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Resumo: A História da chegada de Marlene Laureano à Colônia

Por:   •  4/7/2018  •  2.818 Palavras (12 Páginas)  •  441 Visualizações

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Pelo relato do livro mais de 60 mil pessoas morram entre os muros da colônia, a maioria das pessoas foram internadas a força, mas quase todas não tinham um diagnostico preciso e uma doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, garotas que foram abusadas e engravidaram por seus patrões, esposas confinadas para que seu marido pudesse conviver com amante, pelas fotos tiradas na época e por historias dos sobreviventes que denunciaram o crimes cometidos era algo desumano.

O professor Ivanzir Vieira presenciou uns dos maiores lotes de corpos de mulheres e homens com suas roupas levantadas e pernas abertas algo surreal aos olhos humanos, essas situações se repetia diariamente.

Em Oliveira a instituição foi criada em 1924, como um hospital psiquiátrico, atendia indigentes e mulheres mas mudou seu perfil em 1946, quando passou a receber crianças com qualquer tipo de deficiência física, mental ou ate mesmo rejeitadas pelas famílias o deposito de criança foi o oque mais despertou tristeza no livro.

Elza Maria do Carmo sobrevivente da colônia, foi violentada sexualmente ao 9 nos, em 1976 com mais de 33 crianças foram enviadas para colônia de Barbacena, lá eles passou a dividir com os outros pacientes as condições desagradáveis do hospital.

Maria Auxiliadora foi funcionaria do hospital, passou em 1º lugar no concurso de seu Estado mas pediu demissão meses depois de presenciar tamanha barbaridade, foi apelidada pelas crianças de “ a infermerinha”.

É um choque de realidade o livro, algo cruel que aconteceu em nosso país, uma parte da historia que muitas pessoas não sabem e nunca ouviram falar, nossa historia acobertada.

Resumos dos capítulos VII VIIII IX

VII - Este capítulo destaca a história de Débora e Sueli, filha e mãe separadas pelo hospital. A história se inicia retratando a tentativa de suicídio de Débora, pois, segundo ela, se sentia vazia. Débora então descobre que foi adotada e que sua mãe era uma interna do Colônia, em momento algum se envergonha das condições da mãe e vai atrás dela. Ao chegar no colônia se depara com a notícia de que há um ano sua mãe falecera. Débora ainda assim corre atrás de sua história e de sua mãe, Sueli Rezende.

Documentos são cedidos a ela pelo hospital, a partir daí Débora conhece a história por trás de seu nascimento e então descobre também que, por poucos minutos, aos sete anos, esteve nos braços de sua mãe.

VIII- O capítulo inicia retratando a história de Luizinho, sobrevivente do Colônia internado por timidez, a separação de sua família e o reencontro com sua irmã. Logo após nos mostra a história de Adelino e Nilta, um casal formado no hospital Colônia que foi para além dos muros, é mostrado como s e deu o dia do casamento, como ficaram felizes com a data e o apoio de quem convivia com o casal, em especial a Tânia, a psicóloga que com eles encontrou o maior resquício de humanidade.

IX - Neste capítulo é retratada a história de Geralda, uma mulher cujo quando garota fora estuprada e por isso mandada ao Colônia. Do estupro Geralda engravidou e deu a luz á João Bosco. É contado a chegada de Geralda ao Colônia, seu pavor ao ver tudo ali e o dia em que teve seu filho tomado. Dois anos após sua internação ela foi obrigada a deixar o Colônia para trabalhar, então a partir daí ela pode começar a ver seu filho aos finais de semana e a planejar um futura para os dois, mas ao chegar para buscar seu bebê para então viverem juntos se deparou com a notícia de que ele fora levado para um lugar distante dela. Então é contada a história de João Bosco, onde longe d a mãe viveu em um Patronato e logo após completar a idade máxima para permanecer no loc al, se mudou para FEBEM onde a música o transformou. Permaneceu na FEBEM até seus vinte anos, idade na qual fora aprovado num concurso da polícia mineira. Por uma surpresa causada por seus colegas de trabalho João Bosco revê sua mãe num reencontro emocionante.

Resumos dos capítulos X XI XII

X-Luiz Alfredo em abril de 1961 se deparou com um portão de ferro, juntamente com José Franco ouviram o cadeado sendo aberto se chocaram com cenas horríveis, homens e mulheres sujas em estado lamentável de sobrevivência.

Luiz conseguiu tirar bastantes fotos preto e branco já seu companheiro tentava se recompor pois se encontrava em estado de choque, se depararam com mortos-vivos, mau cheiro, o chefe da redação do jornal ficou muito impressionado com todo o material que sua equipe tinha recolhido.

A colônia foi titulado um inferno, ganhou 5 pagina na revista, tudo parecia se resolver ate aquele momento, mas logo caiu no esquecimento humano e as barbaridades continuaram acontecer.

Felizmente Luiz Alfredo ganhou os negativos daquele horror que tinha presenciado, depois de algum tempo ele foi promovido para ficar em uma grande e renomada equipe de jornalismo, enfrentou vários tipos de dificuldades, com os anos que se passaram varias coisas se passaram e muita coisa ele viveu, ate que se aposentou, mas saiu perdendo.

Tento em mãos os negativos guardados a 7 chaves, ate que teve uma proposta para vende-los para Fundação Municipal da Cultura de Barbacena que logo depois publicou as fotos no livro A COLONIA (2008).

O Psiquiatra José Laerte viu o livro e ficou com cara de susto e disse que precisava ver de perto o que restava do pior capitulo da historia da psiquiatria mineira, com isso ele começou a investigar e saber dos sobreviventes o que realmente aconteceu.

XI- Michel Foucarlt era um das maiores estrelas da intelectualidade francesa, era muito admirado pelos brasileiros, passando algum tempo veio palestrar na PUC, logo depois foi para BH para realizar conferencias nos hospitais psiquiátricos mineiros , percebeu que o louco não tem nenhuma chance de melhoria, pelo conceito dos funcionários os pacientes não são seres humanos.

O psiquiatra Ronaldo Simões Coelho foi se tornando um grande medico, acompanhou o Foucart por todo o período que esteve palestrando em BH.

Depois de algum tempo o hospital a Colônia foi extinto e os Hospital Campus, tudo ocorreu um ano antes de Simões apresentar o projeto a Colônia por varias atrocidades que tinha acontecido naquele lugar, era crueldade planejada, tinha vários pacientes confinados.

Um estudante foi fazer um teste no hospital e logo notou que o lugar não era digno nem de um cadáver, depois de um ano o jovem medico fez uma denuncia para o caseiro, mas ele que foi julgado por acusação de ter

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