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A Pluralidade Cultural

Por:   •  12/11/2017  •  1.723 Palavras (7 Páginas)  •  511 Visualizações

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para a preservação da diversidade cultural, pois acreditam na perda de costumes tradicionais e típicos de cada sociedade, dando assim lugar para características globais e impessoais. Com o intuito de tentar preservar a riqueza da diversidade cultural dos países, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) criaram a Declaração Universal sobre a Diversidade Cultural.

Esta declaração reconhece as múltiplas culturas como uma herança da humanidade e é considerada como instrumento que promove, protege a diversidade cultural e o diálogo intercultural entre as nações. Devido à extensa área territorial e sua pluralidade de colonização, o Brasil possui diferenças de costumes visíveis em todas as suas regiões.

Nas regiões norte e nordeste, predominam-se as tradições indígenas e africanas, na região Centro-oeste onde, predomina o pantanal existe a grande presença da diversidade cultural indígena. No sudeste destacam-se costumes de origens europeus, com colônias portuguesas, italianas, germânicas e espanholas, que ainda mantem as culturas típicas de seus países de origens.

CONTRIBUIÇÕES PARA O ESTUDO DA PLURALIADE NO AMBITO DA ESCOLA.

Por se dizer que o Brasil é rico em sua pluralidade cultural, ao longo de nossa historia tem se existido preconceitos, relações de discriminação e exclusão social, o que impede muitos brasileiros de exercer sua plena cidadania.

O documento de Pluralidade cultural trata dessas questões, enfatizando as diversas heranças culturais que a população brasileira convive, oferecendo informações que contribuam para a formação de novas mentalidades. Por trabalhar com a diversidade humana, propicia uma ampliação de horizontes para o professor e o aluno, mostra também elementos para a compreensão de que respeitar e valorizar as diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro.

Para contribuir no processo de superação da discriminação, e ajudar na construção de uma sociedade mais justa, a escola tem que tratar do campo ético, de como se desenvolve atitudes e valores no campo social, voltado para a formação de novos comportamentos. O conhecimento jurídico: a Constituição da Republica Federativa do Brasil de 1988 é uma das mais avançadas quanto ao tema de respeito à diferença e combate à discriminação. O Brasil teve participação ativa nas reuniões mundiais sobre os direitos humanos e sobre minorias, a ONU preocupada com a paz mundial promoveu conferencias que buscavam um programa de consenso que orientasse os países e indivíduos quanto aos direitos humanos. A Conferencia de Viena 1993, cuja Declaração o Brasil é signatário reafirmou a universalidade dos direitos humanos e apresentou as condições necessárias para os Estados promoverem, controlarem e garantirem tais direitos.

Firma-se nesse contexto a responsabilidade do Estado na proteção e promoção das identidades étnicas, culturais, linguísticas e religiosas.

Estado atual dos trabalhos com a temática

Apesar de ser pioneiro até mesmo em termos internacionais, o Brasil enfrenta dificuldades para elaborar a proposta de trabalho pedagógico referente ao tema. Propostas da ONU por intermédio de suas agencias, tem procurado contribuir para que haja uma cultura de paz no meio escolar. Alguns países com grandes números de etnias têm desenvolvido trabalhos de conhecimentos mutuo, o Brasil trata dessa temática com projetos específicos. Há estudos acerca das escolas indígenas, pesquisas referentes à situação dos afrodescendentes nas escolas.

Contudo pouco se discutiu sobre uma proposta que falasse do Brasil como um todo em sua complexidade cultural, e das relações que se estabelecem entre diferentes culturas que convivem neste território. Os Parâmetros Curriculares Nacionais apresenta-se como um ponto de partida para a cooperação de educadores, estudioso e sociedade em geral.

Cabe à escola construir uma relação de confiança para que o aluno perceba-se e viva como um ser em formação e que suas características culturais sejam partilhadas e trabalhadas como circunstancias de vida e não seja impeditiva.

É importante que a criança conheça situações que exige mudanças urgentes no quadro social, como trabalho infantil, a violência contra a criança, e uma perspectiva de valorização da possibilidade de mudança como obra humana coletiva. Trata-se de abrir intencionalmente espaço para que a escola trabalhe esses temas, conforme se apresente a necessidade ou a importância. O sentido será de desenvolver a consciência de que a situação social é passível de transformação pela organização democrática e pela definição intencional de prioridades sociais, além de sentimentos de solidariedade ativa, de responsabilidade comum pelos destinos de todos.

Visto isso, pode ¬se destacar assim, a importância de se abordar a temática da pluralidade cultural que é característica do país, especialmente durante a formação dos indivíduos na escola, sendo que, segundo Gonçalves (2004):

A temática da pluralidade cultural diz respeito ao conhecimento e á valorização das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, às desigualdades socioeconômicas e a crítica às relações discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal. (GONÇALVES, 2004, p. 72)

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O tema Pluralidade Cultural propõe que seja mudado radicalmente práticas antigas no âmbito escolar, ao mesmo tempo amplia o conhecimento das gentes do Brasil. Além de trazer propostas pedagógicas altamente interessantes e motivadoras, que entrelaçam escola, comunidade local e sociedade em geral.

Para os alunos a oportunidade de conhecimento sobre suas origens como brasileiro, e como participante de grupos culturais específicos. Ao valorizar as diversas culturas existentes no Brasil proporciona-se ao aluno a sua auto-estima como ser humano pleno de dignidade, cooperando na formação de auto defesas e expectativas que poderiam ser lhe prejudiciais. No âmbito instrumental exige-se que seja claro os direitos da criança e do adolescente referentes ao respeito

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