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Processo de Institucionalização do Serviço

Por:   •  9/11/2017  •  2.044 Palavras (9 Páginas)  •  302 Visualizações

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Em análise descritiva dos conceitos e definições apresentados na disciplina de estatística e indicadores sociais, entende-se que foram utilizadas pelas autoras as relações entre demandas e recursos financeiros das camadas MCTI/CNPq/MEC/Capes n. 18/2012e n. 43/2012, por meio de quadros e tabelas, com dados comparativos sobre as demandas e os recursos utilizados para a Psicologia e o Serviço Social. Apresentando duas análises: a primeira revelando a diferença per capta entre os dois programas e a segunda mostrou-se o aumento do recurso financeiro para a Psicologia e a redução do recurso para o Serviço Social, evidenciando ainda que apesar da redução de demanda para a Psicologia houve aumento no recurso financeiro.

Os dados, portanto, apontam a diferença orçamentária disponibilizada para o programa de Serviço Social, privilegiando a psicologia. Porém, enquanto existir os desafios para o serviço social, sobre os menores recursos e opções de cursos, sobre estes pontos cabem algumas reflexões: a psicologia enseja procurar aprofundar o conhecimento da natureza social do fenômeno psíquico, ou seja, a subjetividade humana, buscar compreender como se dá a construção do mundo interno a partir das relações sociais vividas pelo indivíduo. Nela, o mundo objetivo é um fator constitutivo no processo de desenvolvimento da subjetividade. Ao considerar a questão social em suas múltiplas expressões como objeto de estudo do Serviço Social, a Psicologia contribui e muito com a construção do conhecimento teórico- empírico, uma vez que os Assistentes Sociais intervêm com os sujeitos sociais nas mais diversas situações do cotidiano. A origem multidisciplinar encontra-se na idéia de que o conhecimento pode ser dividido em partes (disciplinas), resultado da visão cartesiana e depois cientificista, na qual a disciplina é um tipo de saber específico e possui um objeto de conhecimento.

Os recursos utilizados pelas autoras, para demonstração dos dados estatísticos foram: coletas de dados, com as informações coerentes com o objetivo proposto no artigo. Sendo assim, encontramos as seguintes respostas: onde? Como? Quando? Para demonstração, utilizou-se de quadros e tabelas com variáveis quantitativas e nominais. Foram destacadas outras tendências nas subáreas de investigação do programa do serviço social tomando como referencia as chamadas de produtividade de pesquisas nos anos de 2012 e 2013 com as subáreas.

Percebemos que existe um progresso no entendimento de que não há nenhum sentido em separar teoria de empiria, assim como academia de prática profissional, reafirmando ser inconcebível a separação.. Neste sentido, o presente artigo discute a necessidade imprescindível e o fundamento de um dos elementos indispensáveis ao Serviço Social, devendo os profissionais levar em consideração o hábito do uso de indicadores sociais para coleta de dados, propiciando a compreensão e conhecimento sobre a realidade social do local trabalhado. Caracterizando-se como um tema recente em discussão no Brasil, é cada vez mais evidente a importância dos indicadores sociais por meio de dados para o processo de gestão.

Os indicadores sociais se prestam a subsidiar as atividades de planejamento público e formulação de políticas sociais nas diferentes esferas de governo, possibilitam o monitoramento das condições de vida e bem-estar da população por parte do poder público e sociedade civil e permitem aprofundamento da investigação acadêmica sobre a mudança social e sobre os determinantes dos diferentes fenômenos sociais. (Carley 1985. p 102).

Portanto a utilização de indicadores sociais apresenta-se imprescindível, não substitui o conceito que lhe originou, uma vez que entendemos que a formação profissional deve ser um processo de competências teóricas, atreladas as técnicas operativas.

Sobre a análise da Tabela 1 onde as autoras demonstram as propostas estratificadas, diante da estatística descritiva e justificando a importância frente aos temas ressaltados, embora aparentemente simples, trata-se de uma proposta complexa de ser executada e que implica pelo menos dois pressupostos. O primeiro, de que as subáreas são heterogêneas, formadas por redes sociais que sustentam e possibilitam múltiplas percepções da realidade. O segundo, de que o "mundo da política" precisa ser investigado e definido a partir das formulações e dos comportamentos dos atores sociais e de contextos particulares. Conforme as autoras pontuam sobre o absolutismo desta estratificação do conhecimento, é fundamental excetuar que os diálogos entre todas as vertentes não produzissem em abordagens política. Entende-se que trata de uma tabela por ser fechada, demonstra que as autoras pesquisaram tudo que era possível para demonstrar no artigo.

A proposta educacional numa primeira etapa foi dada maior ênfase aos aspectos de coesão e equilíbrio social, à medida que avançou no tempo, houve uma maior preocupação com as transformações sociais, discutindo as relações de poder no tempo e no espaço, a partir de temáticas relacionadas a políticas sociais, conflitos, rituais, mitos, identidades, status, representações e práticas. Pode-se concluir que a divisão estratificada na subárea, concordando com as autoras é arcaica obsoleta a sugestão da CNPq por limitar as pesquisas apenas nestas subáreas. Observa-se ainda que a proposta predominante foi à subárea de Fundamentos em Serviço Social e referente ao Serviço Social do menor, houve apenas 1% da proposta em 2012.

Em relação critica e criativa de proposição do meio de comunicação (Comunicação Popular e Comunitária). Conforme demonstrado no texto um conteúdo crítico da realidade e reivindica a construção de uma sociedade mais justa. Como produto de uma situação concreta, o conteúdo do artigo é essencialmente composto por denúncias sobre as condições do ensino, faz críticas às estruturas de poder geradoras das desigualdades distribuídas por meio dos recursos financeiros a serem rateados entre os programas dos pesquisadores do Serviço Social. A tradição do CNPq na visão conservadora da divisão positivista do saber para o Assistente Social ignora que as práticas e as representações observadas estão inseridas numa sociedade maior. Por isso, é fundamental que se estabeleça um diálogo com outras disciplinas, como a história, a ciência política, a sociologia, a lingüística, antropologia, sistêmica e a comunicação. É a partir de abordagens multiprofissionais e interdisciplinares e da adoção de uma perspectiva comparativa que se pode chegar a compreender não só as representações e as práticas da política num grupo específico, mas também as relações com a sociedade mais

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