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Violência contra a criança e o adolescente

Por:   •  17/7/2018  •  11.868 Palavras (48 Páginas)  •  338 Visualizações

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No decorrer da pesquisa serão apresentados os processos de desenvolvimento cognitivo das crianças que se encontram abrigadas e que passou por alguma violência, e o papel do lúdico nesse processo de adaptação e desenvolvimento dessas crianças/adolescentes, mostrando sobre o contato dos psicólogos junto a essas crianças abrigadas, e quais os interesses dessas crianças e adolescentes que estão em um abrigo, apresentados também a historia da infância, a fim de mostrar a importância de se viver e se aproveitar a infância da melhor forma possível, em momentos de descobertas do eu e do outro com o mundo a nossa volta, e os fundamentos da ECA e da LDB, junto a essas crianças, apresentando também sobre o papel da escola nesse processo de desenvolvimento e aprendizagem, e a importância da psicomotricidade diante desse tema levantado, o desenvolvimento das crianças em abrigos e o papel do lúdico, tendo como base teórica uma discussão de autores que o aborda o tema levantado, mostrando o significado do contato das pessoas e também dos sentimentos que envolvem esse desenvolvimento nos abrigos.

Mostrando que o abondo e a violência pode sim afetar o cognitivo da criança e o seu psicológico, mas que não é impossível fazer com que essa mesma criança consiga superar os obstáculos e se desenvolver normalmente, com o auxilio de psicólogos e com o auxilio do lúdico faz com que se consigam uma produtividade do ensino, onde não é só o ensino que contam, mas também o desenvolvimento dessa criança, para que a mesma consiga superar as barreiras e as dificuldades que a permeia, mostra ser capaz de crescer e ter uma vida normal, pois com auxilio e com amor se consegue alcançar os processos para um bom desenvolvimento cognitivo, motor e principalmente psicológico, onde assim conseguira ter uma vida normal e conseguira viver socialmente, todos conseguem superar os abalos causados pela vida e assim conseguem construir o seu eu novamente, mas para isso é necessário ajuda, e essa ajuda irá auxiliar para um processo mais amplo, onde assim o primeiro passo é apoio, e esse apoio é o que do alicerce para se conseguir outros passos para novos horizontes, basta acreditar nessas crianças e ajuda-las a se reerguerem, pois elas conseguem.

A HISTORIA DA INFÂNCIA E O ECA

Segundo Áries (1981, p. 65) a infância é uma construção social, diante de sua história podemos entender que sempre existiu criança, porém nem sempre a infância existiu, vemos por base o trabalho escravo infantil do qual a infância sempre foi deixada de lado. Diante disso vemos que São vários os tempos que se mostra a infância, os tempos nos apresentam as mudanças e as realidades e exibições diversas, do qual diante dessas pesquisas vemos que a nossa sociedade foi construída de uma forma da qual ser criança começa a ter muita importância e suas necessidades estão sendo valorizadas, para que o seu desenvolvimento seja da melhor forma possível e que tudo passe a acontecer no tempo certo, pois cada coisa e momento possuem seu tempo exato para acontecer. A infância deve ser compreendida como categoria social e de afetiva importância para a sociedade, e a mesma deve ter a sua valorização e respeito, para assim construir uma historia diferente das outras[1]1.

A infância é considerada um artefato social, da qual envolve um campo emergente de estudos, e que desenvolve varias áreas do saber, por esse motivo a infância necessita de diversos métodos e abordagens, das quais determinam diversas imagens sociais sobre a criança e mostra o que muitas passaram e passam com o esquecimento da vivencia em sua infância. Vemos que no decorrer dos séculos surgiu diferentes ideias sobre a infância, no início as criança era vista como um adulto em miniatura, do qual sua educação era responsabilidade e eram feitos por sua família. Poderia sim existir instituição de ensino para o cuidado das crianças em que estivessem em situações desfavoráveis ou que fossem rejeitadas[2]1.

Para Áries (1981 p.70), por volta do século XVI não existia uma característica da noção sobre o universo infantil. A definição da infância baseava-se no abandono, na precariedade, não existia um atendimento eficaz as crianças, o numero de mortalidade infantil era grande, a, morte após o parto, péssimas condições de vida, a saúde e higiene da população em geral era de péssima qualidade, e das crianças em particular[3]1.

Uma criança que se encontrasse morta era substituída no trabalho ou socialmente por outras sem nem um receio ou compaixão, pois antes não existia os cuidado de hoje, um hospital os cuidados necessários à inteiração o apego, a afetividade, carinho, pois as famílias passavam a entender que uma criança que acabasse morrendo não faria falta nenhuma, pois existiria a substituição da mesma e isso confortava devido, os grandes numeram de filhos que as famílias tinham fazia com que qualquer outra criança poderia ocupar seu lugar e assim não faria falta nenhuma, sua morte não era algo de desespero e nem tristeza. Assim ocorreu a criação do Conselho da Criança e do Adolescente, no ano 1990, que explicitou melhor cada um dos direitos da criança e do adolescente bem como os princípios que devem nortear as políticas de atendimento. Determinou ainda a criação dos Conselhos da Criança e do adolescente e dos Conselhos Tutelares[4]1.

Segundo Gélis (1991, p.311) a partir do século XIX e XX, a infância passa a se situar e a possuir um lugar de grande importância para a família e diante da sociedade, a infância passa a ter perspectivas, e a criança de pouca idade passa a ser vista como alguém que precisa de lugar, carinho, atenção, afetividade, tempo, espaço e principalmente cuidados diferenciados do adulto, e não é mais vista como um adulto em miniatura, a criança começa a traçar um caminho melhor a vivencia da infância, porem ainda existe casos de que a infância ainda esta esquecida, mas não como antes, mas notamos que para hoje reconhecemos como o significado da infância[5]2.

Ocorrem mudanças e surgem as primeiras instituições que eram destinadas e oferecidas no início ao atendimento especial para crianças pequenas, órfãs, das quais perderam pais na guerra ou sofreram o abandono produzido pela pobreza e por esse motivo eram deixadas para trás ou até mesmo abandonadas pelos atos migratórios. Vemos que estas são as primeiras instituições destacadas como “Educação Infantil” e ocorreu Na metade do século XIX em países que são da Europa, e também no Brasil, que foi a partir da década de 1870[6]2.

Segundo Sarmento (2007, p.25) as definições entre infância e adultas foram construídas pela sociedade ocidental, portanto essas definições

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