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A Formação Pedagógica

Por:   •  10/9/2018  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  321 Visualizações

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Durante o período da República dos Coronéis, o governo federal empreendeu várias reformas no campo da educação, porém a população excluída continuava sem direito algum, os problemas como moradia inadequada, doenças, discriminação social permaneciam os mesmos, o que servia para que as elites seguissem como dirigentes. Nas décadas de 20 a 30 ocorreram muitas reformas, percebeu-se a necessidade de escolas primárias e secundárias, pois era visível o grande número de alunos sem direito a educação pública. A ignorância da população causou um atraso industrial, fazia-se necessário disciplinar e transmitir regras de civilidade, ou seja, preparar a sociedade para o sistema capitalista, a modernidade criava outro cenário.

O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova consolidava a visão de um segmento da elite intelectual que, embora com diferentes posições ideológicas, tentava interferir na organização da sociedade brasileira do ponto de vista da educação. Redigido por Fernando de Azevedo, o texto foi assinado por 26 intelectuais. Ao ser lançado, em meio a Revolução de 30, o documento se tornou o marco inaugural do projeto de renovação educacional do país. Além de constatar a desorganização escolar, recomendava que o Estado organizasse um plano geral de educação e defendia a bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita.

O Manifesto dizia que a educação tinha por objetivo servir não aos interesses de classes, neste caso a burguesia, mas aos interesses do indivíduo.

Os anos em que nosso país foi governado por militares foram muito difíceis. Havia muita censura nos meios de comunicações, as pessoas não tinham liberdade de expressão, a cidadania e direitos sociais eram negados a população.

Com a migração da população do campo para a cidade o governo foi pressionado a responder as reivindicações do povo, que eram moradias, educação, saúde... Então foram criadas escolas públicas nos municípios para toda a população.

As escolas públicas eram comandadas por diretores nomeados pelo governo, e os alunos tinham de obedecê-lo e acatar suas ordens. Formavam estudantes submissos, obedientes e que aceitavam verdades prontas, sem direito a critica. Muitos desistiam, eram expulsos, porque as escolas não estavam preparadas para receber alunos pobres, havia muito preconceito, discriminação por serem pobres, negros e eram considerados como incapazes de aprender. Qualidade na escola era passar os conteúdos dos livros didáticos aos alunos e este os repete nas provas. Os alunos desistiam e retornavam ao trabalho infantil ou para rua, contribuindo com isso para uma divisão de classe social ainda maior, concentrando as riquezas para poucos.

Após longos anos com a ditadura militar foi eleito em 1985 o presidente da República, que foi assassinado antes de assumir o mandato, ficando José Sarney o presidente do Brasil. Foram anos difíceis inflação estavam altos, problemas salariais, greves, desemprego e outros problemas econômicos. A sociedade brasileira se divide em duas classes sociais com interesses diferentes. A riqueza do país estava concentrada nas mãos da minoria, enquanto que maioria da população sofre sem acesso aos direitos sociais.

Na educação pública também há democracia, por isso, foram criados os conselhos escolares e o projeto político pedagógico que deve ser elaborado junto com pais, alunos, funcionários, professores e direção. O conselho escolar deve estar sempre informado do que acontece na escola, auxiliando na tomada de decisões, não mais somente o diretor deve tomar as decisões. O Projeto Político Pedagógico deve ser elaborado com toda a comunidade escolar, é importante definir o que é necessário a cada estabelecimento, observando a realidade e as necessidades locais. Os pais devem pensar que seus filhos passam muito tempo na escola, por isso eles devem ser atuantes na escola, assim podem decidir que escola e que valores queremos para nossos filhos.

Em 1989 realizou-se um evento com governantes de vários países capitalistas e desenvolvidos para decidirem o que fazer com os países com crescimento lento. O Brasil foi um deles assinando um documento em que se comprometia em aplicar algumas medidas econômicas no país, seguindo um modelo neoliberal.

Ocorreram muitas mudanças com esse compromisso assinado pelo governo. A educação pública também sofreu modificações. Vemos então a importância da luta dos profissionais da educação em defesa dos direitos à educação pública, de qualidade, gratuita e democrática para toda a população independente de raça, cor, classe social e religião e concluímos que a educação no Brasil já passou por várias fases e obteve muitas conquistas, mas ainda há muitos pontos a serem melhorado e muito coisa a ser conquistadas ainda e só através das lutas é que conseguiremos essa educação tão almejada por todos.

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