O Liberalismo Econômico
Por: Kleber.Oliveira • 2/10/2018 • 1.372 Palavras (6 Páginas) • 281 Visualizações
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Os principais críticos ao modo de produção capitalistas foi: Marx, Lenin e Hegel. Marx estudou profundamente o capital. Ele reconhece a luta de classes que existe entre a Burguesia e o proletariado, e criou o conceito de mais-valia, que compreende na diferença entre o valor que o trabalhador produz e o que ele recebe, esse excedente vai para as mãos do capitalista. Além de causar a alienação e Miséria Crescente do Proletariado, pois o trabalhador não consegue atingir a autorrealização como acontecia nos sistemas pré-capitalistas. O capitalismo transformou o valor pessoal em valor de troca e o trabalho tornou-se mera mercadoria a ser comprada desde que se pudesse ter lucro. Lênin foi o responsável por tentar colocar em prática a teoria marxista, tentando adaptá-la ao século XX.
A dialética idealista de Hegel era a metafísica e as coisas seriam imutáveis, ela era fundamentada na razão. Nada era perfeito, inexiste a homogeneidade. Tanto em Marx quanto em Hegel, alienação está ligada ao trabalho. Para Hegel, o trabalho é a essência do homem, quer dizer, é somente por meio de seu trabalho que o homem pode realizar plenamente suas habilidades em produções materiais.
A passagem do capitalismo concorrencial para o capitalismo monopolista causa o acirramento entre as lutas de classes, aumenta o pauperismo e como consequência há o aumento de doenças e das expressões da questão social surgindo assim as políticas sociais. Thomas Malthus defende o fim das políticas sociais e um Estado mínimo, com livre mercado.
Com o avanço do capitalismo, avança também, as crises cíclicas, o que faz repensar novas políticas e formas de reorganização da sociedade. Assim, é pensado o Welfare State, ou Estado de Bem Estar Social, formulado por Keynes. Na qual, deverá haver a socialização do consumo, ou seja, o Estado garante a todos o direito de consumo. Nesse modelo econômico a solução para enfrentar as crises seria: Regulamentação da economia, política monetária e fiscal expansiva, seguridade social e intervenção do Estado.
Derivam de Keynes, modelos como Estado de Providência, Estado Social e Social Democracia. Pode- se dizer que a política social só ganhou densidade institucional e dimensão cívica quando o Welfare State começou a ser formado na Europa e se firmou em meados do século XX como a instituição diretamente responsável pelo atendimento de necessidades sociais agravadas pelo inexorável desenvolvimento capitalista.
Existem desdobramentos do keynisianismo pós segunda guerra mundial, como por exemplo, o Relatório Berevidge sobre o Seguro Social e afins, é nacional e unificado e possui um eixo distributivo, ao lado do contributivo que prometia vencer cinco gigantes: a ignorância, a sujeira, a enfermidade a preguiça e a miséria. Outra teoria foi elaborada por Marshall que incluiu na categoria de cidadania os serviços públicos. A cidadania compunha três grupos de direitos: os civis, os políticos e os sociais.
Desde meados de 1970, o Welfare State vem perdendo força, e a politica social vem assumindo uma nova configuração sob o comando do ideário liberal agora revisitado e denominado neoliberal.
No Brasil, a partir do capitalismo, surgiu o serviço social na década de 30 com o objetivo de amenizar conflitos, recuperar o equilíbrio e preservar a ordem vigente. A questão social é legitimada pelo Estado e reconhecida pelos empresários pela necessidade de harmonizar a sociedade, começando a ter instituições públicas, não somente privada como era antes.
No princípio as politicas sociais estavam intimamente ligada à Igreja católica, que era responsável pelas ações filantrópicas, como por exemplo, a construção das Santas Casas de Misericórdia em todas as cidades, além de possuir grande influência das leis européias e norte-americana. Posteriormente há um rompimento com a Igreja, e só na década de 60 há um movimento de reconceituação, para adequar essas políticas à nossa realidade. Atualmente, o governo federal está tentando fazer reformas na previdência e na legislação trabalhista, o que consistirá em um retrocesso de direitos conquistados pelos brasileiros
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