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Resenha do livro de Paul Moser - A teoria do conhecimento uma introdução a temática

Por:   •  1/5/2018  •  1.031 Palavras (5 Páginas)  •  765 Visualizações

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do conhecimento, que é analisado em três componentes essenciais: justificação, verdade e crença. Segundo essa análise o conhecimento é propositivo e a crença é verdadeira e justificada, essa definição é chamada de análise tripartite do conhecimento e análise tradicional. Conhecimento propositivo é o conhecimento de que algo é de tal jeito em contraposição ao conhecimento de como fazer algo. A análise tradicional do conhecimento implica que o conhecimento é um espécie de crença. Mas que só a crença não é o suficiente para se ter conhecimento. Aqui entra um outro componente da análise tradicional do conhecimento: a verdade. Logo o conhecimento não é só uma crença, mas uma crença verdadeira, porém o conhecimento não é só uma crença verdadeira, para os filósofos, para que uma crença verdadeira seja um conhecimento, ela precisa de uma justificação, garantia ou prova.

O quarto tópico trata do conhecimento e experiência que diz respeito às fontes do conhecimento, e da importância da experiência sensorial para a aquisição do conhecimento, o texto mostra que não só a experiência sensorial é importante para o conhecimento, mas também o conhecimento empírico. Os epistemólogos usam dois termos para designar os dois tipos de conhecimento: a posteriori para o conhecimento que depende da experiência e a priori para o conhecimento que não depende da experiência. A diferença entre o conhecimento a priori e o conhecimento a posteriori é a diferença na experiência sensível para a justificação das proposições conhecidas.

O último tópico aborda sobre as intuições e teorias e diz que, muitas teorias epistemológicas utilizam-se da intuições comuns acerca da natureza do conhecimento, como por exemplo para chegar a um acordo em torno da ideia de que o conhecimento é uma espécie de crença que também tem como pré-requisitos a verdade e alguma espécie de justificativa. Os epistemólogos valem-se de dessas intuições ou juízos a fim de dar sustentação às suas teorias epistemológicas, mas é preciso cuidado com a confiança depositada nas intuições, pois elas decorrem do senso comum e às vezes precisam ser amparadas por considerações epistemológicas mais gerais e teóricas. O autor conclui o último tópico destacando os motivos pelos quais a teoria do conhecimento merece ser estudada.

O texto, tem uma tem uma linguagem intermediária, não é simples, porém não é tão complexa, o autor buscou mostrar os dois lados das teorias apresentadas, e traz sempre no decorrer da leitura exemplos, alguns facilitam a compreensão, outros não contribuem para o entendimento. Mas, é uma leitura proveitosa.

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