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História de Barra do Garças-MT

Por:   •  19/10/2018  •  1.125 Palavras (5 Páginas)  •  281 Visualizações

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cresce e se torna povoado.

Em 1943 é fundada a cidade de Aragarças no povoado Barra-Goiana, com a chegada da Expedição Roncador-Xingu. A expedição penetrou em Barra do Garças rumo ao Rio das Mortes.

A Expedição Roncador-Xingu foi transformada na Fundação Brasil Centra l. Aragarças recebia os incentivos do Governo Federal e se estruturou rapidamente. Seu progresso refletiu sobre Barra do Garças, atraindo moradores de outras regiões.

Em 1947 houve eleição para prefeito de Araguaiana, Antonio Paulo da Costa Bilego foi eleito e era de Barra do Garças. Com a dificuldade de administrar o município à grande distância, pediram a emancipação de Barra do Garças, o que aconteceu a 15 de setembro de 1948.

No período de 1950 a 1954, a Fundação Brasil Central, tendo como superintendente Dr. Archimedes Pereira Lima, construiu a ponte do Rio Araguaia e posteriormente a do Rio das Garças e a estrada até o Rio das Mortes, marco de integração de Barra do Garças com todo o Brasil.

Em 1956 chegaram as Irmãs salesianas marcando a fase de desenvolvimento da área educacional.

O DESENVOLVIMENTO DE BARRA DO GARÇAS

O desenvolvimento de Barra do Garças deu-se em quatro fases distintas conforme análise do historiador Valdon Varjão:

-1ª fase: garimpeira;

-2ª fase: A fundação Brasil-Central;

-3ª fase:As agripecuárias e Incentivos Fiscais;

-4ª fase: A colonização sulista.

1ª fase – Garimpeira

É a fase inicial da formação do povoado pelos garimpeiros que vieram à procura de diamantes. Barra do Garças teve desenvolvimento rápido com a fixação dos garimpeiros que chegavam do norte e nordeste trazendo suas famílias.

2ª fase – Fundação Brasil-Central

Em agosto de 1943 o Governo Federal fundou na Barra goiana a cidade de Aragarças. Era uma base de expansão da Fundação Brasil Central, com a finalidade de desbravar e colonizar a região central e ocidental do Brasil, até então desconhecida.

A Fundação construiu em Aragarças escolas, hospital, posto de puericultura, hotel, serraria, cerâmica, casas de comércio e serviços de energia elétrica e água encanada atraindo muita gente que buscava recursos de saúde, emprego e melhores moradias.

Grande parte dos araguaianos se transferiram para Barra do Garças atraídos pela Fundação Brasil Central, aumentando a população e seu consequente desenvolvimento.

3ª fase – Agropecuária e incentivos fiscais

A 3ª fase teve início por volta de 1964 quando o Governo Federal criou os incentivos fiscais para quem se instalasse na região. Incentivos fiscais eram aplicação de imposto de renda na agropecuária desta região.

As terras de Barra do Garças eram imensas e de pouco valor, atraindo capitais principalmente do Estado de São Paulo.

4ª fase – Contemporânea colonização sulista

Em agosto de 1971, Norberto Schwantes, Sergio Bertoni, Hilário José, Amílcar de Sousa e outros criaram em Tenente Portela, cidade do Rio Grande do Sul, a Cooperativa 31 de Março- Coopercol.

O objetivo da Coopercol era transferir colonos do Rio Grande do Sul para Barra do Garças, a fim de desenvolverem a agricultura em desmembramento de áreas.

A imigração sulista trouxe novos usos e costumes, introduziu a tecnologia no trabalho da terra e Barra do Garças passou a ser o maior produtor de arroz do Estado de Mato Grosso.

Relato de Laudelina Gomes Carvalho – Da. Cunhã em 07.11.1990:

“Germano Bezera e Luiza Mascarenhas, meus pais. Aqui chegaram, vindos do norte. Em um barco conduzido por seus próprios braços, no ano de 1920. Ainda não havia escola, quando surgiu a primeira professora, dona Mocinha, meu pai colocou-nos para estudar, o bê-a-bá entrou em nossas cabeças através da palmatória. Estudei interna no Colégio de Meruri onde religiosos catequizavam os indígenas da região. Lá recebi o apelido de “Cunhã”, por ter os cabelos negros e longos como os das índias. O apelido me acompanha até hoje. Assim meus pais chegaram e ficaram até terminar suas vidas. Aqui eles construíram um mundo maravilhoso, simples e sincero, onde todos foram amigos e se ajudaram nas grandes dificuldades do povoado que crescia para ser esta grande Barra do Garças.”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARTINELLI, M. L. Serviço

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