ÉTICA, POLÍTICAS SOCIAIS E SOCIEDADE
Por: Hugo.bassi • 21/2/2018 • 1.491 Palavras (6 Páginas) • 340 Visualizações
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aos desvalidos, serviços de socorro às famílias de prole numerosa, serviços de proteção à maternidade e à infância, além de ter sido regulamentado o trabalho infantil.
É importante salientarmos a intervenção do estado legislando e controlando forças repressivas objetivando estabelecer a ordem e garantir o poder conforme os interesses dominantes, pois sendo o estado o centro do poder político, através do qual se impõe as várias frações de classes dominantes, impondo seus interesses. Ainda que o estado exclua as classes dominadas, não há como ignorar suas verdadeiras necessidades e interesses numa condição legitima sendo obrigado mesmo que por pressão das classes inferiores a agregar alguns de seus interesses, não afetando a classe capitalista.
Tendo em vista estas necessiades temos vários planos econômicos que foram colocados em prática por governos como por exemplo:
Plano Trienal do governo João Goulart que visava controlar a inflação e retomar o crescimento, mas falhou devido a falta de planejamento adequado.
Plano de Ação Econômica do governo Castelo Branco onde as principais características do plano consistiam em enxugar os gastos públicos com o corte de gastos e o aumento dos impostos e produtos oferecidos pelo serviço público.
Programa Estratégico de Desenvolvimento do governo Costa e Silva com o objetivo de se ter um projeto nacional de desenvolvimento com a participação do setor estatal nos chamados “espaços vazios da economia”.
Programa de Metas e Bases para a Ação do Governo no governo Médici com metas em educação, saúde, saneamento e desenvolvimento econômico.
Primeiro Plano Nacional de Desenvolvimento PND-I também no governo Médici com projetos de integração nacional como: transporte, telecomunicações, hidrelétricas.
Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento PND-II desenvolvido no governo Geisel dando valor a indústrias de base, na área petrolífera e também nuclear.
Terceiro Plano Nacional de Desenvolvimento PND-III no governo Figueiredo que foi encerrado por causa da crise econômica encerrando um ciclo de trinta anos de planejamento econômico.
O período de 1980 foi marcado pela efervescência da Constituição Federal de 1988, à “Constituição cidadã”, apontando grandes e impactantes mudanças no arcabouço legal do campo social e da cidadania. A Constituição foi o marco da realização do desejo do povo brasileiro, que além da democracia, sonhava com o fim da Ditadura Militar e o fim das perseguições, restrições de direitos, pensamentos e opressão.
Ao procurar compreender a realidade trabalhada em seu contexto de interesses, temos como base de sustentação a decisão, determinando a importância da participação de segmentos da população, como sujeito político, no processo decisório, escolhendo de alternativas compreendendo a realidade que vai ser trabalhada. Diante dessa visão diferenciada do seu verdadeiro papel interventido na realidade social brasileira, o Assistente Social tem por plano de trabalho diminuir as expressões das desigualdades sociais e para isso pode fortalecer-se com o planejamento social, que racionaliza as políticas sociais e econômicas determinando tipos, modelos ou intencionalidades dos projetos.
A população necessita de políticas sociais constantes na área da educação, saúde, habitação e saneamento básico, para isso o Planejamento deve ser contínuo e depende de ações intencionais, integradas, coordenadas e orientadas para tornar plausível o objetivo, sendo possível identificar o prazo, custos, qualidade, segurança, desempenho e demais fatores que sejam relevantes para seu funcionamento.
Sendo um aliado importante aos profissionais, o planejamento permite que a intervenção de seu trabalho na sociedade se torne eficaz, pois personifica a investigação e análise de forma coerente e responsável, podendo ser trabalhado com o conhecimento científico ou baseado no senso comum.
De certa forma o assistente social precisa estar atualizado com a questão social e suas expressões, norteando seus passos através do código de ética, da ideologia, de projeto elaborado com base num planejamento social crítico, deixando as correntes tendenciosas no passado e recorrendo sempre a atitudes modernizadoras, criativas, ativas e lutando pelos direitos sociais universais.
3. CONCLUSÃO
Podemos concluir que a origem da política social se dá no capitalismo, principalmente com a revolução industrial no século XX, por meio das mobilizações das classes operárias que vivenciaram as contradições sociais impostas pela classe dominante, ganhando destaque pelo seu caráter de mediação entre as demandas sociais e a intervenção governamental, como estratégia entre os conflitos de classe.
Na obtenção do sucesso e eficácia de resultados o profissional do Serviço Social deve ter o Código de Ética do Assistênte Social centrado na liberdade, usado como referência norteadora para qualquer atitude que possa incluir juízo de valor e ainda deve mediar qualquer posicionamente e ação pelo planejamento social, mantendo-o sob supervisão contínua.
É no meio da sociedade que a profissão de Assistente Social ganha força e razão, buscando trazer às pessoas direitos universais garantidos na Constituição Cidadã e alicerçando medidas resolutas para que a classe desfavorecida da sociedade passe a usufruir de projetos e políticas sociais de qualidade e comprometidas com bem estar, defendendo a democracia, a equidade, a justiça social, empenhando-se na eliminação de qualquer de discriminação e preconceito.
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Claudia Maria. Fundamentos históricos,
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