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Etica e serviço social

Por:   •  1/4/2018  •  6.283 Palavras (26 Páginas)  •  213 Visualizações

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- Excedente econômico: Aquilo que sobra no meu estoque (legumes, verduras, animais, alimentos em geral); Foi o excedente econômico que arruinou o comunismo primitivo e deu início à nova sociedade. Foi o estopim para se extinguir o comunismo primitivo e iniciar a nova sociedade dividida em classes;

- Vem com a produção de excedente econômico a possibilidade de escravizar, negociando o excedente econômico, coisa que não havia antes, pois a produção era feita para subsistência imediata (para aquele momento). Logo, começa a divisão de classes entre senhores e escravos (sociedade escravista – escravismo (Roma, Grécia, Egito, Babilônia));

- Sociedade Feudal:

- Senhores Feudais X Servos (exploração do trabalho servil). Havia um feudo (grande latifúndio – terra), um castelo do senhor feudal. Três dias da semana o servo produzia na sua terra para ele e sua família e outros três dias produzia na terra do senhor feudal para ele, um dia era o descanso. Relação susserania e vassalagem (susserano e vassalo). Os senhores protegiam a vida dos servos e em troca da segurança o servo produzia para os senhores feudais.

- Sociedade Burguesa:

- Surgem os burgos (cidades litorâneas especializadas no comércio), os burgueses eram os comerciantes destas cidades que começaram a enriquecer em função das riquezas dos senhores feudais que por consequência começaram a empobrecer. A burguesia ascende ao poder e os senhores feudais entram em decadência.

- Classes Fundamentais – Burguesia e Proletariado (exploração do trabalho operário, assalariado); A sociedade burguesa não extinguiu, apenas renovou as lutas de classes (novas formas de dominação, exploração);

- A esfera econômica é a base desta sociedade. O modo como a sociedade se organiza para produzir transformam as esferas no interior da totalidade/realidade social. O modo de produzir vai “determinar” a cultura, política, a moral, a arte e etc. Determinar que dizer que as outras esferas não existem antes da esfera econômica.

- A esfera econômica é determinante, todavia pode ser influenciada pelas outras esferas, logo, não consiste num determinismo, mas numa força maior para determinar as outras esferas da realidade social/totalidade. Totalidade e Historicidade são duas categorias centrais da teoria marxista.

- O homem depende da natureza, precisa da natureza, todavia se vale de algo que não é biológico, isto é, o trabalho para se apropriar da natureza. Historicidade é reconhecer que tudo que existe é resultado da ação histórica do homem. Realidade Social e Indivíduo Social são resultados de relações sociais, tem uma perspectiva de classe;

- A realidade é uma totalidade e a totalidade é histórica. Positivismo inaugurado por Comte, confronta a dialética do Heguel. Na tentativa de explicar a realidade ele recupera a dialética, reconhecendo que a realidade é contraditória, isto é, há um movimento dialético de afirmação, negação e síntese. Assim é a realidade.

- Olhar para realidade e dizer que há contradições nela não era bom para a dominação burguesa, para ela precisamos fazer uma confrontação/mundo sem oposições. Portanto, o positivismo surge com a função política de afirmar a forma burguesa de ver o mundo e pensar a realidade de forma a naturalizar a desigualdade. É parte da natureza humana.

- Totalidade não é sinônimo de todo. Quando corto várias frutas e como as partes é o todo, mas quando bato todas no liquidificador e faço uma vitamina, é a totalidade que produz um resultado que não é o somatório de tudo, tem uma textura diferente, um gosto diferente e etc.

- Não existia sociedade humana sem trabalho, existia sem política, sem cultura, sem arte, a partir do momento em que o modo de produção se desenvolveu complexificou-se a totalidade criando novas esferas, isto é, a base econômica, a esfera econômica já era determinante sobre as outras esferas; A esfera econômica existe independente das outros, todavia, o contrário não acontece;

- Quando olhamos para a esfera do direito, por exemplo, e não percebemos as determinações econômicas que incidem sobre ela, podemos dizer que ela tem uma autonomia relativa. Assim como neste exemplo, todas as esferas podem ter uma autonomia relativa sobre a esfera econômica;

- Não podemos discutir uma esfera (política, cultura, economia, arte) isolada, devemos discuti-las no interior da totalidade social para compreender a realidade social sem falseá-la;

- O ponto e partida é o trabalho, ele é o pressuposto da existência humana, a categoria trabalho; O próprio trabalho que é práxis produtiva mediada por uma consciência, é uma capacidade humana e é por ela que outras capacidades se colocam em movimento. São capacidades humanas (mediações): TRABALHO, LIBERDADE, SOCIABILIDADE, UNIVERSALIDADE E CONSCIÊNCIA;

- É pelo trabalho que o homem se desenvolve. Os idealistas acreditam que a consciência é fundante da realidade, mas é o trabalho. A consciência em Marx é histórica, é resultado do trabalho, de ações concretas dos homens vivendo em sociedade;

- O trabalho é uma atividade teleológica, isto é projetar idealmente antes de realizar, é pôr fim a ação; é tentar antecipar o resultado da ação;

- Liberdade na sua base ontológica, em Marx é uma capacidade humana colocada em movimento pelo trabalho, de criar respostas alternativas às suas necessidades (mas essa capacidade de criar é objetivada diante de determinações históricas) e não apenas uma escolha; escolher pode significar ausência de liberdade; escolher entre roubar e morrer de fome, é escolher de fato, todavia não expressa liberdade e sim opressão. Fazer o que eu quero não é liberdade, ser livre implica responsabilidade, ser consciente. A regra, a norma, o limite não é desumanizante. Serve a dominação a valoração de uma liberdade abstrata, do senso comum. “A minha liberdade termina onde começa a do outro” é uma mistificação da realidade, porque coloca limite à liberdade e gera disputa, é um falseamento da liberdade. Só posso ser livre quando o outro é livre, e não cerceando a minha liberdade para que o outro seja livre, senão torna-se uma contradição.

- Sociabilidade: o homem cria respostas alternativas às suas necessidades em relação com outros homens, e para facilitar, vai ter que desenvolver mediações, relações sociais ao tomar consciência de si e dos outros; as nossas reações sociais são saturadas de mediações; É uma capacidade humana colocada em movimento pelo trabalho;

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