Pre Modernismo e Semana Arte Moderna
Por: Sara • 3/4/2018 • 1.774 Palavras (8 Páginas) • 405 Visualizações
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Algumas obras infantis:
A menina do Nariz Arrebitado
O Saci
Fábulas do Marquês de Rabicó
Aventuras do Príncipe
Noivado de Narizinho
O Pó de Pirlimpimpim
Entre outras...
Principais características do Pré-Modernismo no Brasil:
– Abordagem de problemas sociais brasileiros (desigualdade, conflitos, pobreza e exclusão social e politica). Estes temas serão retratados, principalmente, nas obras de dois importantes escritores do período: Lima Barreto e Euclides da Cunha.
– Regionalismo: valorização de aspectos culturais de regiões do Brasil.
– Estética literária marcada por valores do Naturalismo.
– Mistura de estilos literários de escola anteriores.
– Surgimento, em alguns escritores (Lima Barreto, por exemplo) do uso da linguagem coloquial.
– Surgimento, embora o conservadorismo ainda se faça presente, de inovação técnicas na forma de expressão literária.
Importante: por não se tratar de uma escola literária, mas sim um período de transição, as características acima não estão presentes nas obras de todos os escritores pré-modernistas. Cada escritor possui seu próprio estilo e suas próprias temáticas de destaque.
Arte Moderna
A Semana da Arte Moderna, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, em São Paulo no Teatro Municipal. Foi uma explosão de ideias inovadoras que aboliam por completo transformar o contexto artístico e cultural urbano, quanto nas artes plásticas, na arquitetura e na musica uma perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos. Isto culminou com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento. Logo na abertura, Manuel Bandeira, ao recitar seu poema Os sapos, foi desaprovado pela plateia através de muitas vaias e gritos, atrapalhando a sua leitura. Villa-Lobos fez uma apresentação musical. Entrou no palco calçando num pé um sapato e em outro um chinelo. O público também vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Depois, foi esclarecido que Villa-Lobos entrou desta forma, pois estava com um calo no pé. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a principio, chocou por fugir completamente da estética europeia tradicional que influenciava os artistas brasileiros.
Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas ideias ao longo do tempo. O movimento modernista eclodiu em m contexto repleto de agitação politicas, sociais, econômicas e culturais. A nova geração intelectual brasileira sentiu a necessidade de transformar os antigos conceitos do século XIX. Movimentos como o Futurismo, o Cubismo e o Expressionismo começavam a influenciar os artistas brasileiros.
A Semana não foi tão importante no se contexto temporal, mas o tempo a presenteou com um valor histórico e cultural talvez inimaginável naquela época.
1º fase do Modernismo
O movimento modernista no Brasil contou com duas fases: a primeira foi de 1922 a 1930 e a segunda de 1930 a 1945. Sendo que a primeira fase se caracterizou pelas tentativas de solidificação do movimento renovador e pela divulgação de obras e ideias modernistas. Os escritores de maior destaque dessa fase defendiam estas propostas: reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais, promoção de uma revisão critica de nosso passado histórico e de nossas tradições culturais; eliminação definitiva do nosso complexo de colonizados, apegados a valores estrangeiros. Portanto, todas elas estão relacionadas com a visão nacionalista, porem critica, da realidade brasileira.
Varias obras, grupos, movimentos, revistas e manifestos ganharam o cenário intelectual brasileiro. Entre os fatos mais importantes, destacam-se a publicação da revista Klaxon, lançada para divulgação das ideias modernistas, e o lançamento de quatro movimentos culturais: o Pau-Brasil, o Verde-Amarelismo, a Antropofagia e a Anta.
O movimento Pau-Brasil defendia a criação de uma poesia primitivista, construída com base na revisão critica de nosso passado histórico e cultural e na aceitação e valorização das riquezas e contraste da realidade e da cultura brasileira.
A Antropofagia, exemplos dos rituais antropofágicos dos índios brasileiros, nos quais eles devoram seus inimigos para lhe extrair forças.
Em oposição a essas tendências os movimentos Verde-Amarelismo e Anta, defendiam um nacionalismo ufanista, com evidente inclinação para o nazifascismo. Dentre os muitos escritores que fizeram parte da primeira geração do Modernismo destacamos: Oswald de Andrade, Mario de Andrade, Manuel Bandeira, Alcântara Machado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Ronald de Carvalho e Guilherme de Almeida.
Segue alguns escritores:
Jose Oswald de Sousa Andrade foi um escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro. Nascido em 11 de Janeiro de 1890 em São Paulo, faleceu em 22 de Outubro de 1954.
Mario Raul de Moraes Andrade foi um poeta, escritor, critico literário, musicólogo, folclorista, ensaísta brasileiro. Ele foi um dos pioneiros da poesia moderna brasileira. Nascido em 09 de Outubro de 1893 em São Paulo, faleceu em 25 de Fevereiro de 1945.
Em destaque:
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho, nascido em 19 de Abril de 1886 em Pernambuco. Foi um poeta critico literário e de arte, professor de literatura e tradutor brasileiro. No Rio de Janeiro, para onde viajou com a família, em função da profissão do pai, engenheiro civil do Ministério da Viação, estudou no Colégio Pedro II. Em 1904 terminou o curso de Humanidades e foi para São Paulo, onde iniciou o curso de arquitetura na Escola Politécnica de São Paulo, onde interrompeu por causa da tuberculose, para
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