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Pedagogia

Por:   •  5/2/2018  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  241 Visualizações

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A Lei n. 9394/96, que estabeleceu as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, em seu Artigo 59, determina que os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais, entre outros aspectos: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades, bem como terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências (MELETTI, 2010, p.2).

Priorizando a educação escolar como sendo principal para a formação no processo do sujeito, mas para que isso possa acontecer tem de haver a colaboração das pessoas que estão presentes em seu dia-a-dia pois na escola regular eles terão a chance de conviver com pessoas ditas normais e terão a oportunidade de se aprimorar e isso não aconteceria de uma forma inclusiva se fosse uma escola especial. Por isso Os responsáveis por estas mudanças são os educadores, pedagogos, psicólogos e legisladores devem estimulá-los dentro do programa de ajuda a inclusão, colocando a escola juntamente com a família, e a comunidade para garantir essa transformação.

Todavia, a finalidade da educação inclusiva é acolher a todos sem exceção, especialmente os estudantes que tem algum tipo de deficiência seja ela física ou mental, os superdotados, e os que são discriminados do convívio social.

Enquanto os docentes não modificarem e redimensionarem sua prática profissional para ações mais igualitárias, isto é, não se posicionarem efetivamente como responsáveis pelo ato de educar também alunos com necessidades educacionais especiais, o professor terá diante de si um obstáculo e não um estímulo para aproveitar todas as oportunidades de formação permanente. (BARBOSA, GOMES; 2006 p.8)

Diante de tudo que vem sendo discutido a necessidade de formação do professor para realizar esse trabalho é sem dúvida de suma importância, pois devem ser capacitados para lidar com eles e atendê-los da melhor maneira , tendo que ter formação geral, estando preparados para uma educação para a diversidade em sentido amplo, se tratando de uma sociedade multicultural, sendo capaz de ouvir, prestar atenção ao diferente e respeitá-lo. Porem para muitos professores a educação inclusiva ainda faz parte de uma perspectiva nova, trazendo consigo uma série de angústias e muitas vezes, sentem-se impotentes e acham que são incapazes de lidar com essa nova realidade.

Portanto, Nessa perspectiva, temos o desafio de formar professores que, a partir de diferentes conhecimentos adquiridos, possam interpretar a realidade de que fazem parte com uma postura crítica e construtiva. Apropriando-se de cursos de formação continuada com foco na temática da educação especial e inclusiva, com aquisição de conhecimentos teóricos e práticos, terá base adequada para lidar com a proposta da educação inclusiva, com condições de trabalhar de forma que sua metodologia seja adequada a cada tipo de aluno com qualquer tipo de deficiência seja ela física psíquica ou sensorial.

Pensar na Educação Inclusiva como uma possibilidade de construção de uma sala de aula melhor na qual alunos e professores sintam-se motivados a aprender juntos e respeitados nas suas individualidades, parece que realmente pode vir a ser um progresso na história da educação brasileira. (ARANHA, SILVA; 2005, p.4)

Portanto devemos, conviver, respeitar, tolerar, acolher e aceitar as diferenças, e para que isto aconteça deve ser feito desde criança quanto mais novo melhor ensinado a eles que ser diferente e normal, e em todos os níveis do sistema educacional uma atitude de respeito para com os direitos das pessoas com deficiência. Porque somente desta forma, teremos adultos que valorizam e respeitam a igualdade como um direito básico de todo cidadão e não como algo que precisa ser conquistado.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste trabalho pude observar as grandes dificuldades, pois o trabalho de inclusão não poderá ser finalizado enquanto existir necessidade de aprimoramento tanto das práticas de ensino como também da internalização dos sistemas educacionais.

Pois cada comunidade deve buscar a melhor forma de definir e fazer a sua própria política de inclusão escolar, respeitando sempre as bases históricas, legais, políticas e também econômicas do local onde ela irá efetivar-se.

Porque não há mais tempo para esperar melhores preparos por parte das instituições de ensino, como também dos responsáveis em promover a dignidade humana, buscando com isso os valores éticos para que todos tenham lugar e vez nos demais segmentos da sociedade.

Pois tanto a escola como a sociedade de um modo geral são responsáveis pela inclusão, sendo necessário fazer valer os direitos adquiridos pelos portadores de deficiência aceitando como eles são dando lhes oportunidade para que se sintam valorizados e integrados na sociedade só assim conseguiremos uma sociedade inclusiva.

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REFERÊNCIAS

ARANHA, M.S. SILVA S.C. Interação entre professora e alunos em salas de aula com proposta pedagógica de educação inclusiva. Revista Brasileira de Educação Especial, v.11, n.3, p.4, 2005.

BRASIL, Congresso Nacional. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União n. 248, de 23/12/96 – Seção I, p. 27833. Brasília,

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