Paper Educaçao lnclusiva

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O peso para um professor que não tem um estudo aprofundado sobre a educação inclusiva se torna enorme, pois está despreparado para enfrentar uma situação de extremo estresse na adaptação da criança, na elaboração de um novo projeto de aula e em uma nova didática, como podemos ver na citação de Stainback

Exigem-se, assim, decisões e ações pedagógicas compartilhadas entre profissionais atuantes na escola, e pais e alunos. O currículo deve servir como roteiro ao professor e deve ser flexível e modificado de acordo com as aprendizagens individuais. Os educandos podem e devem ser co-autores de planos escolares,vivenciando todos os atos, do planejamento à avaliação, respeitando-se mutuamente Nesse processo, há necessidade de também se avaliar interesses, motivações, potencialidades, necessidades acadêmicas, habilidades etc. As avaliações devem ser processuais e direcionadas a um replanejamento do ensino. (STAINBACK;STAINBACK, 1999).

È lei a escola que tem um aluno de inclusão ter uma auxiliar de sala ou uma segunda professora para atender especificamente a criança com a necessidade especial, é uma pena que muitas vezes isso acaba não acontecendo, principalmente em escolas estaduais, e em muitas outras esse cargo é dado para pessoas que não estudaram ou não tem nenhuma experiência na área, o que por sua vez acaba deixando a situação fora do controle, pois a criança não terá o suporte que ela necessita.

Porem essa lei não se aplica na escola privada, o governo não tem o dever de pagar nenhum tipo de serviço para o filho que possua deficiência, como uma professora para acompanhar seu filho em sala, nem atendimento psicológico ou terapeuta ocupacional, dependendo da necessidade que o aluno tem, está havendo muita discussão por falta desse direito em escola privada.

UNESCO (1994) Declaração Mundial de Educação para Todos e Diretrizes de Ação para o Encontro das Necessidades Básicas de Aprendizagem, UNESCO: Brasil.

WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de

Janeiro: WVA, 1997.

STAINBACK, S; STAINBACH, W. Inclusão: um guia para educadores. Trad.

Magda França Lopes. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.