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Novas Formas de Carreira

Por:   •  21/3/2018  •  4.904 Palavras (20 Páginas)  •  334 Visualizações

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Com essa definição chegamos a três conceitos importantes, o primeiro é que carreira não se trata de apenas de experiências e trabalhos do indivíduo, mas como vários estágios e transições que irão variar de acordo com as pressões sofridas e originadas por ele e pelo ambiente em que se encontra. O segundo conceito é a ideia de que carreira é construída da relação entre pessoa e empresa. O terceiro conceito é de que carreira é uma conciliação das expectativas entre pessoa e empresa.

TIPOS DE CARREIRAS

Carreira Tradicional

Chanlat (1995) (apud Andrade, 2009) definiu carreira em duas fases distintas a partir das sociedades industrializadas: o modelo tradicional e o modelo moderno.

A carreira tradicional foi marcada até a década de 70, a maioria dos trabalhadores eram homens que procuravam estabilidade e segurança na organização para permanecerem por um longo período até chegar à aposentadoria, eram dedicados e fieis a empresa. Nesta época a organização era responsável pela carreira do profissional, sendo o sucesso linear vertical conforme descrito por Chanlat (1995) (apud Andrade, 2009).

Após 1970 as mulheres se inseriram no mercado de trabalho e ocorreu o crescimento educacional, surgiram novas tecnologias e mudança na economia, com isto, apareceram novos tipos de carreira, segundo Veloso; Dutra (2010) (apud Silva, Dias, Silva, Krakauer, Marinho, 2011), nos períodos atuais a carreira não está mais vinculada com a segurança, mas sim com o desenvolvimento pessoal.

Carreira Proteana

O conceito de carreira proteana surgiu a partir de 1976 por David Hall e destacou-se a partir de 1990. Segundo Neves; Trevisan; João (2013) foi em um período de turbulência e incertezas do mercado com redução significativa da segurança tanto para a organizações quanto para os colaboradores. Segundo Hall (1996) (apud Andrade 2009) originou-se este nome devido Proteus, deus marinho da mitologia grega que entendia que cada um poderia fazer o seu próprio destino, assim fez o autor está relação com a carreira proteana, onde os profissionais escolhem seu caminho, se aperfeiçoando, buscando aprendizado constante e procurando o sucesso intrínseco. O profissional decide sua carreira e não a empresa, podendo ser reestruturada quando necessário. Dessa forma, entende-se que carreira proteana é

Um processo que a pessoa, não a organização, está gerenciando. Consiste de todas as variadas experiências da pessoa em educação, treinamento, trabalho em várias organizações, mudanças no campo ocupacional, etc. A carreira proteana não é o que acontece a uma pessoa em qualquer organização. As próprias escolhas pessoais de carreira e busca por autorealização da pessoa proteana são os elementos integrativos e unificadores em sua vida. O critério de sucesso é interno (sucesso psicológico), não externo. Em resumo, a carreira proteana é desenhada mais pelo indivíduo que pela organização, e pode ser redirecionada de tempos em tempos para atender às necessidades da pessoa. (Hall, 1996:20, apud Martins, 2001:32, (apud Andrade 2009))

Porém, nos dias atuais ainda há profissionais que estão acomodados, buscam somente estabilidade ao invés de uma carreira profissional.

Carreira sem Fronteiras

Os estudos iniciaram a partir de 1993 por Michael Arthur da Universidade de Boston, nos Estados Unidos e outros. A partir de seus estudos, concluíram que a empresa com uma visão mais estratégica e inteligente possuem três competências distintas: compreensão para assimilar a contribuição dos seus colaboradores, Know How (conhecimento técnico) e acesso a recursos externos através de seus relacionamentos.

As pesquisas atuais compreenderem que carreiras sem fronteiras define um profissional independente, não tem relação empregatícia e estabilidade. De acordo com Briscoe; Finkelstein (2009) (apud Silva et al, 2011) estes profissionais gostam de interagir com pessoas, buscam novas experiências, aprendizado constante e preferem trabalhar em várias organizações.

Este tipo de profissional não depende da empresa, faz a sua própria carreira e divulga seu networking.

CARREIRAS POR GERAÇÃO

As diferenças Geracionais

É preciso entender as diferenças geracionais principalmente nas empresas, pessoas de diferentes idades e costume podem ocasionar conflitos dentro da organização, as diferenças geracionais são classificadas por Baby Boomer, Geração X e Y, cada geração tem os seus costumes e diferentes pensamentos, essas gerações muito das vezes não se respeitam e não tem paciência um com o outro, onde acaba ocorrendo os conflitos.

A delimitação temporal e a descrição de cada geração foi originalmente criada considerando a realidade norte-americana a partir do encerramento da Segunda Guerra Mundial. Entretanto, nem nas economias ocidentais, como Estados Unidos e Reino Unido há consenso sobre a delimitação dos períodos que abrangem cada geração, bem como de suas características acerca das diferenças entre três gerações. (PARRY; URWIN, 2010 (Apud VELOSO; SILVA; DUTRA 2011))

No Brasil é recomendado uma diferenciação na classificação desses grupos, a partir da segunda Guerra Mundial e por ocorrência de viários eventos políticos. Dessa forma as três gerações serão expostas com suas características de acordo com estudos internacionais:

Geração Baby Boomer (1946 a 1967)

Segundo Smola; Sutton; Zemke; Raines; Filipczak, (2000) (Apud Veloso; Silva; Dutra 2011) Baby Boomer seguiu os valores tradicionais relacionados ao cumprimento de suas obrigações em relação à carreira.

Essa geração é leal aos empregadores, são disciplinados, respeitam as autoridades como seus gestores e diretores, não abrem mão de seus bons costumes e gostam de ser reconhecida pela sua experiência. Hoje em dia, a grande maioria estão aposentados, tem mais tempo livre e costumam ser mais participativos e cooperativos.

Geração X (1968 a 1979)

Segundo Smola; Sutton; Zemke; Raines; Filipczak, (2000) (Apud Veloso; Silva; Dutra 2011) os membros dessa geração, por serem mais independentes, preferem trabalhar sozinhos, reunindo-se apenas quando há necessidade de solucionar um problema, discutir algum tópico ou traçar os próximos objetivos de trabalho.

Essa geração

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