GESTÃO SOCIAL: Instrumentalidade para intervenção

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Por fim a gestão social é o processo de gerência e administração de projetos ou programas sociais que orienta as empresas e entre outros setores e órgãos nas ações de projetos de responsabilidade social corporativa, que valorizam o relacionamento ético entre empresa, trabalhador e comunidade, contribuindo para um bom desenvolvimento, conforme o Instituto Tecnológico e de Estudos Superiores do Ocidente - ITESO, a gestão social é um processo completo de ações e de tomada de decisões, que inclui desde a abordagem até a perspectiva do estudo e da compreensão de um problema. Lembrando que o bom gerenciamento de qualquer projeto, independente de ser na área social ou não, é importante a relevância da maneira em que remos elabora um certo projeto e principalmente seus prazos e recursos bem sucedidos.

Pois o processo de gerenciamento da gestão social requer uma aprendizagem conjunta e contínua para os grupos sociais, que lhes permita pronunciar-se sobre a concepção das políticas públicas. Em suma, trata-se da construção de um espaço de relação social e vínculos de relacionamento institucional, que se consegue através de um conjunto de ações. Portanto, não adianta apenas fazer o projeto. É preciso gerenciá-lo de forma eficaz. Onde o processo de gestão envolve variados métodos e instrumentos de monitoramento, diagnóstico, análise e tomada de decisão, nas áreas de planejamento, coordenação intersetorial, implementação, supervisão e avaliação.

Contudo os objetivos de gestão sempre se relacionam com a eficácia, eficiência e efetividade das ações. Por assim a dizer, um intermédio diário através do qual a comunidade atua com espírito empreendedor para promover as mudanças sociais. Nesse sentido, é necessário reforçar os laços comunitários e trabalhar em prol da recuperação da identidade e dos valores coletivos da sociedade. À pessoa com capacidade de gerenciamento e de negociação tanto dentro da sua própria organização como fora da mesma dá-se-lhe o nome de gestor social.

3- PRINCÍPIOS DA GESTÃO SOCIAL: DESCENTRALIZAÇÃO, PARTICIPAÇÃO SOCIAL E INTERSETORIALIDADE

Neste contexto social embasamos no aprofundamento dos princípios da gestão social: descentralização, participação social e intersetorialidade, cujos são fundamentais em um processo de gestão social para definirmos os princípios básicos de monitoramento e avaliação da gestão por meio dos projetos as quais percebemos muitas das vezes esses dois termos, “monitoramento e avaliação” que são tratados como se fosse a mesma coisa. Na realidade, são eventos distintos que pode e devem ser relacionados, mas não é a mesma coisa.

Monitorar é acompanhar, é observar regularmente. É acompanhar sistematicamente o que foi registrado, ou seja, o acúmulo de informações rotineiras para serem consideradas, analisadas e comparadas. Entretanto, o que será observado é os indicadores que foram definidos na fase do planejamento do trabalho. Já o Avaliar é comparar se o resultado foi ou não satisfatório e principalmente alcançado a partir das mentas planejadas. Para além do alcançado, também é avaliado como foi alcançado. Entretanto devemos compreender o que é monitoramento e avaliação principalmente no processo de gerenciamento das políticas sociais brasileiras da atualidade.

Cujo pudemos entender que nas políticas sociais o monitoramento é o controle e acompanhamento das ações desenvolvidas. Mas antes disso precisamos entender que as ações das políticas sociais devem ser avaliadas constantemente. Este controle acontece a partir do acesso a informações confiáveis sobre a política social em questão. E dos princípios da gestão social: descentralização, participação social e intersetorialidade.

Assim compreendemos que monitorar e avaliar estão além de fiscalizar. O processo de gestão das políticas sociais que envolvem programas, projetos, serviços e benefícios devem constituir de transparência para todos os atores, trabalhadores, usuários e gestores. A qual os sistemas de informações devem produzir dados que transformem em informação para a avaliação e tomada de decisão e correções de rumos. Entretanto, isso ainda se constitui em desafios para as políticas sociais no Brasil, uma vez que sua história é recente. É datada na década de 80, especialmente com a Constituição Federal de 1988, e na ampliação dos direitos sociais e a responsabilidade do Estado na efetivação pela via das políticas sociais.

Cabe ainda no processo de princípio da gestão a relevância do diagnóstico, indicadores e participação social na gestão das políticas sociais. Uma medida em geral quantitativa dotada de significado social, usado para substituir, quantificar ou operacionalizar um conceito social abstrato, de interesse teórico para pesquisa acadêmica ou programático para formulação de políticas. Nesta visão se destaca o debate sobre os indicadores sociais no Brasil que é recente e se fortaleceu a partir da Constituição de 1988. Entre os profissionais de serviço social, um assunto ainda distante, mas que apresenta de forma turva e afastada da realidade cotidiana. Entretanto, torna-se cada vez mais importante o assistente social e outros profissionais apropriarem-se dos indicadores sociais.

4- O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL ENQUANTO GESTOR:

Para melhor compreensão do trabalho do assistente social enquanto gestor social, temos que ter um diálogo expresso no conceito de gestão social e suas modalidades trazendo para si um marco histórico das conquistas dos direitos sociais até o surgimento da questão social e suas especificidades e na particularidade de cada indivíduo como sendo o objeto de trabalho do assistente social.

Segundo a autora Samira Kauchakje em seu livro Gestão Pública de Serviços Sociais, 2ª edição. Explana que gestão social é a gestão de ações públicas para o atendimento de necessidades e demandas dos cidadãos, no sentido de garantir os seus direitos por meio de políticas, programas, projetos e serviços sociais que podem ser tanto realizados por órgãos do governo como pela sociedade civil, que neste sentido, traz para nos profissionais da área a finalidade da gestão social pública no sentido de contribuir para consolidar direitos.

Com isso a história dos direitos vai tanto à direção de sua ampliação (mais direitos, novos direitos), aprofundamento (garantias e condições mais efetivas), como de sua abrangência e universalização (inclusão de mais pessoas e grupos sociais no exercício dos mesmos) conforme podemos percebe na atualidade, que temos a questão social apreendida