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PROCEDIMENTO: SEGURANÇA NOS TRABALHOS DE MANUTENÇÃO E MONTAGENS MECÃNICAS

Por:   •  24/10/2018  •  2.986 Palavras (12 Páginas)  •  316 Visualizações

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Princípios econômicos nos dizem que se queremos minimizar o custo de um bem durável, que exigirá manutenção, reparo e substituição ao longo do tempo, temos que minimizar o valor presente destes custos e não minimizar o custo inicial. Se adotar uma estratégia míope, e aceitar menor custo inicial, e maior o valor presente dos custos de manutenção, reparo e substituição ao longo do tempo, os compradores sempre saem perdendo (HOLAHAN, 2012).

A durabilidade e resistência são as principais características dos pavimentos rígidos. Enquanto pavimentos flexíveis são projetados para ter uma vida útil de aproximadamente dez anos - com várias intervenções - os pavimentos de concreto são preparados para operar por até 30 anos com manutenções mínimas. Essa baixa necessidade de manutenção pode, assim, tornar benéfico o maior investimento inicial que o pavimento rígido necessita para ser implantado. Mesmo sendo menos resistente do que os pavimentos rígidos, os pavimentos flexíveis ainda tomam conta da nossa cidade. Devido aos constantes problemas envolvendo esse assunto, e também às recentes manutenções, se torna interessante investigar o porquê de não utilizarem os pavimentos de concreto, sendo esse melhor que o convencional.

1.1. Objetivo

O trabalho tem como objetivo reunir conceitos específicos das duas técnicas de pavimentação e realizar uma discussão aprofundada, a fim de conseguir respostas com os responsáveis pela gestão da cidade, sobre o porquê da menor proporção do pavimento de concreto em relação ao asfalto, nas vias da cidade de Varginha, MG, tendo em vista a superioridade com relação à resistência e custo benéficio no qual o primeiro tipo de pavimentação é submetido.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Metodologia

O relatório realizado foi composto de pesquisas bibliográficas em sua maior parte, artigos científicos e seminários acadêmicos, as informações desse conteúdo citado foram retiradas por meio virtual. Foi utilizada também, uma entrevista semiestruturada com o Vice-Prefeito do município de Varginha-MG, onde foram recolhidos dados importantes sobre o ponto de vista da gestão da cidade sobre o assunto, com o intuito de justificar a convenção da pavimentação flexível (asfalto) no contexto das vias existentes. Essa discussão também proporcionou o conhecimento sobre futuros planos e ideais que o governo de Varginha possui sobre o assunto tratado.

2.2 Resumo da pesquisa bibliográfica

Pavimentação Flexível:

É aquele em que todas as camadas sofrem deformação elástica significativa sob o carregamento aplicado e, portanto, a carga se distribui em parcelas aproximadamente equivalentes entre as camadas (Manual do DNIT, 2006). A pavimentação asfáltica é a mais comum no território brasileiro, constituindo cerca de 90% das estradas pavimentadas nacionais, segundo a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Asfalto (Abeda).

O pavimento flexível é constituído por camadas, como pode ser visto na Figura 1, sendo elas: revestimento asfáltico (camada de rolamento), onde se tem a passagem do trafego. A base tem a função estrutural de diluir as tensões de compressão, distribuindo essas tensões para as camadas inferiores. A sub-base evita que o solo do subleito seja bombeado para a base, serve como um escudo. O reforço do subleito é utilizado caso o subleito não tenha as propriedades necessárias para aguentar as cargas provenientes da pavimentação, quando utilizado, é composto de uma camada de solo argiloso com propriedades superiores ao solo do subleito. O subleito é basicamente a fundação da estrada, sendo uma antiga estrada de terra batida regularizada ou um terreno que passou por terraplenagem.

Figura 1 - Camadas estruturais da pavimentação flexível.

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Fonte: www.mapadaobra.com.br

Nesse tipo de pavimentação os esforços, que são as forças aplicadas pelos veículos sobre o pavimento, é distribuída por todas as camadas de maneira vertical, no qual está exemplificado na Figura 2, todas elas sofrendo deformações elásticas, sendo o subleito o que mais absorve as tensões.

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Por ser um material flexível, e suas camadas absorverem de forma direta os esforços aplicados, ou seja, a carga não é distribuída por toda a camada de rodagem, esse tipo de pavimento apresenta alguns defeitos corriqueiros, sendo os mais comuns: fadiga (Figura 3) e as deformações permanentes (figura 4), são formadas graças a junção do clima quente de grande parte do território brasileiro, a carga que é empregada sobre esse pavimento (trafego de caminhões, ônibus, veículos de grande porte), e a falta de ligante no caso da fadiga ou o excesso do mesmo no caso das deformações permanentes.

Esses defeitos ou patologias afetam o conforto e a segurança dos usuários da via, podendo prejudicar a aderência do veículo com a camada de rolamento, além de refletir problemas estruturais das camadas inferiores e dificultar a manutenção da estrada ou rua. Para se evitar esse tipo de patologia e necessário prever o uso do pavimento antes de sua aplicação, podendo assim o mesmo ser projetado para suportar as cargas previstas.

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Pavimentação Rígida:

É aquele em que o revestimento tem uma elevada rigidez em relação às camadas inferiores e, portanto, absorve praticamente todas as tensões provenientes do carregamento aplicado (Manual do DNIT, 2006). A pavimentação de concreto é cercada de todos os cuidados técnicos, desde o projeto até o controle em manutenção. Os chamados “pavimentos verdes” são denominados assim pelos seus benefícios técnicos e sociais, que durante o trabalho serão exemplificados. Os tipos mais comuns de pavimentação de concreto são:

- Concreto simples;

- Concreto simples com barra de transferência;

- Concreto simples com armadura distribuída descontinua, sem função estrutural;

- Concreto simples com armadura

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