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Fundamentos Históricos e Teóricos Metodológicos do Serviço Social II

Por:   •  11/7/2018  •  2.456 Palavras (10 Páginas)  •  336 Visualizações

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Suas ações são voltadas para o desenvolvimento de capacidade individual para promover e estimular a convivência em grupo, conhecer melhor seus direitos e serem estimulados a desenvolver suas potencialidades.

Este trabalho é usado como estratégias para enfrentar as expressões da questão social apresentadas por famílias em atendimento no CRAS (Centro de Referência De Assistência Social), e também propiciar atividades que reflitam as garantias da proteção social.

A principal característica dos grupos socioeducativos é o exercício da convivência social

A interação da equipe multidisciplinar e as famílias são de extrema importância para que o trabalho socioeducativo seja executado com sucesso e atinja os objetivos propostos, com o comprometimento das pessoas envolvidas neste trabalho.

O Trabalho Socioeducativo é um processo realizado para contribuir com desenvolvimento da família.

Dentro do trabalho socioeducativo, será feito um diagnostico para buscar mudanças daquela sociedade estudada, para que consiga de alguma maneira sair de alguma vulnerabilidade vivida.

O trabalho socioeducativo pode ser um projeto, uma campanha ou um auxílio que visa ajudar ou conscientizar a população de alguma forma, para ajudá-la a se integrar com consciência e superar as dificuldades enfrentadas no dia a dia.

2. ONDE É REALIZADO O TRABALHO SOCIOEDUCATIVO?

A partir da criação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), em 2005, visando à organização dos serviços socioassistenciais em um mesmo sistema descentralizado e participativo, estabeleceu-se que a proteção social dar-se-á nas formas de proteção social básica (CRAS) e especial (CREAS), entende-se por proteção social básica os serviços da assistência social voltados para a prevenção de situações de vulnerabilidade e de risco social. Já a proteção social especial tem a finalidade de oferecer serviços que visam à reconstrução de vínculos familiares e comunitários, bem como dos direitos violados, tendo os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especial da Assistência Social (CREAS), respectivamente, como as instituições responsáveis por gerenciar os serviços de assistência social nos municípios brasileiros.

O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é uma unidade pública estatal descentralizada da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) que atua como a principal porta de entrada do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), é responsável pela organização e oferta de serviços da Proteção Social Básica nas áreas de vulnerabilidade e risco social.

Todos os serviços ofertados no CRAS devem ter como foco o atendimento às famílias do seu território, considerando que o contexto familiar é um espaço de formação dos sujeitos e transmissão de valores.

A finalidade do CRAS é ampliar a capacidade de proteção e de prevenção de seus usuários em sua área de atuação, bem como o fortalecimento e apoio aos vínculos sociais e comunitários, articulando a favor da inclusão social.

Nesta perspectiva, optou-se por realizar um trabalho socioeducativo com as famílias e seus membros com o propósito de que os mesmos valorizem o convívio, protagonismo autonomia.

O trabalho socioeducativo, é principalmente feito em regiões onde os CRAS atuam com um numero elevado de casos de vulnerabilidade social, sendo o maior responsável por esse tipo de abordagem as famílias.

3. OBJETIVOS DO TRABALHO SOCIOEDUCATIVO

O objetivo das ações realizadas em grupo socioeducativos é atingir as principais vulnerabilidades das famílias que vivem no território, incentivando a discussão e reflexão das situações vivenciadas e interesses comuns, que dizem respeito ao acesso de direitos e ao fortalecimento dos vínculos familiares.

Estimular a participação no processo de construção da autonomia e empoderamento das famílias.

Melhorar as situações intrafamiliares apontadas pelas famílias e que agravam as situações de vulnerabilidade e/ou risco social.

Buscar articular, no território das comunidades atendidas não só os serviços e as ações, mas também projetos e programas que visam potencializar a proteção social básica às famílias.

Privilegiar o trabalho em grupo juntamente com os profissionais do CRAS, contribuindo para o fortalecimento dos vínculos entre os integrantes.

Priorizar o atendimento em grupo sem deixar de reconhecer a individualidade de cada sujeito. Além disso, é necessário pensas em projetos e programas que visem a fortalecer a autonomia e as relações grupais e comunitárias.

4. PÚBLICO ALVO

- Beneficiários de Programas de Transferência de Renda

- Famílias e pessoas residentes no território de Abrangência do CRAS

- Famílias e pessoas em risco e vulnerabilidade social

- Cidadãos que estejam fora do mercado de trabalho

USUÁRIOS: Famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social residentes nos territórios de abrangência dos CRAS, em especial: - Famílias beneficiárias de programas de transferência de renda e benefícios assistenciais; - Famílias que atendem os critérios de elegibilidade a tais programas ou benefícios, mas que ainda não foram contempladas; - Famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de dificuldades vivenciadas por algum de seus membros; - Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situações de vulnerabilidade e risco social. (MDS, Tipificação, 2009, p11)

5. TERRITORIALIZAÇÃO: Diagnósticos dos bairros onde o CRAS está instalado.

Instrumento que fortalece a democratização e traz elementos que permitem uma perspectiva de totalidade da questão social. Através da territorialização é possível conhecer em que cenário estão inseridas essas famílias, podendo observar e analisar acontecimentos, fatos e as situações de vulnerabilidade.

A territorialização refere à centralidade

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