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Fast food no brasil

Por:   •  20/2/2018  •  2.336 Palavras (10 Páginas)  •  558 Visualizações

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2.2 Reflexos na economia e estratégias de interiorização

Os números na economia baseado só nos fast food são altíssimos: em 2011, o mercado de fast food movimentou R$ 55 bilhões, e deve rescer a um ritmo de 56% até 2016[4].

A explicação para isso está em uma mudança de comportamento dos consumidores: com o aumento do poder aquisitivo e um baixo índice de desemprego, os brasileiros se rendem cada vez mais à alimentação fora de casa. Em 2004 foram servidas diariamente 56 milhões de refeições em lanchonetes, restaurantes, bares e padarias. Hoje esse numero quase passa dos 70 milhões.[5]

O mercado de fast food é fragmentado o suficiente para permitir o crescimento das redes apenas roubando participação dos concorrentes. O Mc Donald’s, por exemplo, é líder com 8% das vendas[6]. Quanto mais oportunidades aparecem, mais as empresas apresentam estratégias de ocupar espaço rapidamente para abocanhar o máximo possível do mercado. O consultor Marcelo Cherto afirma: “As redes pensam mais ou menos assim: se meu concorrente está abrindo lojas, eu também tenho de abrir”.[7]

Porém, não é uma tarefa muito fácil. A principal dificuldade das cadeias é encontrar áreas disponíveis com preços pelo menos razoáveis. Segundo a estimativa de Maurício Itajyba[8], o aluguel de espaços em praças de alimentação em shoppings de São Paulo subiu de uma faixa de R$ 70 a R$ 200 reais por m² para nada menos que R$100 a R$300 reais nos últimos 4 anos.

Uma tática usada pelas redes tem sido ampliar sua presença territorial para além de um grupo de cidades que sempre foram o foco. O Bob’s, por exemplo, fez um grande esquema publicitário por 15 municípios em 2012 para atrair franqueados do interior. E deu resultado: enquanto nas capitais a rede cresce 12%, no interior o ritmo chega a 26%.

Outra estratégia usada entre as redes é o “me too”. A chegada de uma rede a uma determinada cidade estimula as demais a fazerem o mesmo, pois indica ao mercado que de fato há potencial na região. O restaurante pioneiro que sinaliza aos concorrentes que há demanda naquele local.

De acordo com uma pesquisa sobre essa estratégia de interiorização das cadeias, feita por Rodrigo Moita[9], foi possível afirmar que o Bob’s é a firma com maior número de monopólios, seguido pelo Mc Donald’s e Subway, e também foi possível notar que a média populacional das cidades em que o Bob’s esta sozinho é alta e que a companhia atua principalmente em regiões com renda média baixa. Em contrapartida, o Subway e o Mc Donald’s possuem monopólios em cidades menos populosas, porém com renda maior.

2.3 Preferência nacional

Desenvolvida pela Shopper Experience, a pesquisa “Fast-Food no Brasil” foi feita com 5.815 pessoas entre 18 e 55 anos em todo o país: revela os hábitos de consumo e preferências dos clientes de alimentação rápida. O estudo mostra que a preferência pelo fast-food em relação ao restaurante tradicional se dá, para 74% dos entrevistados, pela conveniência, rapidez e agilidade na refeição. Entre as redes preferidas, 44% dos entrevistados apontam o Mc Donald´s; 17% o Subway; e 8% o Burger King.

A pesquisa ainda mostra que quase 30% dos brasileiros fazem refeições em fast food mais de uma vez por semana.

Ao questionar quais são os fatores mais importantes para a escolha de um fast food, ao invés de um restaurante tradicional, a pesquisa aponta que 56% dos consumidores creditam como fator mais importante para a escolha o sabor da comida, e 27% consideram a higiene do local. Na escolha do restaurante de comida rápida, apenas 3% dos entrevistados acham altos os preços. A fila, a aparência da loja e dos funcionários também pesam pouco: apenas 1% dos entrevistados considerou esses tópicos importante na hora da escolha do restaurante.

3 CURIOSIDADES E GRÁFICOS

Foram divulgados nove segredos sobre o que acontece por trás dos fast foods. Pode não ser nenhuma novidade para quem trabalhou ou trabalha nesses lugares, mas muitos de nós não estamos a par dessas informações, e nos deixamos levar pelas propagandas. São eles[10]:

1. Depois de preparar um hambúrguer, eles são deixados numa estufa e um temporizador é ligado. Quando ele avisa que o tempo acabou, o sanduba deveria ser jogado fora. “Mas muitas vezes só requentamos e servimos”.

2. O peito de frango grelhado é uma opção saudável? “Ás vezes temos de untá-lo com manteiga para evitar que grude na chapa”. Ou seja, nem sempre.

3. Aquelas marcas de grelha no hambúrguer? Não são reais. Tudo obra da boa e velha química.

4. Evite pedir alguma coisa “extra”, como queijo ou molho. Tudo que é “extra” é automaticamente cobrado. Pedir o bom e velho por favor é melhor.

5. O óleo para fritura é reutilizado várias vezes durante o dia. Então entre comer no pastel da esquina e na lanchonete, as vezes dá na mesma.

6. Existe opção saudável no menu? “Dá vontade de rir”. A salada com frango crocante, por exemplo, tem mais calorias que um cheeseburger. Dependendo da salada escolhida, uma batata média tem menos gordura.

7. Aquelas fotos maravilhosas dos pratos logo na entrada da lanchonete, como você já deve ter percebido, são falsas.

8. Quer garantir um sanduba novo ou uma batata nova, sem ser requentada? Peça a batata sem sal e o sanduba sem alface, por exemplo. Isso obriga o funcionário a preparar uma nova porção.

9. Pegar fila à tarde não é tão ruim, já que no final do dia, as chapas e os bicos das máquinas de refrigerante são limpas com produtos químicos pesados. Ou seja, os primeiros clientes da manhã podem receber parte do resíduo químico na comida ou na bebida. (Fonte: Buteco Online)

- O Mc Donald’s, tem um único produto que não existe no seu cardápio, comerciais, promoções e dias especiais, e que há anos é vendido a todos: um prato de arroz, feijão e proteína, pelo valor de R$20 reais, sempre que for solicitado. Isto se deve ao fato de que os funcionários que lá trabalham, não queriam mais comer sanduiches em todas as refeições realizadas em seu trabalho, e por esta causa, lutaram na justiça trabalhista a fim de receberem uma alimentação nutritiva e essencial para que os mesmos cumprissem suas jornadas de trabalho. E desta forma, o que os funcionários comem, os clientes também podem comer, mas por alguma razão eles preferem

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