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EVA LUNA - Romance de Isabel Allende - Resumo

Por:   •  26/4/2018  •  1.799 Palavras (8 Páginas)  •  483 Visualizações

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Riad, quando voltou, foi buscá-la à prisão e toda a população o apoiou. Com o passar do tempo e como eles viviam os dois sozinhos, a população começou a inventar histórias e já insinuavam que eram culpados da morte de Zulema. Riad achou que era melhor ela deixar de viver na casa dele.

Ela ficou muito triste, disse que gostava muito dele e beijou-o na boca, o que nunca ninguém lhe fizera. Ela disse que queria ficar para sempre com ele. Ele disse que não devido à diferença de idades.

No dia seguinte, levou-a ao autocarro, deu-lhe dinheiro para ela viver e uma morada de um lar que a professora Inês tinha recomendado e para onde devia ir. Perguntou-lhe se sabia onde estavam guardadas as joias de Zulema. Ela disse que sim e ele disse que agora ainda era muito nova, mas que as deixasse estar, que ficavam para ela quando fosse mais velha.

Partiu mas deitou fora a morada do lar. Chegou à cidade onde havia muita confusão devido a um golpe de estado. Ficou num hotel barato e começou a procurar emprego sem conseguir. Um dia em que havia muita confusão na rua, fugiu para uma igreja onde reencontrou Melecio que agora era Mimi.

Mimi convidou-a para ir viver com ela e voltou à Rua da República que agora estava diferente. Ela achava que a única coisa que sabia fazer era contar histórias mas queria trabalhar para não estar dependente da Mimi. Este tomava medicamentos para se tornar mulher e só lhe faltava fazer a operação mas não tinha dinheiro.

Eva, ao mesmo tempo que conta a sua história vai contando a história de Rolf Carlé.

É austríaco, filho de um professor muito mau a quem os alunos enforcaram e que depois da morte do pai, ainda adolescente foi viver para o país onde Eva vive e depois se tornou-se jornalista e cineasta. Filmava todos os assuntos, guerras, julgamentos, catástrofes, etc. Não queria casar-se e achava que seria difícil encontrar a mulher ideal. Quando já são adultos, conhecem-se e apaixonam-se.

Eva encontrou de novo Naranjo que era agora um guerrilheiro, mas que viera à cidade, mas não queria que o reconhecessem. Foi ele que se dirigiu a ela e disse quem era. Não se viam há 7 anos. Em 30 segundos apaixonou-se, de novo, por ele. Estava mudado e convidou-a a tomar café e passaram a noite juntos.

Eva tirou o secundário à noite. Trabalhava, de dia, como secretária e à noite escrevia contos. Mimi queria que só escrevesse.

Não sabia de Naranjo que lhe pedira para não o procurar por razões de segurança, mas ele voltou várias vezes e amavam-se. Disse a Naranjo que não concordava com o terrorismo, mas quando percebeu que ele pertencia aos grupos da guerrilha, pediu para ir com ele. Ele disse que não era lugar para mulheres. Ela percebeu que até naquela luta os homens faziam discriminação com as mulheres.

Como as ações da guerrilha aumentaram, Aravena, dono de uma televisão, encarregou Rolf de fazer reportagem sobre a guerrilha. Este lembrou-se de Naranjo que agora era conhecido por Comandante Rogélio e conseguiu chegar aos guerrilheiros. Filmou os guerrilheiros e o grupo de Naranjo/Comandante Rogélio. Voltou para a cidade e filmou também o exército.

Desenterrou as joias de Zulema e deu-as joias a Mimi, para se operar. Ela disse que não era preciso, porque já havia um homem (Aravena) que gostava dela como ela era.

Entretanto Eva trabalhava numa fábrica de fardas militares. Conheceu o Coronel Tolomeo que a convidou para jantar. Não aceitou.

Eva despediu-se da fábrica e ficou em casa a escrever, numa máquina que Mimi lhe ofereceu. Escreveu 3 semanas seguidas. Mimi queria ver se Aravena ficava com o guião do livro dela e convidou-o a ir jantar lá a casa.

Aravena chegou acompanhado de Rolf. Mimi pediu a Eva que contasse um conto. Todos aplaudiram menos Rolf que ficou logo a pensar como poderia passar o conto para um filme. Eva e Rolf conversaram toda a noite e ele foi o último a ir embora. Aravena assinou um contrato com ela e comprou-lhe a novela ela está a escrever e que se chama Bolero. Achava o guião da novela muito diferente do habitual e um conjunto de disparates mas queria que ela continuasse para saber como iam terminar aqueles disparates.

No fim, percebemos que a história dela é a mesma história da novela que está a escrever para a televisão, porque as histórias e personagens estranhas e complicadas que aparecem na novela, são as histórias e personagens da sua vida e que apareceram no livro.

O livro acaba quando ela ainda está a escrever a novela e ainda não sabe como vai acabar, porque também não sabe como vai acabar a sua história de amor com Rolf. Mas como vai ter de acabar a novela e não pode ficar à espera para ver como acaba o seu romance com Rolf, vai ter decidir qual vai ser o final. Diz que pode ser que eles se afastem ao fim de um tempo, ou pode ser que tenham encontrado um grande amor e a história tenham um final feliz. Ela não diz, mas percebe-se que é este o final que ela deseja e que vai escolher.

Achei o livro um pouco, difícil sobretudo as partes sobre a política da América Latina, mas gostei muito das personagens e situações estranhas que ela inventa e como exagera as coisas para as percebermos melhor. Também gostei muito de ela dizer que a imaginação

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