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Perspectivas territoriais e regionais para políticas públicas brasileiras Dirce Konga Kazuo Nakano

Por:   •  11/5/2018  •  905 Palavras (4 Páginas)  •  366 Visualizações

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A população Brasileira possui dois extremos, mais da metade de todos os 5562 municípios são pequenos e com grande população rural. A implementação de políticas públicas para municípios com grande concentração de população rural deve ter indicadores específicos para medição das necessidades, e estratégias especificas para garantir o acesso dessas pessoas às condições de vida dignas para o desenvolvimento humano. O outro extremo se situa nas regiões metropolitanas que comportam mais de 20 por cento da população brasileira, embora o Brasil seja composto por mais de 50 por cento de cidades pequenas, a concentração da população nas cidades maiores é bem mais densa e por sua vez também exigem abordagens próprias para criação e implementação de políticas publicas eficazes, o que é um tanto quanto difícil devido à aglomeração maior de pessoas, não sendo possível desvelar tantos detalhes quanto às necessidades das pessoas como em pequenos municípios.

Há ainda outra vertente da população, a presença de comunidades ribeirinhas, indígenas e quilombolas, principalmente na área amazônica, que vem sendo ameaçada pelo crescimento urbano excludente nessa área, havendo a necessidade de políticas eficazes para combater essa ameaça. Desbravar a população brasileira é encontrar a cada momento um mosaico novo de realidades que necessitam de novas regionalizações a fim de delinear as particularidades, diferenças e compatibilidades.

No entanto ainda há muitos invisíveis presentes no contexto brasileiro e certamente precisamos de métodos para tomar conhecimento das dimensões socioterritoriais ocultas.

Segundo o texto o território deve ser pensado como ator e não apenas como palco, ou seja, deve ser pensado como ativo na realidade populacional, isso significa que mais do que detectar as situações deve-se as compreendes explica-las e relaciona-las com outros fatores existentes nesse âmbito.

Enfim trazer para o âmbito das políticas publica as questões regionais e territoriais, ressaltando as diferenças e desigualdades, trabalhando para a qualidade de saúde, educação e moradia para a população mais necessitada, torna-se um exercício importante, para fazer que um atendimento que é por segmento, passe a ser baseado nas diferenças e desigualdades presentes em sua região, que podem ser bem diferentes.

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