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OS DADOS ESTATÍSTICOS SOBRE A DESIGUALDADE RACIAL

Por:   •  28/11/2018  •  4.308 Palavras (18 Páginas)  •  271 Visualizações

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Palavras-chave: Perfil financeiro, Capitalismo, Questão social, Local de trabalho.

1 – INTRODUÇÃO

O propósito inicial é estabelecer uma conexão entre o mundo financeiro, abrangendo mais nossos conhecimentos a respeito e como ao longo da história estruturou-se a atual situação em relação a questão social.

O pós guerra fria e o nascimento de século XXI sob o comando americano acorre mudanças drásticas desde então. os grandes grupos tomam partido para uma reestruturação. Articulando um mercado que renda juros. Começam a operar com os bancos, companhias de seguro, fundos de pensão, fundos mútuos, sociedades financeiras atrelado a dívida pública e o mercado de ações.

O capital financeiro assume a postura de acumulador. Nesse processo ao mesmo tempo que gera crescimento vai de oposto as forças sociais incumbindo a classe trabalhadora a produção das riquezas a um radical extrator de exploração e apropriação. Segundo Marilda Iamamoto, (Capital Fetiche pág. 107): “Essas novas condições históricas metamorfoseiam a questão social inerente ao processo de acumulação capitalista, adensando-as de novas determinações e relações sociais historicamente produzidas e impõem o desafio de elucidar o seu significado do social no presente.”

2 – MUNDIALIZAÇÃO

As fusões e aquisição de instituições com o intuito de maior acumulação, configura um comando capital político social, com o suporte do Estado Nacional, gerando nova capacidade de produção, aumentando as relações sociais para a extração da mais valia.

Nutrindo-se da riqueza o mercado financeiro investe e mobiliza a força de trabalho como se fosse o Rei Midas em que tudo que toca virava ouro. Ocorre o nascimento dos tratados políticos jurídicos como o Consenso de Washington, Organização Mundial do Comércio (OMC), Acordo de Livre Comércio Americano (ALCA) e o Tratado de Maastricht que cria a unificação da Europa.

Redesenha-se um novo panorama no capitalismo com seu dinamismo prós e contras o Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, e a Organização Mundial do Comércio comandam esse novo ciclo burguês.

Afirma-se que paralelamente a extração e acumulação há crescimento social, pois onde a injeção de dinheiro ocorre simultaneamente as práticas de organização social. Concentração da riqueza de um lado e pobreza de outro sustentam a questão social.

Acelera-se, pois, o desenvolvimento desigual, aos saltos, entre empresas, ramos de produção da indústria e de diferentes nações, e, no interior dos países, a favor das classes e grupos dominantes, reafirmando as tendências apontadas por Lênin (1976). A transferência de riqueza entre classes e categorias sociais e entre países está na raiz do aumento do desemprego crônico, da precariedade das relações de trabalho, das exigências de contenção salarial, da chamada "flexibilidade" das condições e relações de trabalho, além do desmonte de sistema de proteção social. (Marilda Iamamoto, pág 111).

É incorporado a tecnologia e novas formas de trabalho, gerando novos métodos caseiros de trabalho, trabalhos artesanais e familiares informais empresas de seguros dedicam-se aos rendimentos que acabam se concentrando em suas mãos.

O crescimento da dívida pública é um outro fator que desencadeia a desigualdade, pois, com taxas de juros acima do PIB fica inviável um salvamento. Em especial, mais adiante a década de 80, que foi onde os fundos de previdência privada e fundos de investimentos passaram a ser aplicados um terço de suas carteiras em títulos divida pública, sendo considerados como investimentos mais seguros. Nessa tentativa acaba que o trabalhador leva o ônus da divida através de tributação desigual como em produtos da cesta básica por exemplo.

Ocorreu a grande crise que afetou mundialmente com a queda da bolsa de valores americana. A ruptura dos Estados Unidos da América com as taxas de câmbio fixas, convertendo o dólar em ouro, acaba por gerar em 1944 o Tratado de Bretton Woods (E.U.A) que o objetivo principal era superar a instabilidade financeira desde as décadas 20-30.

Quarenta e quatro países, representados na Conferência Monetária e Financeira das nações Unidas, criam o Banco Internacional para Reconstrução e o Desenvolvimento (BIRD) que dá origem ao Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Nos anos 60 profundas mudanças nas relações Alemanha, França e Itália reconstruídas e consolidadas. A economia japonesa mais rápida que a americana o circuito de especulações em crescimento em 1971 gera a ruptura do tratado por parte do Estados Unidos da América.

O déficit da balança de pagamentos, emissão de dólares pra guerra no Vietnã, esvaziamento das reservas, inflação elevada, por causa do petróleo no início da década de 70, foram alguns dos motivos do desligamento. o governo aposta no euromercado, concentrando capital na Europa de 1973 ocorre o tão esperado avanço.

O inicio da década de 80 é atribuído aos EUA o bônus do tesouro americano, o status de ativo financeiro. Atraídos por fundos líquidos, investimentos rentáveis e seguros. Nos anos 90 essas medidas se estendem aos países de "economia de transição", Rússia países do leste, países de industrialização recente da Ásia e da América Latina.

A dominação de Bancos Internacionais cria um mercado interbancário. Realiza empréstimos para países em desenvolvimento com altas taxas. o Comitê de credores impõe a privatização e venda de empresas. está aberto o mercado de títulos públicos e acaba expondo economias ao ato de especulação financeira e assim foi de 1982 até 1994. Segundo Marilda Iamamoto: "O poder das finanças foi construído com o endividamento dos governos, com investimentos financeiros nos títulos emitidos pelo tesouro , criando-se a indústria da dívida. A dívida pública foi o mecanismo de criação de crédito e os serviços da dívida o maior canal de transferência de receitas em benefício dos rentistas."

Visando a maximização de rentabilidade, o fundo público alimenta o mercado financeiro. Programas de estruturamento impostos pelo Fundo Monetário Internacional e pelo Banco mundial. Priorizando as exportações com o intuito de abrir as economias.

O que gera um a sucessão de nãos preocupantes, sem estimulo para moeda, sem controle da saída do capital, impondo uma redução salarial, redução de despesa pública, sem injeção para programas sociais aumentando assim

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