Monografias

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Nem todos os artigos avaliados apresentam estas estruturas básicas, onde alguns não podem ser considerados artigos científicos, mas sim outra forma de comunicação, como é o caso do artigo, ou melhor, do texto “O geoprocessamento e o futuro da Amazônia”, que não apresenta nenhuma das estruturas acima citadas, tendo sido publicado em um Portal na internet.

O trabalho de Martins et al. (2007) também não é exatamente um artigo científico, trata-se de um resumo expandido ou trabalho completo publicado em anais de evento. Apesar do mesmo apresentar todas a estrutura de um artigo científico, a diferença para o mesmo está na avaliação de seu conteúdo, que nem sempre é feita por especialistas da área, ou seja, pelos pares. Assim a avaliação não possue concistência científica e a citação deste tipo de publicação em artigos científicos dificilmente é aceita hoje em dia.

Já os trabalhos de Neves (1996) e Primo e Vaz (2006), são artigo científicos redigidos, avaliados, editados e publicados por especialistas da área, ou seja, foram submetidos pelo crivo de seus pares, e isto lhes dá credibilidade científica.

Porém existem diferenças de estruturas e contesto de uso para entre os dois artigos. Nota-se que o trabalho de Neves (1996) é de cunho pedagógico, pois enfatiza os aspectos da pesquisa qualitativa. Em seu trabalho não existe o tópico “MATERIAL E MÉTODOS” e “RESULTADO E DISCUSSÕES”, deixando clara o intuito de contribuir para a comcepção de “pesquisa qualitativa” como feramenta de ensino.

Já o trabalho de Primo e Vaz (2006) constitui o artigo cientifico clássico da ciência aplicada, onde apresenta todas as estruturas acima mencionadas, a´presentando então aquilo que se espera deste tipo de artigo, ou seja, a preposição de um problema ou testes de hipóteses, solucionados por uma metodologia que é pode ser replicável por outras pesquisadores a qualquer momento, tendo um resultado que é apresentado e discutido, culminando em conclusões que poderão ser utilizadas na formulação de novos artigos científicos. Cada tópico ou etapa deste trabalho é embasado cientificamente em outros artigos científicos, que são no final do artigo referenciados, ou seja são citadas as fontes e os respectivos autores, para que o leitor também possa obter as fontes originais do embasamento científico conferido ao artigo apresentado.

As características notáveis deste trabalho é que os objetivos são claros, a metodologia é entendível e replicável, os resultados são mostrados por meio de diversas ferramentastais com figuras, tabelas e gráficos, além do prório texto, para facilitar o entendimento e compreensão do leitor, que pode também ser um a pesso aleiga no assunto. Fica eveinte o uso do “MATERIAL E MÉTODOS” e “RESULTADO E DISCUSSÕES”, o que embasa as “CONCLUSÕES” ou as “CONSIDERAÇÕES FINAIS”.

Outro ponto a ser considerado é a data de publicação dos reséctivos artigos, sendo que o trabalho de Neves (1996) é anterior a data de publicação das referências normativas da ABNT descritas neste trabalho, o que também pode ter contribuído para acentuar as diferenças entre os artigos científicos aqui comparados.

4. CONCLUSÕES

Existem grandes diferenças entre os quatro artigos comparados neste trabalho. Dentre estes dois não podem ser considerados artigos científicos, e o texto “O geoprocessamento e o futuro da Amazônia” não pode ser utilizado como referência em artigo científico, tese, dissertação ou similares.

Os trabalhos de Neves (1996) e de Primo e Vaz (2006), são artigos científicos, que se destinam a diferentes áreas do conhecimento, o primeiro voltado para o ensino, e o segundo sendo uma aplicação da pesquisa moldada pela ciência aplicada.

Estes últimos são as publicações científicas que devemos utilizar em nossos trabalhos, teses, dissertações, artigos científicos, entre outros, e também no nosso dia-a-dia como profissional.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520. Informação e documentação – Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002, 7p.

CÂMARA, G. Ogeoprocessamento e o futuro da Amazônia. Portal MundoGeo. 2001. Disponível em: http://mundogeo.com/blog/2001/02/01/o-geoprocessamento-e-o-futuro-da-amazonia/>. Acesado em 29 de jul. de 2012.

MARTINS, M. S. et al. Técnicas de geoprocessamento aplicadas no estudo de risco ambiental da Leishmaniose Visceral em área urbana de Feira de Santana, Bahia. IN: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 6., 2007. FlORIANÓPOLIS. Anais do .... INPE, Florianópolis, 2007, p.2825-2832.

NEVES, J. L. Pesquisa qualitativa - Caracterísitcas, usos e possibilidades. Caderno de Pesquisa em Administração, São Paulo, v. 1, n. 3, p.1-5, 1996.

PRIMO, D. C.; VAZ, L. M. S. Degradação e perturbação ambiental em matas ciliares: estudo de caso do