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Pedagogia 1º Semestre Unopar A Historia da Minha Educação

Por:   •  19/4/2018  •  2.862 Palavras (12 Páginas)  •  372 Visualizações

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Em casa, meus pais não conversavam sobre política na minha frente, ou talvez não conversassem entre eles sobre isso. O fato é que, quando passei a entender um pouco mais, compreendi que fui uma analfabeta política durante muito tempo.

Fui representante de turma algumas vezes. Depois que a minha mãe não pode me acompanhar mais na escola, ela sumiu do convívio escolar. Até mesmo as reuniões de pais e mestres ela deixou de frequentar. Ela me dizia que já sabia o que se iria conversar. Então, não perderia seu tempo. Acho que desde aquela época compreendia que precisava ser responsável por mim mesma. Pensando melhor agora, enquanto escrevo, precisei criar artifícios para demonstrar que poderia ser tão desenvolta que, de fato, não necessitasse de uma mãe ou um pai o tempo todo na escola respondendo por mim.

Em 1995, com treze anos, perdi meu pai, desse momento, prefiro não entrar em detalhes, pois me dói como se fosse ontem.

A adolescência chegou como um furacão. Aos quatorze anos, a puberdade começava a aflorar e junto com ela o interesse por assuntos, pessoas, lugares e situações antes não percebidas por mim.

Foi na escola que tive acesso a notícias sobre um mundo que não me fora apresentado abertamente. Experimentei “matar aula” e ficar passeando pelo Centro da Cidade, enfim... onde pude transgredir.

Nesse período da vida o ambiente escolar era o meu maior e melhor refúgio durante o dia. Somente lá me sentia em casa. Era o único lugar de referência da minha infância, do meu passado. Enquanto terminava o primeiro ano, ficava quase todas as tardes na escola. No ano seguinte, as tardes eram preenchidas também nos pátios escolares. Foi nesta época que assumi lideranças de turmas – fui representante da sala por dois anos – envolvi-me com a organização das celebrações na escola, comissão de formatura e passei a ter o apreço da coordenação e professores que em minha família estava me faltando.

Finalizando o terceiro ano, fiquei dos dezoito aos vinte e sete anos sem estudar. No ano de 2007 me casei, e em 2009 ingressei no curso técnico de Segurança do Trabalho, apenas por achar o piso salarial satisfatório aos meus anseios daquela época. Quando conclui o curso, a empresa onde eu trabalhava me promoveu, e passei a ganhar aquele salário que tanto me atraia, desisti então de ingressar na área de segurança.

Passaram-se mais dois anos, e minha filha nasceu. A maternidade me fez menos materialista, e o meu desejo de me dedicar mais à minha filha e menos ao trabalho aumentava a cada dia. Ainda trabalhei por mais dois anos, e decidi sair da empresa.

2. As expectativas quanto á passagem do Ensino Médio para a Educação Superior no Curso de Pedagogia

Infelizmente, as condições financeiras, me impediam de viver apenas como mãe e dona de casa. Eu precisava voltar a trabalhar para ajudar nas despesas de casa, porém, não queria mais fazer o que fiz por doze anos, na verdade nunca fui feliz em minha profissão, vivi aprisionada em um ótimo salário e bons prêmios, mas nunca senti prazer no que fazia.

Comecei a usar um hobby de adolescência para ganhar algum dinheiro. Com o saldo da minha rescisão de contrato, comprei alguns equipamentos e materiais, e montei na garagem da minha casa um salão de manicure (onde ainda atendo), apesar de me ajudar muito, é algo muito instável, e apesar de gostar muito de fazer unhas, é algo que quero como hobby apenas, daí então veio a decisão por uma nova profissão.

Foi quando me lembrei do que minha mãe me dizia, desde eu muito pequena, para sempre que escolher fazer uma coisa fazê-la bem feito, e só se faz bem feito o que se faz com prazer! Refletindo sobre isso, foi quando percebi que a profissão que iria me garantir um futuro de quem “tinha vencido na vida” seria a profissão em que eu pudesse ser feliz (segundo o raciocínio da minha mãe).

Então, estava decidida, iria prestar o vestibular para pedagogia, levando em consideração que sempre gostei do contato com crianças, adoro fazer trabalhos manuais, brincadeiras lúdicas, etc.

No mesmo momento que tomei essa decisão, vários fatores contribuíram para que eu tivesse certeza de que era esse o caminho a seguir.

Aqui mesmo no salão, fazendo as unhas de uma amiga de infância, comentei sobre o desejo de prestar vestibular, e ela me disse que só não prestava porque queria uma companhia para incentivar, então combinamos: vamos juntas.

Assim que ela virou as costas, pensei: Meu Deus, falei com tanta convicção, mas nem sei se vou ter como pagar a faculdade!!

Dias depois, atendendo uma outra cliente, conversávamos a respeito da minha vontade de voltar à estudar, e rumar para uma nova profissão.

Helena (a cliente) já estava no quarto semestre de Serviço Social, e me falou sobre o processo de Graduação à distância, me explicou que os valores dos cursos eram acessíveis, e que eu deveria sim fazer a prova.

Assim que ela foi embora, a ansiedade começou a palpitar no meu coração, que parecia que ia sair pela boa, lembrei-me de uma amiga que comentara há algum tempo atrás sobre o Educamais, entrei no site, fiz a inscrição e em minutos a resposta veio, trinta por cento de desconto garantido, já ia ajudar e muito.

Horas depois Helena me manda uma mensagem me dizendo que havia ido até o Polo e me indicado, assim ficaria isenta da taxa para fazer a prova.

Pronto: Não tinha mais pretextos, não tinha mais dúvidas.

No dia seguinte fiz minha inscrição, três dias depois fiz a prova: Aprovada.

Confesso que ainda me sinto um tanto quanto perdida, mas acredito que o primeiro semestre será um período de adaptação, e devagar tudo vai se encaixar.

Parece bastante óbvio, mas o professor de modo geral necessita ser conhecedor da disciplina que se propõe a dialogar com os alunos. O comprometimento em ensinar, é indispensável, para explicação da matéria todas as vezes que surgi alguma dúvida. Este professor explica com clareza a matéria, de forma objetiva, sem humilhar o aluno quando este faz perguntas em sala de aula, um bom professor não se faz somente pelos diplomas, devem ter didática para atrair os alunos. O professor em especial sabe muito bem como fazer uma aula ser boa em conteúdo, fazendo com que os alunos tenham vontade de participar.

É comunicativo, interage com os alunos

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