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O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS)

Por:   •  2/5/2018  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  370 Visualizações

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Outro fato se evidencia na equipe que apresenta um déficit de profissionais frente a uma demanda complexa e numerosa sobrecarregando os profissionais:

As demandas, a rigor, são requisições técnico-operativas que, através do mercado de trabalho, incorporam as exigências dos sujeitos demandantes. Em outros termos, elas comportam uma verdadeira ‘teleologia’ dos requisitantes a respeito das modalidades de atendimento de suas necessidades. Por isso mesmo, a identificação das demandas não encerra o desvelamento das reais necessidades que as determinam (Mota e Amaral;1998, p. 25).

A ação desenvolvida pela instituição corresponde à determinação com base na Tipificação Nacional de serviços Socioassistenciais, que prevê dentro da proteção social básica: Serviço de Proteção e Atenção Integral à Família, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, Serviço de Suporte Familiar.

Com relação aos serviços PAIF, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, segundo consta como determinação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, as famílias que estão em vulnerabilidade social e residentes no território de abrangência do CRAS são inseridas no programa com o objetivo de prevenir o rompimento de vínculos familiares e violência dentro de suas relações conferindo ao CRAS a função protetiva descrita na (PNAS) – Política Nacional de Assistência Social, como um serviço obrigatoriamente desenvolvido no CRAS.

As ações que compõe o programa PAIF são: acolhida, acompanhamento familiar, atividades coletivas ou comunitárias e encaminhamentos.

O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, tem a perspectiva socioassistencial e socioeducativo, através do apoia efetivo às famílias, inclusão em programas de transferência de renda, e acesso à rede, trabalho com famílias no aspecto sócio-cultural com suas histórias e projetos, procurando promover suas capacidades e autonomia, sob caráter proativo e preventivo.

O público alvo são: crianças de até 06 anos, crianças e adolescentes de 06 a 15 anos, adolescentes e jovens de 15 a 17 anos e idosos, podendo ser realizado não necessariamente no CRAS, como também em outras unidades públicas e privadas sem fins lucrativos, desde que referenciadas ao CRAS.

Há por parte da equipe componente do campo de estágio um esforço mútuo para suprir as deficiências existentes na instituição, porém o exercício profissional na perspectiva de garantia de direitos fica muito limitado devido ao caráter eletivo e imediatista à que os profissionais ficam sujeitos.

A supervisão de estágio ocorre continuamente, proporcionando uma interação à atividade profissional, entretanto a permanência no campo de estágio de apenas quatro horas em dois dias semanais é insuficiente para acompanhar a dinâmica institucional, percebo que necessitaria de uma frequência assídua para garantir maior apreensão das ações desenvolvidas, apesar disso, considero que a vivência no campo de estágio está sendo muito importante na minha formação.

Segundo a Política Nacional de Estágio, o estágio em Serviço Social funciona como:

[...] instrumento fundamental na formação da análise crítica e da capacidade interventiva, propositiva e investigativa do (a) estudante, que precisa apreender os elementos concretos que constituem a realidade social capitalista e suas contradições, de modo a intervir, posteriormente como profissional, nas diferentes expressões da questão social[...] (PNE, 2011, p11.)

No entanto o campo de estágio proporciona através do estágio supervisionado, uma reflexão indispensável para nós acadêmicos sobre diversos aspectos, com ênfase na atuação profissional, atitudes e posturas profissionais, nas quais podemos nos inspirar ou não como futuros profissionais, possibilita-nos vislumbrar as tensões e contradições que estão presentes no âmbito institucional atreladas à prática do Assistente Social, por exemplo a relativa autonomia no desempenho de suas atribuições e as dificuldades e desafios da atuar na perspectiva da garantia dos direitos sociais da população atendida, diante das limitações institucionais e políticas que a profissão fica sujeita, já que está inserida num campo de disputas de forças dominantes.

V- BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, Andreia C. da S., Reflexão sobre a atuação do Serviço Social frente à questão social. Revista Unitoledo, ISSN 21-76-8498, Vol. 5, No 5 (2009)

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social. Disponível em:

http://www.fecam.org.br/arquivosbd/basico/0.752944001273163925_paif___apresentacao.pdf >. Acesso em: 29 ago. 2016

CFESS. Brochura CFESS Estágio Supervisionado. Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/BROCHURACFESS_ESTAGIO-SUPERVISIONADO.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2016

IAMAMOTO, Marilda V. O Serviço Social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional,; 3ª edição; São Paulo, Cortez, 2000.

MONTEIRO; Simone Rocha da R. P. O Serviço Social no Centro de Referência de Assistência Social – CRAS: para avançar na consolidação da política de assistência social na perspectiva do direito. V Jornada Internacional de Políticas Públicas, Maranhão, ago. 2011. Disponível

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