Empreendedorismo: Criatividade, inovação e competitividade.
Por: Juliana2017 • 13/2/2018 • 931 Palavras (4 Páginas) • 424 Visualizações
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Existem diferentes graus na ação criativa. Criatividade não se resume a inventar algo a partir do zero; pode também se manifestar pela imitação. Um empreendedor pode descobrir uma nova utilização para um produto já existente ou encontrar um mercado ainda inexplorado para um serviço criado e fornecido por outros. Pode, ainda, desenvolver um modo mais rentável de produzir a mesma coisa. Dessa forma, criatividade empreendedora é a capacidade de encontrar constantemente soluções para os problemas, de construir novos produtos, de redefinir novas perguntas em determinado campo. Criatividade é um modo de ser e, portanto, um exercício constante na atividade do criativo, que é reconhecido como tal.
O empreendedor criativo precisará ter habilidades de negociador e vendedor para impor sua originalidade, que pode parecer “revolucionária” a muita gente. Assim, será capaz de exercer sua criatividade com constância e sem as angústias decorrentes da expectativa de ser reconhecido. Lembre-se de que o senso comum das pessoas do que é aceitável varia conforme o momento e o campo de atuação.
Os inovadores, acima de tudo, buscam uma experiência significativa e não necessariamente prazerosa. Seu sentimento é de que há uma causa pela qual vale se engajar, que assumem com empenho e militam pelo engajamento dos demais. Costuram patrocínios políticos dentro e fora da empresa e honram seus patrocinadores. Sentem-se inquietos para transformar o que enxergam e vivem uma certa “infelicidade saudável” que os impulsiona a mudar. Como escreveu o brilhante Rubem Alves, “ostra feliz não faz pérola”.
A pessoa criativa tem íntima confiança no valor de sua obra. Pode achar-se possuída por sentimento de missão, até mesmo de predestinação. A pessoa criativa tem íntima confiança em si mesma. É dotada de inabalável fé não naquilo que fez, mas no que pode realizar. Apesar de toda espécie de tropeços – físicos, financeiros, psicológicos – ela é, afinal, sustentada, em última instância, pela fé em sua capacidade de criar.
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