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A HISTÓRIA DO RADIOJORNALISMO NO BRASIL

Por:   •  9/10/2018  •  1.660 Palavras (7 Páginas)  •  335 Visualizações

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Em 2002 quando a população tinha a expectativa de uma nova representação administrativa, políticos reconheciam a importâncias de suas campanhas durante a disputa daquele ano.

Sem nenhuma exceção, todos eles se interessam participar de programas de rádio, independentemente dos municípios que passam as marchas eleitorais sejam elas de todo tipo.

No início do funcionamento da Rádio Sociedade foi criado e apresentado o primeiro jornal de rádio, e isso por intermédio de Roquette-Pinto.

“O Jornal da Manhã não era um simples

noticioso, nem um modesto relato dos

acontecimentos. Era o fato comentado, esmiuçado

e interpretado com a autoridade

do sábio. Jornal da Manhã, da Rádio Sociedade

do Rio de Janeiro, foi iniciativa

jamais igualada. Por meio dele, o comentarista

apreciava os acontecimentos nos

noticiários dos jornais, lendo-lhes as manchetes

e oferecendo um panorama

inigualável de concisão, de realidade e de

objetividade, como somente ele poderia

fazê-lo…”

Saint-Clair Lopes, Comunicação

– Radiodifusão Hoje, Rio

de Janeiro, Temário, 1970,pp. 41-2.

Ele foi proclamado o primeiro locutor e comentarista de rádio em todo o Brasil.

“Com sua voz marcante e bem colocada,

fazia, pela manhã, a abertura das transmissões.

Nessa abertura, lia os jornais que já

havia assinalado com seu lápis vermelho

(hábito antigo), comentando as principais

notícias do dia, inaugurando, assim, o jornal

falado”

Ana Maria de Souza Barbosa,

O Pássaro dos Rios nos

Afluentes do Saber – Roquette-

Pinto e a Construção da Universalidade,

São Paulo, PUC,

1996, 2 vs., p. 381 (tese de

doutoramento).

[pic 3]

Edgard Roquette Pinto, primeiro locutor e comentarista de rádio no Brasil – Foto Site TVEscola

PERÍODO DA SEGUMDA GUERRA

No momento da Primeira Guerra, o rádio foi sujeito a um domínio rígido, embora ter pouco tempo de vida e com isso, quase paralisa o seu progresso, sendo utilizado para comunicações militares.

Com o objetivo de divulgar notícias do “front” e orientações ideológicas o mais rápido possível, o rádio se transformou numa habilidosa arma na Segunda Guerra Mundial. Ele passou o principal meio informativo devido à falta de astúcia dos jornais impressos e cinejornais.

“A Segunda Guerra Mundial faz

do rádio seu instrumento. As notícias sucedem-

se a cada minuto, multiplicam-se os

sistemas informativos, a audiência exige

cada vez mais e mais notícias dos diferentes

fronts”

Jimmy Garcia Camargo, op.

cit., p. 19.

Os resultados de destaque positivo do aspecto jornalístico do rádio se devem ao aperfeiçoamento dos equipamentos e o desenvolvimento de sistemas de transmissão com maior alcance. Seguindo essa composição aparecem os primeiros programas que servirão de base e darão o início ao radiojornalismo exercido na atualidade: o Repórter Esso e o Grande Jornal Falado Tupi.

“Em 1941, por necessidade imperiosa

de nos colocarmos a par da II Guerra Mundial,

surgiu o ‘Repórter Esso’, exatamente

às 12h55m do dia 28 de agosto, na Rádio

Nacional do Rio de Janeiro, precedido do

prefixo que se tornou célebre, composto de

fanfarras e clarins, de autoria do maestro

Carioca”.

Walter Sampaio, op. cit., p.

20.

[pic 4]

Repórter Esso: uma das bases para o radiojornalismo na atualidade. Imagem- Site História e Jornalismo

No dia 28 de agosto de 1941, Celso Guimarães comunicava a hora certa e prosseguia com sua fala ao invés parar, e ele dizia: “Alô Repórter Esso!”

Logo depois, os áudios de uma banda com clarins se tornara sua marca registrada ao longo de 15 anos na Nacional, e assim era oficializada a primeira transmissão do “Repórter Esso” com o locutor Romeu Fernandes.

“Alô, alô,

aqui fala o repórter Esso, criação radiofônica

da Esso Brasileira de Petróleo e seus

revendedores…”

Sérgio Fonseca, Vera Magyar,

op. cit., p. 48.

Em 1935, Armando de Moraes Sarmento se torna o primeiro brasileiro a comandar uma empresa de publicidade americana após a chegada da McErickson no Brasil.

No ano de 1941, Emil Farhat já certificado como jornalista, se dirigiu a McCann onde se torna presidente

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