Conceitos fundamentais da psicanálise com base na leitura de Freud e Ferenczi.
Por: Evandro.2016 • 13/7/2018 • 1.694 Palavras (7 Páginas) • 506 Visualizações
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- Dizer que o mundo me deve é a incapacidade de lidar com aquilo que você não recebeu.
- Melancólico: Não vai só negar o acaso, mais vai se sentir merecedor de todo o acaso. Ostenta o que é feio nele, já o obsessivo tem vergonha do que é feio nele.
- Afeto na neurose: Algo no campo da vergonha
- Melancolia não se confunde com neurose e nem com a psicose, posso pensar como uma estrutura, não ter o ego ideal. Cria e produz uma unidade psíquica.
- Constituição do Eu
- Ferenczi_ Símbolo: Desenvolvimento no sentido da realiadade e seus estágios. Fala que as relações simbólicas seriam a maneira com que a criança vai representar o mundo em uma primeira infância.
- Relações simbólicas: A maneira com que a criança vê o mundo. Monista, ego e mundo são uma coisa só. Nestas relações o mundo é extensão do corpo da criança, ela define o mundo como extensão do seu corpo.
- Para Ferenczi a noção de simbólico é totalmente diferente da noção de representação de Freud. Para Freud é a morte da coisa, nasce com a ausência da linguagem, da palavra, a representação é parte da noção da ausência. Para Ferenczi o simbólico nasce da presença, vai ter uma materialidade, vai ter uma dimensão corporal, vai ser uma dimensão do corpo. Interesssado no arcaico anterior a linguagem que não é da esfera do simbólico.
- Algo na vida psíquica é anterior a representação
- Se eu trabalhar o sujeito pela via Freudiana o confronto com a representação vai ser limitado
- Freud fotografou o psiquismo enquanto Ferenczi o operador clínico.
- Ferenczi: O sujeito lidava com o excesso sem o recurso da linguagem. Eu preciso da presença para lidar com o excesso.
- Para Ferenczi na neurose o afeto é desconectado de sua representação.
- 1890/Freud: Valoriza a dimesão do excesso e depois deixa pelo primado da representação
- 1937: Construções e análise. É o melhor que o analista pode fazer diante do excesso. O excesso tem a ver com a condição humana.
- Para Ferenczi o sofrimento do sujeito tem a ver com a forma que você consegue canalizar suas emoções. O excesso é a razão do sintoma e do trauma. O trauma é a barreira para lidar com a dor, é a destruição dos registros da dor. A questão do excesso não tem a ver com a neurose e sim com a condição humana. O excesso estaria desconectado de sua origem. O excesso não é sinal de nenhuma patologia, é natural da condição humana.
- Tanto a ideia quanto o afeto será toda vida psíquica. Só se pode mandar para longe da consciência a ideia mas a intensidade não. O afeto vai para outro lugar enquanto a ideia é por exemplo na neurose obsessiva ligar e desligar o gás vinte vezes, ou o corpo de uma histeria de conversão.
- Ferenczi: O psiquismo nasce deste afeto flutuante que vai ser vinculado a algum objeto e este vínculo vai fazer o indivíduo nascer. O afeto flutuante é a minha condição primordial, está na origem e vai estar ligado a um objeto.
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- Introdução ao processo de formação do eu.
- O autoerotismo é o momento de formação do ego. O autoerotismo vai ser permanente porque o sujeito vai continuar se espalhando pelo mundo
- 3 ensaios: Estas serão unificadas pelo narcisismo, que será a reunião das pulsões. No narcisismo haveria uma resistência da dispersão.
- Ferenczi: No espalhamento o sujeito continua marcado pela influência do outoerotismo, questiona até que ponto estas unificações eliminam o eutoerotismo ou melhor o espalhamento, isso será problematizado por Ferenczi. Ex: O bebê erotizado pela mãe (Nada ligado a uma experiência indevida) um carinho normal que recebia da mãe. O mapa do seu prazer será onde este bebê recebi estes carinhos. Ex: A criança que é beijada na orelha, esta ao ser adulta sentirá prazer na orelha, será o seu mapa do prazer. Para que haja um primado sexual, este mapa erotico do sujeito sempre vai existir.
- Voyeurismo (Desordem sexual que consiste na observação de uma pessoa em situações íntimas sem que a mesma saiba que está sendo observada.) e exibicionismo (Vontade de mostrar os genitais em lugares públicos) = Possuem um olhar com herança no autoerotismo, levando este olhar para a vida adulta.
- Tudo que nos produziu satisfação em nossa origem é o nosso mapa erótico.
- Ferenczi vai valorizar o autoerotismo no qual se funda a partir do contato do sujeito com o outro que vamos chamar de mapa pulsional.
- Já o modelo Freudiano para pensar o ego é o narcisismo.
- O ego para Ferenczi está em contante formação, permanentemente.
- Os sintomas corporais não comparecem na análise, vão sim ser deflagrados e vão desaparecer a partir da análise.
- O mapa pulsional é com se fosse corpo.
- O corpo anátomo patológico é o corpo da medicina.
- O Outro é o corpo da representação do sentir e não da anatomia. Freud inaugura uma outra visão de corpo como expressão de um sentir, um corpo erógeno erótico, é do campo do prazer e da vunculação.
- Um corpo pulsional da histeria é o que está em gozo, que há um desejo recalcado, que vai produzir um sintoma corporal, este desejo recalcado produz o sintoma na histeria. O desejo inconsciente recalcado vai ter sua origem na sexualidade infantil.
- Para Freud a fantasia histérica incobria a sexualidade infantil.
- Para Freud o mapa pulsional do auto erotismo vai dar lugar ao narcisismo, será uma unificação pulsões no primado da genital.
- O primado não significa o abandono do mapa pulsional, tem uma relação com a origem e com a formação.
- Ferenczi: Este mapa que se mantém o tempo todo a se reconfigurar.
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