Reflexões sobre 13 textos
Por: SonSolimar • 24/9/2018 • 2.302 Palavras (10 Páginas) • 379 Visualizações
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1.3 A História de Chapeuzinho Vermelho (na versão do lobo)
A história relatada na versão do lobo e contrastada com a versão tradicional, nos faz refletir sobre a necessidade de não defendermos as nossas convicções como verdade única. Antes de emitirmos opiniões sobre determinados assuntos ou mesmo defendermos nossas convicções como verdade, é necessário investigar e contrastar diferentes visões sobre o mesmo tema. Mesmo no contexto escolar, o professor não deve impor as suas convicções sobre os alunos, mas deve instigar nestes a crítica a fim de que sejam formadores de opinião e não meros repetidores de idéias de outros.
1.4 Uma pescaria inesquecível
Ao assumir que “a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO”, a essência da história está na compreensão de que o comportamento ético é comprovado por aquilo que Olavo de Carvalho (2000, p. 41) chama de “atos sem testemunhas”, segundo ele, “[...] a única base possível sobre a qual um homem pode desenvolver uma consciência moral autêntica [...].” A história transmite o mesmo conceito ao considerar que a ética “está em agir corretamente quando ninguém está nos observando.”
Ética e moral deveriam fazer parte da formação educacional do cidadão brasileiro, mas a base principal deve ser a família conforme notamos pela própria história.
1.5 A Folha Amassada
Todo educador deve ter consciência de que a sua função vai além do ensino intelectual, precisa estar preparado para lidar com situações que extrapolam o padrão mas fazem parte do bojo educativo. Uma sala de aula composta por diversos alunos com personalidades distintas, requer tato, empatia e outras habilidades necessárias para gerenciar os mesmos.
Falando sobre a importância do tato no trato educativo, lembro-me da história do neurocirurgião Ben Carson, atual Secretario de Habitação e Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos. Quando criança, seu temperamento era bastante explosivo. Entretanto, a participação ativa da mãe na educação, transformou o filho em um profissional de grande importância para o mundo. Isso mostra que o educador (neste caso, o professor) não deve emitir juízo precipitado ao tratar com alunos de personalidade forte, por trás de um caráter “indomável” pode estar uma excelente pessoa que precisa ser “orientada”. Paciência, mansidão e prudência são valores essenciais que precisam ser desenvolvidos por educadores. A correção é necessária mas existem formas e até momentos para serem feitas ou não.
1.6 A Lição dos Gansos
Quando há unidade de ação com o propósito de alcançar um determinado objetivo, tudo fica mais fácil. Entretanto, esta ação precisa ser primeiramente organizada, cada um cumprindo sua função entendendo que é uma parte importante do todo. No processo educativo a ação conjunta entre a família e a escola é indispensável. O senso comum, coloca sobre a escola a responsabilidade maior da educação, mas é sobre as família que esta função repousa primeiramente, ficando com a escola, o papel de escolarização dos alunos.
Líderes que orientem a formação educativa são fundamentais. Estes devem ser motivados com mensagens de ânimo por aqueles que os seguem e quando já houverem completado a carreira, certamente terão deixado um legado para que outros assumam os seus respectivos lugares.
A atitude dos gansos quando um deles fica doente ou é ferido durante o vôo, também nos permite refletir sobre o altruísmo. Por vezes é necessário abrir mão (ainda que seja temporariamente) de certos direitos ou até mesmo facilidades para ajudar o próximo. Em uma equipe (neste caso a sala de aula), quando um sofre (o aluno) todos deveriam sofrer com ele (principalmente o professor). Esta decisão pode incorrer em “perdas” temporárias, mas nada será mais gratificante do que contribuir para um “ganso voar novamente”. Quanto às “perdas”, novas oportunidades sempre surgirão.
1.7 Assembleia na Carpintaria
Vivemos em uma época na qual o universo digital e midiático propagam respectivamente uma visão de mundo perfeccionista e de valorização altamente estética. Isso torna as pessoas muito críticas, enfatizando os defeitos do outro em detrimento das qualidades. Um jovem da geração Y por exemplo, muitas vezes está mais preocupado com a qualidade de um vídeo do que com o conteúdo do mesmo.
É verdade que a escola reúne alunos com diferentes defeitos, alguns maiores do que outros. Contudo, um bom educador deve saber “explorar” as qualidades dos alunos, estas são especialmente destacadas e potencializadas quando trabalhadas em conjunto. A soma de virtudes facilita o alcance de um determinado objetivo e o grupo valoriza o desempenho indispensável de cada um.
As vezes é necessário também fazer observações sobre os defeitos, desde que a intenção seja contribuir para o crescimento. Estas observações devem ser feitas com sabedoria e somente quando o educador souber como ajudar o aluno. Afinal de contas, é fácil encontrar defeitos, difícil é estar disposto a ajudar a corrigi-lo.
1.8 Colheres de Cabo Comprido
A vida em sociedade requer uma virtude que está além da capacidade de se trabalhar em equipe: a abnegação. O grande desafio não é apenas viver em comunidade, mas antes de pensar em si mesmo, pensar primeiramente no outro. O trabalho em equipe é essencial para a construção de qualquer ambiente social, mas para ser empreendido com êxito deve ser desempenhado por pessoas que estejam dispostas a “alimentar” antes de serem “alimentadas”.
1.9 Faça parte dos 5%
Não sei se a estatística é exatamente esta. É um número difícil de mensurar, uma vez que existem pessoas fazendo a diferença na vida de outros (ou mesmo de outro) sem o nosso conhecimento. Penso ainda assim que estas pessoas sejam a minoria.
O mais importante é sabermos que apesar de em algum momento da nossa trajetória, integrarmos a maioria irrelevante, as oportunidades de compormos a minoria relevante sempre surgirão e o êxito dependerá das nossas decisões. Por esta razão, o educador não deve ser seletivo ao trabalhar em uma classe, exatamente por não saber quais alunos integram ou integrarão os grupos de relevância e irrelevância para a sociedade, além do mais poderíamos dizer com base na história que o educador tem o “poder” de influenciar os alunos a decidirem
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