ADOLESCENTES USUÁRIO DE DROGAS E OS IMPACTOS FAMILIARES
Por: Evandro.2016 • 22/11/2017 • 1.727 Palavras (7 Páginas) • 540 Visualizações
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O problema, muitas vezes, pode também começar na própria família com drogas lícitas como o álcool, os cigarros, os medicamentos e outros produtos, as drogas ilícitas são também facilmente utilizadas para a oposição aos padrões sociais predeterminados e como formas de rebeldia à família, comportamento normal dos jovens que tem necessidade de se opor às normas. Quando alguém da família faz uso contínuo e excessivo das drogas, toda a família fica abalada, pois o dependente químico é um doente, ou seja, um adicto, e a família normalmente vem a sofrer junto. O comportamento dos pais sempre observado mais detalhadamente do que imaginam pode influenciar muito na formação de caráter de seus filhos (SANTOS e FREITAS, 2012).
Na sociedade atual, entre as famílias pobres, são mais ameaçadas e o desemprego são mais constantes; nos entanto, a economia global e a pobreza regionalizada, segundo as especificidades locais, elas são hoje mais duramente atingidas pela drogadição. Essas famílias estão diante do desafio de enfrentarem carências materiais e financeiras, e conviverem, além disso, com graves conflitos na relação familiar. Essas dificuldades já são suficientes para caracterizar a situação por elas vivida como de drogadição (CARTER e MCGOLDRICK, 1995).
O afastamento de jovens das drogas e de suas complicações deve-se aos valores morais e afetuosos que recebem de seus familiares. Da convivência em um lar harmônico, esses jovens extraem influências positivas ao não uso, tomando os pais não usuários como modelo, aprendendo com os sofrimentos decorrentes do abuso de drogas por pessoas próximas. Já a predisposição à droga poderia ser atribuída ao ambiente desarmônico em que vivem, onde a relação entre pais e filhos é caracterizada pela pouca afetividade. Além de não participarem do desenvolvimento de seus filhos, acabam prejudicando, despertando o interesse pelo consumo de drogas lícitas e ilícitas (FERROS, 2003).
Constatamos a importância fundamental da unidade familiar, seja qual for o atendimento que dela se tenha, em qualquer processo de mudança social. Por ela passam as decisões e a maioria dos processos culturais básicos que podem contribuir para mudanças ou enraizar procedimentos.
- PROBLEMA DO PROJETO
O problema do nosso projeto é conhecermos quais os impactos causados pelas drogas no meio familiar com dependentes químicos, e o que acontece com os vínculos na família?
- OBJETIVOS
4.1. GERAL
Diagnosticar o envolvimento dos adolescentes com as drogas e observar as consequências que elas trazem para o meio familiar.
4.2. ESPECÍFICOS
*Compreender os fatores que levam os adolescentes ao uso de drogas;
*Conhecer quais os impactos que as drogas causam na família;
*Conhecer os objetivos da Política Nacional sobre Drogas (PNAD) que se aplica aos usuários.
- REFERENCIAL TEÓRICO
O consumo de drogas é um tema de relevante preocupação no mundo, devido ao número de usuários existentes, no seu impacto sobre famílias e na sociedade. Contudo, utilizamos os seguintes referenciais teóricos abaixo para obter alguns esclarecimentos em nossas pesquisas:
Famílias: redes, laços e políticas públicas. ACOSTA, Ana Rojas; VITALE, Maria Amália Faller (Org.).5ª ed. São Paulo: Cortez/Instituto de Estudos Especiais/PUC-SP, 2010.
Nesta obra, fala da família, tem sido percebida como base estratégica para condução de políticas públicas. No entanto, não pode ser vista apenas como estratégia dessas políticas. Neste sentido, tem-se questionado se essas iniciativas são eficientes e eficazes para o fortalecimento das competências familiares, se respondem às necessidades das próprias famílias atendidas e se contribuem para o processo de inclusão e proteção social desses grupos.
As mudanças no ciclo de vida familiar. CARTER, Betty, MCGOLDRICK, Monica & Colaboradores. 2ª Ed.Editora: ARTMED1995. Nesta obra apresenta uma visão abrangente, rica e bem-conceitualizada da família, conforme ela se movimenta através do ciclo de vida e dirige seu olhar em direção a questões práticas e à variedade de estilos familiares e ciclos de vida, à diversidade cultural, às mudanças nos papéis femininos e nas formas e às estruturas familiares.
Drogas: prevenção e tratamento. JEZIERSKI, Marta Ana, PALMA, Regina H. Blandy Figueiredo. São Paulo, Editora: Cone. Nesta obra atenta sobre o perigo das drogas, que estão atingindo cada vez mais as camadas mais jovens da população e desmistificam as fantasias de felicidade criadas em torno dela, além de falarem de seus efeitos nocivos, das formas de prevenção e caso necessário de tratamento daqueles que já são dependentes.
Legislação e Políticas Públicas sobre Drogas / Brasília, Presidência da República, Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), 2010. Nesta publicação, inclui orientações das políticas legais vigentes no país, mostrando ferramentas indispensáveis para aqueles que estão interessados em conhecer as diretrizes que norteam as ações de governo nas áreas de redução da demanda e da oferta de drogas.
- METODOLOGIA
Nesse trabalho utilizaremos três tipos de pesquisa. Estudo de caso que consiste em uma pesquisa descritiva; investiga um fenômeno contemporâneo dentro de seu contexto real.
A Pesquisa Bibliográfica, essa que abrange a leitura, análise e interpretação de livros, revistas, artigos, documentos, para melhor fundamentar o objetivo do nosso estudo.
E a pesquisa qualitativa é também descritiva, as informações obtidas não podem ser quantificáveis, os dados obtidos são analisados indutivamente, isto é, o pesquisador desenvolve conceitos, ideias e entendimentos a partir de padrões encontrados nos dados, ao invés de coletar dados para comprovar teorias, hipóteses e modelos pré-concebidos.
O texto final será fundamentado nas ideias e concepções de autores como: CARTER e MCGOLDRICK (1995), MACIA ANTÓN (2000), FERROS (2003), DUARTE e MORIHISA (2010), SENAD (2010), SANTOS e FREITAS (2012).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARTER, Betty; MCGOLDRICK, Monica. As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura para a terapia familiar. 2. ed.. Porto
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