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Monografia, moreninha

Por:   •  23/4/2018  •  4.305 Palavras (18 Páginas)  •  418 Visualizações

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A Escola literária se dividiu em 3 fases:

1º Geração:

Romance nacionalista: influenciada pela independência do Brasil, buscava a identificação do País com suas raízes históricas, linguísticas e culturais. Sendo: religiosa, nacionalista e indianista.

Principais autores: Gonçalves Dias e Gonçalves Magalhães.

2º Geração:

Mal do século: consistia em exaltar o pessimismo, frustração, melancolia, desejo de morte e Byronismo.

Principais autores: Álvares de Azevedo, Junqueira Freire e Casimiro de Abreu.

3º Geração:

Condoreirismo: poesia social, amor sensual e período de transição para o realismo.

Principal autor: Castro Alves.

Realismo

O realismo teve início em 1857, na França, com a publicação do Livro “Madame Bovary”. Ao contrário do romantismo, o realismo mostrava a realidade cotidiana de um modo não sentimental.

Com a narrativa extremamente detalhista e linguagem rebuscada, essa escola intensificava mazelas sociais e criticava a burguesia pela sua corrupção. Além disso, o casamento era visto como instituição decadente e negociação comercial.

Realismo no Brasil

O realismo brasileiro teve como marco inicial duas obras publicadas no ano de 1881, sendo elas: “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis e “O mulato” de Aluísio de Azevedo. Na época de vigência do realismo, aconteceram coisas como a abolição da escravatura em 1888, a Proclamação da República em 1889, e, além disso, houve início da entrada da filosofia positivista, surgimento das primeiras escolas de direito, e a fundação da academia brasileira de letras em 1897, por Machado de Assis.

Principais escritores do romantismo brasileiro:

- Machado de Assis;

- Aluísio Azevedo;

- Raul Pompéia;

- Adolfo Caminha.

BIOGRAFIA DOS AUTORES

Manuel Antônio de Almeida

Manuel Antônio de Almeida nasceu dia 17 de novembro de 1831, no Rio de Janeiro. Médico de formação, porém nunca exerceu a profissão, trabalhou como jornalista e administrador da Tipografia Nacional.

Quando tinha por volta de 20 anos sua mãe faleceu e logo empregou-se no Correio Mercantil, em 1852. Anos mais tarde, em 1958, foi nomeado Administrador da Tipografia Nacional, local onde conheceu o escritor Machado de Assis.

Seu romance “Memórias de um Sargento de Milícias” o fez ficar conhecido, mas escreveu também alguns poemas, crônicas e uma peça teatral (“Dois amores”, drama lírico, 1861). Não tinha pretensão de ser um escritor de sucesso, por isso escreveu com tendências realistas, humor e sem compromisso sobre a sociedade da época, principalmente do povo carioca mais simples.

Candidatou-se a deputado provincial, porém ao dirigir-se a Campos em viagem eleitoral, faleceu no naufrágio do vapor Hermes, em 1861.

Manuel Antônio de Almeida é o patrono da cadeira nº 28 da Academia Brasileira de Letras.

O autor publicou apenas um livro, Memórias de um Sargento de Milícias (o primeiro romance urbano brasileiro), publicado aos poucos no “Correio Mercantil”, sem assinatura do autor, apenas com o pseudônimo “Um Brasileiro”, mais tarde em livro, em dois volumes, que saíram nos anos de 1854 e 1855.

O estilo apresentado em sua única obra é direto e coloquial, destacando cenas do cotidiano da sociedade urbana do Rio de Janeiro da época.

Joaquim Manuel de Macedo

Joaquim Manuel de Macedo, nasceu dia 24 de junho de 1820, em Itaboraí, Rio de Janeiro, estudou medicina, mas nunca exerceu a profissão. Foi romancista, cronista, dramaturgo, professor de história e geografia, atuou na política e na fundação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.

Em 1844, o autor publicou sua tese para se formar em medicina, intitulada “Considerações sobre a nostalgia”, onde já é percebida sua tendência para o sentimentalismo e costumes humanos e, em seguida, publicou “A Moreninha”, sua obra mais conhecida.

Em 1849, junto de Gonçalves Dias e Araújo Porto-Alegre, fundou a revista Guanabara, onde publicou seu poema “A Nebulosa”, considerado pela crítica um dos melhores poemas do Romantismo Brasileiro.

Como jornalista, aproximou-se da vida política do país, escrevendo para o jornal A Nação, do Partido Liberal, pelo qual, em 1854, elegeu-se deputado, reelegendo-se em várias legislaturas até 1881.

Se casou com Maria Catarina de Abreu Sodré e, ao final de sua vida, teve problemas mentais, falecendo aos 61 anos.

Joaquim Manuel de Macedo é o patrono da cadeira nº20 da Academia Brasileira de Letras.

Produziu em torno de 30 volumes. Nas suas obras atendeu as expectativas do público burguês por conta de sua linguagem simples, enredo fácil (contando com amor e intrigas) e observação e uso dos costumes da sociedade carioca de seu tempo.

Outras obras do autor que se destacam são: A Luneta Mágica (Romance, 1869), O novo Otelo (Teatro, 1860), como também A Nebulosa (Poesia, 1857).

OBRAS: A MORENINHA

Enredo

Inicia-se com Filipe convidando seus amigos estudantes à casa de sua avó Ana, numa ilha próxima ao Rio de Janeiro.

De primeiro momento, os amigos mostram-se desinteressados em ir à ilha, mas Filipe menciona sobre suas primas e aposta que ficarão interessados nelas. Faz também uma aposta em particular a Augusto, seu amigo que se diz inconstante que se ele se apaixonar por uma das moças, terá que escrever uma história contando sua derrota, e caso ganhe, Filipe quem terá que escrever a história contando o triunfo de seu amigo inconstante.

Chegando na ilha, Augusto conhece Carolina pela

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