FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E TEÓRICO-METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL I
Por: Jose.Nascimento • 22/11/2017 • 1.950 Palavras (8 Páginas) • 465 Visualizações
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O impacto capitalista vinculado a novas tecnologias que visavam somente o lucro foi reduzindo o espaço dantes direcionado ao trabalhador gerando assim um alto índice de desemprego trazendo consigo um aglomerado de problemas que atingiam a sociedade em especial o trabalhador que via seu espaço sendo preenchido por máquinas que tinham uma maior e melhor capacidade de produção. A falta desse emprego começa a trazer uma gama de fatores com consequências imprevisíveis e desastrosas. Pode se considerar uma visão limitada atribuir o problema do desemprego somente ao avanço tecnológico porém não se pode se negar que esses avanços são responsáveis por grande parte desse desemprego. A partir dai não é difícil imaginar como ficava a situação dessa grande maioria desempregada e as graves consequências começam a despontar diante dessa massa totalmente desprotegida, o trabalhador que já vivia em más condições passa agora a viver em condições sub-humanas habitando em lugares insalubres e impróprios onde a miséria se alastrava cada vez mais. As pessoas sem ter nenhuma expectativa de vida começavam a vagar, sem casa sem condições mínimas de higiene sem alimentos para saciarem a fome sem absolutamente nada mendigavam dia e noite. A pobreza então se alastra como praga por vários países trazendo medo, altos índices de mortalidade infantil e adulta grande revolta por parte daqueles que nada tinham enquanto uma minoria rica os massacravam cometendo contra eles todo tipo de atrocidade em nome do equilíbrio social e da estabilidade do poder.
COMO SE INTRODUZIU O SERVIÇO SOCIAL NO BRASIL
Em meados da década de 30, do século XX, quando o serviço social surgiu no Brasil, registrava-se no país uma intensificação do processo de industrialização e um impulso significativo rumo ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Essas mudanças no contexto sociopolítico e econômico brasileiro iniciaram com a revolução de 1930, considerada um evento marcante da história contemporânea brasileira, em uma conjuntura peculiar do desenvolvimento capitalista, marcada por conflitos de classe, pelo crescimento numérico e qualitativo da classe operária urbana e pelas lutas sociais contra a exploração do trabalho e pela defesa dos direitos de cidadania. Ao contrário do que acontecera em governos anteriores, entretanto, o governo populista, que assumiu o poder logo após a revolução de 1930, reconheceu a existência da questão social, que passou a ser uma questão política a ser enfrentada e resolvida pelo estado. No entanto, as primeiras iniciativas de organização da profissão vinculam-se ao protagonismo de grupos sociais predominantes femininos, participantes do movimento católicos leigos e responsáveis pela ação social da igreja católica junto aos segmentos mais vulneráveis empobrecidos da classe operária, especialmente crianças e mulheres. Na época, o serviço social era concebido como uma “missão”, um “serviço” à sociedade, que estava na dependência de uma “vocação” específica de seus agentes, a quem competiria, segundo expressões muito utilizadas na época, “fazer o bem-feito”. Isso significava realizar um trabalho de ajuda com competência técnica, com base em princípios filosóficos e morais, que seriam transmitidos aos assistentes sociais, através da educação. A base principal de recrutamento se dá entre as mulheres dos setores burgueses – classe dominante. Tal marca se perpetuam na configuração histórica das chamadas “profissões femininas”, ligadas às ações de ajudar, cuidar e ensinar.
MOVIMENTO DE RECONCEITUAÇÃO
O Movimento de Reconceituação foi um movimento que aconteceu nos países latinos americanos (Chile, Argentina, Peru e Uruguai), , consistiu em um movimento de crítica ao positivismo e ao funcionalismo e a fundamentação da visão marxista na história e estrutura do Serviço Social O Movimento de Reconceituação do Serviço Social Latino Americano trouxe para o Serviço Social brasileiro contribuições que foram decisivas no processo de aceleração da ruptura do Serviço Social tradicional, como podemos observar adiante. O processo de renovação crítica do Serviço Social tem sua marca atrelada ao circuito sócio-político e histórico da América Latina anos de 1960; período marcado pela efervescência dos movimentos sociais, determinado tanto pela crise mundial do padrão de acumulação capitalista, gerados após a II Guerra, como à inserção dos países latinos na nova divisão internacional do trabalho com a implantação da política econômica desenvolvimentista que veio para ampliar as contradições e as desigualdades sociais.
1°: apontava para uma adaptação ou renovação do Serviço Social frente a uma nova realidade, tinha se possibilidade de modernizar o Serviço Social
2°: formado por jovens radicais que desejavam a “ruptura como passado profissional, de modo a sintonizar a profissão com os projetos de ultrapassagem das estruturas sociais de exploração e dominação”, este processo de renovação do Serviço Social é também conhecido como o processo de ruptura do Serviço Social com o tradicionalismo profissional. Este processo não foi de imediato, mas iniciou-se a partir de questionamentos e reflexões críticas acerca do seu conteúdo metodológico e da sua prática profissional, assim, os conflitos e contradições existentes configurando novas possibilidades de ação voltadas para a classe trabalhadora. Serviço Social latino-americano”, podendo apontar pelo menos quatro conquistas decorrentes desta época no Brasil:
1. Intercambio e interação profissionais com outros países “que respondessem as problemáticas comuns da América Latina, uma unidade construída autonomamente, sem as tutelas confessionais ou imperialistas”.
2. A explicitação da dimensão política da ação profissional: até então a ação profissional tinha uma dimensão “pretensão assepsia ideológica”, conta inclusive do conjunto de suporte acadêmicos para a formação dos quadros da intenção de ruptura é a reflexão produzida por Marilda Villela Iamamoto, publicada em 1983 por ela e Raul de Carvalho, intitulado: Relações Sociais e Serviço Social no Brasil: profissão busca o compromisso com a classe trabalhadora, através do aprimoramento intelectual.
PRINCIPAIS PROBLEMAS SOCIAIS
São sebastião é R A ( Região Administrativa de Brasilia) que fica a 40km da rodoviaria do plano Piloto com mais de 120 mil habitantes, a sua população é de classe média baixa e é a 4ª cidade do DF que mais cresce. Ela enfrenta varios problemas entre eles a falta de um
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