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A Marinha Mercante nos conflitos internacionai

Por:   •  16/4/2018  •  814 Palavras (4 Páginas)  •  342 Visualizações

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Com base em FENAVEGA (1988):

O mar, que cobre a maior parte da superfície da terra, associado à tecnologia, passou a ser a grande via de comunicação entre os Estados. A ampliação do comércio internacional, cada vez mais, aumenta a importância do mar. Desde a antiguidade, fenícios e gregos iniciaram o comércio com os países vizinhos e estabeleceram colônias navegando pelo Mediterrâneo. Os romanos, sucessores dos gregos, na sua hora mais crítica, apelaram para o poder naval para derrotar Cartago. Mais tarde, Veneza e Gênova tornaram-se ricas e poderosas, graças ao comércio com a África. Espanha e Portugal dividiram o mundo entre si, graças ao domínio do mar. O surgimento da teoria econômica do mercantilismo foi proveniente das expansões comerciais provocadas pelo ciclo das grandes navegações. A Holanda, esgotada pelas guerras com a Inglaterra e a França, teve de ceder a sua supremacia nos mares à Inglaterra. A partir do início do século XVIII, a Inglaterra assumiu o domínio absoluto dos mares, posição que sustentou até a Primeira Guerra Mundial. O império britânico é um dos frutos dessa hegemonia, bem como a preponderância da Inglaterra na política internacional. O mercantilismo inglês apoiou-se na poderosa frota mercante nacional, e criou as riquezas que permitiram a revolução industrial. Com o fim das duas guerras mundiais, surge os Estados Unidos como uma nova potência marítima, tomando o lugar da Inglaterra. A guerra fria levou os americanos a dar ênfase ao segmento militar do seu poder marítimo. Um novo conceito começou lentamente a tomar forma após o fim da 2ª Guerra Mundial. O desenvolvimento deve ser perseguido por meio da expansão das trocas comerciais, que supram as necessidades do país e dêem vazão à sua produção (FENAVEGA, 1988).

Já o Almirante Alfred Mahan, em sua Teoria do Poder Marítimo, comentando sobre “o controle dos mares para fins comerciais e militares fora sempre trunfo decisivo em todas as guerras ocorridas nos séculos XVII e XVIII”, entendeu que o Poder Naval, ou seja, a Marinha de Guerra, era apenas um componente militar do Poder Marítimo, que o Poder Marítimo era mais amplo, era composto do Poder Naval, da Marinha Mercante, das bases navais, dos estaleiros e dos portos marítimos e fluviais.

Dessa forma, ao abordar esse tema, pretende-se esclarecer a relevância geopolítica da marinha mercante para o Brasil conscientizando os leitores sobre os papéis que esta pode desempenhar dentro de um conflito e como isso afeta a nação. Questões estratégicas e militares serão levantadas com o intuito de exemplificar sua importância e será feita uma analise da frota mercante atual e de seu potencial em participar de operações navais e com isso, espera-se contribuir para que a necessidade de se ter uma marinha mercante nacional forte ganhe maior visibilidade dentro da sociedade e dentro das discussões politicas do país.

Tendo forte admiração pela marinha mercante e seus profissionais e enorme interesse por conflitos históricos, é gratificante poder ajudar essa profissão exaltando aspectos que tenho prazer em estudar e discorrer a respeito. Sem duvida a escolha desse tema me motivará a buscar informações importantes que possam contribuir com o crescimento da marinha brasileira.

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