A LINHA DE CUIDADO DA GESTANTE DO NASF

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2. JUSTIFICATIVA

Após conhecermos um pouco da realidade do acompanhamento do pré-natal em relação à saúde das mães gestantes cadastradas no Núcleo de Apoio a Saúde da Família – NASF de Nova Cruz/RN, percebe-se o quanto é complexo as questões relacionadas a essa área, já que muitas delas dão início ao pré-natal e depois só procuram o médico quando entra em estado de parto.

A gestação é uma fase de transformação na vida da mulher e da família, pois a chegada do novo membro implica em alterações corporais, emocionais e socioeconômicas. Considerando que o Brasil apresenta 25% das mulheres em idade fértil e que as complicações decorrentes da gestação provocam

525.600 mortes/ano. Assim, faz-se necessário adotar medidas para assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, parto, puerpério e assistência neonatal, bem como o desenvolvimento de ações de promoção e prevenção de agravos à saúde de gestantes e recém-nascidos, conforme a Portaria 569/00 do Ministério da Saúde (MS).

Pesquisas apontam que a ausência de assistência pré-natal, ou a sua não realização de forma qualificada, está associada a um maior índice de mortalidade perinatal. Desta maneira, tentando melhorar tal quadro epidemiológico, o MS, propôs, no ano de 2000, o Programa Nacional de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), cedendo incentivos para os municípios que aderissem a tal estratégia e propondo mudanças no modelo de assistência até então conhecidos.

Assim, o PHPN estabeleceu critérios mínimos necessários para a melhoria da assistência pré-natal, entre os quais estão: realização dos exames laboratoriais, aplicação da vacina antitetânica até a dose imunizante, e realização pela

gestante de no mínimo seis consultas. O PHPN incentiva práticas de acolhimento e defende que cabe à equipe de saúde promover a atenção integral à mulher nessa fase do ciclo de vida (BRASIL, 2006). Dessa forma, o cuidado é prestado

através de ações integradas, na Unidade de Saúde da Família (USF), a saber: visitas domiciliárias, grupo de qualidade de vida, atendimento ambulatorial multiprofissional, clínica ampliada, planejamento familiar, acompanhamento com ACS, encaminhamentos para rede de referência, etc.

O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), criado pela iniciativa do MS, em 1984, teve como enfoque a ampliação das ações destinadas às mulheres, destacando a atenção pré-natal pelo seu impacto e transcendência no resultado perinatal. A integralidade implica em uma maior percepção do contexto de vida das mulheres, assim como de sua individualidade, ampliando sua

capacidade de fazer escolhas, a partir do conhecimento dos seus direitos legalmente constituídos.

3. OBJETIVOS

3.1 Geral

Sensibilizar assim as gestantes assistidas pelo Núcleo de Apoio a Saúde da Família – NASF de Teixeira, sobre a importância do Pré-natal, ministrando palestras e oficinas, para as gestantes cadastradas com o objetivo de identificar e a apresentar fatores de risco à mãe e ao recém-nascido.

3.2 Específicos

- Realizar palestras e oficina para orientar, acompanhar e auxiliar as gestantes e seus parceiros com informações, antes, durante e pós parto

- Informar a importância do planejamento familiar.

- Desenvolver atividades com intuito de melhorar as condições das gestantes usuárias dos programa do ao Núcleo de apoio a Saúde da Família.

4. PÚBLICO ALVO

Gestantes cadastradas ao Núcleo de Apoio a Saúde da Família – NASF de Nova Cruz/RN.

5. METAS A ATINGIR

Que 100% das gestantes do NASF de Teixeira conheçam os cuidados de uma gravidez saudável.

6. METODOLOGIA

A metodologia consiste na organização do evento. Será realizada palestra educativa com a duração de 3 horas, onde haverá uma interação entre o Serviço Social e a Enfermagem por meio de data show, vídeos e panfletos, onde receberão as seguintes orientações: A Importância da Amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida do bebê com continuidade até os dois anos; Como preparar o peito para a amamentação; A maneira correta de segurar o bebê e a pega no peito; Quando é que o Bebê não pode receber o próprio leite da mãe; Alguns cuidados úteis para uma boa amamentação, os cuidados com o recém- nascido e como é o parto normal e parto cesariano.

Desenvolvendo atividades de transformação através de técnicas de orientação e esclarecimento. Em seguida os participantes farão perguntas sobre o assunto abordado. Com base na avaliação da primeira palestra traçar um roteiro a curto e médio prazo de um ciclo de palestra realizado às gestantes cadastradas na Unidade de Saúde, juntamente com seus familiares. Dispor de alternativas e ações que possibilitem a continuidade de palestras e orientações, frente à demanda, estendendo às demais gestantes.

Conhecendo a realidade das gestantes, para compreender e identificar seus pontos mais confusos e críticos, assim realizar um atendimento com maior eficiência, visando à transformação social. Ouvir seus anseios, problemas e desabafos, para que as gestantes sejam sujeitas de uma ação, que possam caminhar por si só, percebendo sua capacidade de alcançar tudo aquilo que almeja.

7. RECURSOS HUMANOS

- Assistente Social;

- Um Enfermeiro.

- Estagiária de Serviço social.

8. PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS

- A Unidade de Saúde

- Prefeitura Municipal

- Secretaria Municipal de Assistência Social

- Secretaria Municipal de Saúde

9. AVALIAÇÃO

Através da observação da realidade; A participação através das respostas dadas; Entrevistas como e do interesse demonstrado