetário, o executor desta política e qual a intervenção de uma política mal administrada com a sociedade. No entanto, sua aplicação e êxito dependem da visão que o governante possui do papel do Estado.

2 POLÍTICAS ECONÔMICAS

2.1 CONCEITO

As Políticas Econômicas “[...] são um grupo de decisões coerentes tomadas pelo governo que, utilizando instrumentos econômicos, procuram atingir determinados objetivos a longo prazo”. (Mossé Eliane, 1956).

Entendem-se como Políticas Econômicas, as ações tomadas pelo governo, que, utilizando instrumentos econômicos, buscam atingir determinados objetivos macroeconômicos.

2.2 PROGRAMAS DE POLÍTICA ECONOMICA NO BRASIL

Durante sua História, o Brasil passou por vários Governos com variados programas de política econômica. Mas, no geral, todos os Governos realizam investimentos no desenvolvimento do país de forma constante, programados pelo Orçamento Anual da União. Porém, alguns programas ficaram mais famosos.

Um exemplo de política econômica bem sucedida no Brasil foi o famoso Plano de Metas, do presidente Juscelino, executado entre 1956 e 1960. Este plano incentivou a indústria automobilística, a abertura de estradas e criou Brasília, entre outros acontecimentos.

Posteriormente, nos anos 70, os governos militares ficaram famosos por incentivar o desenvolvimento do país, através da idéia do "Brasil Grande" com diversos investimentos em infra-estrutura (abertura e asfaltamento de milhares de quilômetros de estradas, construção de usinas de energia como Itaipu e outras, a Ponte Rio-Niterói, aeroportos, portos, criação do Pro-Álcool e da Telebrás etc.).

No Governo FHC, o Plano Real levou ao controle da inflação, ao controle dos gastos públicos desenfreados através da implantação da Lei de Responsabilidade Fiscal, e incluiu também a privatização de empresas estatais ineficientes, alavancando melhorias no Brasil. Houve investimento na duplicação de 1300 km de rodovias entre Belo Horizonte e Florianópolis, e dos trechos BR-232 (140 km entre Recife e Caruaru) e BR-230 (132 km entre João Pessoa e Campina Grande), incrementando a economia nordestina. FHC também asfaltou rodovias de terra da Região Norte, para melhorar a economia e a integração nacional: com a Venezuela, ao asfaltar a rodovia BR-174 (988 km ligando Manaus-Boa Vista-fronteira com Venezuela), e com o Peru e Bolívia, ao asfaltar a rodovia BR-317 (331 km ligando Rio Branco à Assis Brasil, na fronteira tríplice).

Já o Governo Lula lançou, em 2007 foi anunciado, no Brasil, o Programa de Aceleração de Crescimento - PAC, que é um programa do Governo Federal englobando um conjunto de políticas econômicas, planejadas para os próximos 4 anos, que se destinam a acelerar o crescimento econômico do país.

3 POLÍTICA MONETÁRIA

A política monetária enfatiza sua atuação sobre os meios de pagamento, títulos públicos e taxas de juros, modificando o custo e o nível de oferta do credito. Esta política é geralmente executada pelo Banco Central de cada país, o qual possui poderes e competência próprios para controlar a quantidade de moeda na economia.

O Banco Central administra a política monetária através dos seguintes instrumentos: emissão de moeda, depósitos compulsórios, operações de open market (mercado aberto), operações de redesconto, taxa de juros e regulamentação sobre o credito.

Existem dois principais tipos de política monetária a serem adotados pelo governo; a política expansiva e a política restritiva.

A política monetária expansiva consiste em aumentar a oferta de moeda reduzindo assim a taxa de juros básica e estimulando investimentos majoritariamente no setor privado. Essa política é adotada em épocas de recessão visando aumentar a demanda agregada e gerar novos empregos.

Ao contrário, a política monetária restritiva consiste em reduzir a oferta de moeda aumentando assim a taxa de juros e reduzindo os investimentos no setor privado. Essa modalidade da política monetária é aplicada quando a economia está sofrendo alta inflação, visando reduzir a demanda agregada e, consequentemente, o nível de preços.

4 INSTRUMENTOS MONETÁRIOS

4.1 EMISSÃO DE MOEDA

O controle da oferta de moeda é realizado pelo banco central de diferentes formas, sendo a compra e venda de obrigações do tesouro nacional. Quando o banco central decide reduzir a taxa de juros, a oferta de moeda deve ser aumentada e a operação de mercado utilizada é a compra de obrigações do tesouro nacional. Comprando esses ativos dos bancos, o banco central esta, efetivamente, fornecendo moeda à economia, logo, a taxa de juros diminui. Esta prática denomina uma política monetária expansiva.

Logicamente, para aumentar a taxa de juros, a oferta de moeda deve ser reduzida e a operação de mercado utilizada é a venda de obrigações do tesouro nacional. Vendendo esses ativos aos bancos, o banco central está, na verdade, reduzindo a quantidade de moeda na economia aumentando assim a taxa de juros, denominando uma política monetária restritiva.

A quantidade adequada de moeda em circulação no país é definida pela seguinte equação da Teoria Quantitativa da Moeda: M x V=P x T. Onde “M” é o estoque disponível de moeda, “V” a velocidade de circulação da moeda, “P” o nível geral de preços e “T” o volume de transações realizadas.

FIGURA 1 – NOVO MODELO DE PAPEL MOEDA

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FONTE:

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