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O Pensamento e a Esquizofrenia

Por:   •  25/4/2018  •  7.156 Palavras (29 Páginas)  •  403 Visualizações

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4.2.Acompanhamento terapêutico .........................................................................26

4.3.Orientação familiar ...........................................................................................27

4.4.Abordagem psicossocial em instituições..........................................................28

4.5.Grupo de autoajuda .........................................................................................28

4.6.Ressonância: Rmf ............................................................................................29

5. CONCLUSÃO ............................................................................................................316. REFERÊNCIAS ..........................................................................................................32

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1 INTRODUÇÃO

O presente seminário abordará a temática do pensamento ligado à esquizofrenia, onde serão apresentados os aspectos genéticos, históricos, fisiológicos, científico e social da doença.

A esquizofrenia é decorrente dos tempos antigos e nem sempre foi apresentada cientificamente como uma doença. Em meados do século XIX o fator genético foi introduzido ao transtorno alcançando um maior nível no estudo do mesmo.

A doença atinge ambos os sexos em diferentes faixas etárias. Onde os portadores se privam de se relacionar com a sociedade. Portanto acaba prejudicando no tratamento da doença, já que o paciente apresenta comportamentos agitados ou antissociais, ou seja, não se encaixando na sociedade.

Pensando em todos esses aspectos, foi redigido esse seminário, que vai apresentar alguns sintomas, tratamentos e comportamentos de alguém com esquizofrenia, além de apresentar como a descoberta desse transtorno acarretou em uma série de avanços históricos, genéticos e fisiológicos.

2 DEFINIÇÃO E CONCEITO

Segundo DSM IV TR (1952), a esquizofrenia é definida como uma perturbação cuja duração mínima é de 6 meses e inclui no mínimo 1 mês de delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento amplamente desorganizado ou catatônico.

2.1.Pensamento

De acordo com Vygotsky (2008), é por meio das palavras que o ser humano pensa. Basicamente, o pensamento é aquilo que trazemos para o mundo através da nossa atividade intelectual.

Podemos dizer que, o pensamento é um produto da mente e surge a partir de atividades racionais do nosso intelectual ou por meio da imaginação. Para Vygotsky (2008), uma das grandes evoluções do homem em relação aos outros animais se deu quando ele adquiriu a linguagem, ou seja, quando aprendeu a verbalizar seus pensamentos.

O pensamento é formado de uma série de operações racionais, que podem ser: a análise, a síntese, a comparação, a generalização e a abstração. Sendo importante lembrar que, o pensamento, não só é refletido pela nossa linguagem, como também determina o que nós dizemos e a maneira que nós nos comunicamos.

Existem alguns tipos diferentes de pensamento, como por exemplo: o pensamento dedutivo, o pensamento indutivo, o pensamento analítico, o pensamento sistemático e o pensamento crítico.

- Pensamento dedutivo: É o pensamento que vai do geral para o particular.

- Pensamento indutivo: É o pensamento que vai do particular para o geral.

- Pensamento analítico: É o pensamento que consiste em separar o todo em partes que são identificadas ou categorizadas.

- Pensamento sistemático: É o pensamento que possui uma visão complexa de múltiplos elementos com suas diversas interações.

- Pensamento crítico: É o pensamento que avalia o conhecimento.

Como propôs Sterian (2002), quando alguém sofre de Esquizofrenia, adquire uma desorganização ou desagregação do pensamento. Quando um esquizofrênico sofre um delírio, por exemplo, isso causa uma grande confusão no pensamento e na percepção da pessoa, pois a esquizofrenia interfere na principal forma de tradução do pensamento: a linguagem. Por isso, a pessoa que sofre desse transtorno, possui grande déficit na forma de se comunicar e de compreender o outro, logo, os pensamentos, percepções e sentimentos só fazem sentindo para o esquizofrênico.

Como o pensamento muda, a maneira como a pessoa expressa suas emoções também muda. Seus pensamentos se confundem e por não conseguir interpretar o que lhe é dito, ela sente que as atitudes e todas as situações que acontecem em sua volta, realmente estão relacionadas a ela e, na maioria das vezes, de uma forma negativa. Com isso, a pessoa com esquizofrenia acaba se afastando e se isolando cada vez mais do mundo real, para viver no seu próprio mundo e na sua própria interpretação das coisas.

3 ESQUIZOFRENIA: SINTOMAS E DIAGNÓSTICO

O fenomenologista Kurt Schneider (1948) obteve experiências bem-sucedidas com os estudos realizados com seus pacientes no ponto de vista clinico. Era necessário obter um critério sintomatológico de avaliação clínica, que realmente representasse os sintomas da doença. Em seu livro Klinische Psychopathologie, de 1952 ele renuncia buscar um sintoma fundamental. Para obter um diagnóstico simples e fidedigno sobre a doença, Schneider encaminhou-se a distinguir os sintomas em primeira e segunda ordem.

Sintomas de primeira e segunda ordem de Kurt Schneider[1]

Sintomas de primeira ordem

1

Audição dos próprios pensamentos falados de fora (Gedankenlautwerden)

2

Alucinações que comentam atos do paciente

3

Roubo do pensamento outras experiências de influência externa

4

Experiências de ações

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