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OS CONCEITOS E TERMOS FUNDAMENTAIS DE ILUMINAÇÃO

Por:   •  24/9/2018  •  3.238 Palavras (13 Páginas)  •  306 Visualizações

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para a definição de um projeto. Ela irá determinar o tipo de luz que o ambiente precisa. O primeiro objetivo da iluminação é a obtenção de boas condições de visão associadas à visibilidade, segurança e orientação dentro de um determinado ambiente. Este objetivo está intimamente associado às atividades laborativas e produtivas – escritório, escolas, bibliotecas, bancos, indústrias etc. É a luz da razão (fig. 4). O segundo objetivo da iluminação é a utilização da luz como principal instrumento de ambientação do espaço – na criação de efeitos especiais com a própria luz ou no destaque de objetos e superfícies ou do próprio espaço. Este objetivo está intimamente associado às atividades não laborativas, não produtivas, de lazer, estar e religiosas – residências, restaurantes, museus e galerias, igrejas etc. É a luz da emoção. Os sistemas de iluminação Muitos profissionais cometem um erro primário num projeto luminotécnico, partindo inicialmente da definição de lâmpadas e/ou luminárias. O primeiro passo de um projeto luminotécnico é definir o(s) sistema(s) de iluminação.

TECNOLOGIAS APLICADAS EM ILUMINAÇÃO

LÂMPADAS

LÂMPADA INCANDESCENTE

Lâmpada que proporciona luz quando um filamento é aquecido até a incandescência por uma corrente elétrica. As lâmpadas incandescentes são a forma mais antiga de tecnologia de iluminação elétrica. (Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002)

LÂMPADA HALÓGENA

Nome de forma abreviada para uma lâmpada de tungstênio-halógeno.

As lâmpadas halógenas são lâmpadas incandescentes, de pressão alta e que contêm gases halógenos, como o iodo ou o bromo, os quais permitem que os filamentos operem em temperaturas mais altas e que tenham eficiências luminosas maiores, resultando em uma lâmpada com vantagens adicionais quando comparada às incandescentes comuns: (Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002)

• Luz mais branca e uniforme durante toda vida;

• Vida útil mais longa, variando entre 2000 e 4000 horas;

• Dimensões menores.

LÂMPADA HALÓGENA - IR (HIR)

Designação GE2 para uma forma nova da lâmpada tungstênio-halógeno de alta eficiência.

As lâmpadas HIR utilizam tubos com formato especial, onde é colocado o filamento em seu interior, revestidos com numerosas camadas de materiais que, seletivamente, refletem a energia infravermelha e transmitem a luz. Refletindo o infravermelho de volta para os filamentos, reduzem a energia necessária para manter o filamento aquecido. (Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002)

LÂMPADA PAR PAR

é um acrônimo para um Refletor Aluminizado Parabólico.

A lâmpada PAR pode utilizar um filamento incandescente, um tubo de filamento halógeno ou tubo de arco HID3 . É uma lâmpada refletora com preciso facho de luz e maior pressão interna dos gases. É fabricada com vidro resistente ao calor (hard glass) e controla o seu facho de luz por meio do seu refletor interno e de uma lente com prismas e difusores. São lâmpadas que produzem uma descarga elétrica de alta intensidade em seu interior, gerando uma grande quantidade de luz. (Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002)

LÂMPADA REFLETORA

Pode ser uma lâmpada incandescente, fluorescente compacta ou HID com bulbo com superfície refletora. (Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002)

LÂMPADA REFLETORA ELÍPTICA

Lâmpada incandescente com um refletor de formato elíptico. Este formato produz um ponto focal à frente da parte frontal da lâmpada, o que reduz a absorção da luz em alguns tipos de luminárias. Isto é particularmente positivo quando a lâmpada é utilizada em luminárias embutidas, pois reduz a perda de luz no interior da luminária. (Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002)

LÂMPADA MISTA

Como o próprio nome diz, são lâmpadas compostas de um filamento e um tubo de descarga. Funcionam em tensão de rede 220V, sem uso de reator. (Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002)

LÂMPADA FLUORESCENTE

As lâmpadas fluorescentes contêm em seu interior vapor de mercúrio e gases inertes. Com a passagem da corrente elétrica, os elétrons chocam-se com os átomos de mercúrio e, devido ao choque, a energia é transferida para os elétrons do mercúrio, que irão passar para uma órbita superior em torno do átomo. Quando estes elétrons regressam à sua órbita original, eles emitem energia na forma de radiação ultravioleta, que será convertida em luz pelo pó fluorescente que reveste a superfície interna do bulbo. É da composição deste pó fluorescente que resultam as mais diferentes alternativas de cor de luz adequadas a cada tipo de aplicação. É ele que determina a qualidade e a quantidade de luz, além da eficiência na produção de cor. (Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002)

LÂMPADA FLUORESCENTE TUBULAR

Estas lâmpadas são a forma clássica para uma iluminação econômica. A alta eficiência e a longa durabilidade garantem suas aplicações nas mais diversas áreas comerciais e industriais. (Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002)

Alguns fabricantes possuem duas versões deste tipo de lâmpada:

• Fluorescente Comum - apresenta eficiência energética de até 70 lm/W, temperatura de cor variando entre 4100 K e 6100 K e índice de reprodução de cor de 48 a 78 %;

• Fluorescente Trifósforo - apresenta eficiência energética de até 100 lm/w, temperatura de cor variando entre 3000 K e 6000 K e índice de reprodução de cor até 90%. (Manual de Iluminação Eficiente - julho/2002)

A grande evolução da lâmpada fluorescente ao longo dos anos refere-se à redução do seu diâmetro. Quanto menor,

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